Que ninguém se iluda, pois o Real Garcilaso não será excluído da Libertadores como pede o Cruzeiro.
Se brasileiros, marginais corinthianos, saíram de São Paulo e foram à Bolívia matar o jovem Kevin Douglas Beltrán Espada, no estádio em Oruro, e o Corinthians não foi excluído, não seria justa tamanha punição ao time peruano.
Sem falar que o governo brasileiro entrou de sola na defesa dos marginais, que de volta ao Brasil, alguns deles cometeram novos crimes e foram presos novamente em São Paulo.
Ontem, a Folha de S. Paulo publicou o que pensa o presidente da Conmebol:
* “Racismo”
Chefe da Conmebol diz não ter como segurar torcedor
Eugenio Figueredo repudiou o caso de racismo contra o volante Tinga, do Cruzeiro, na semana passada, no Peru, mas ressaltou as dificuldades em conter os torcedores. “Nesse caso específico, não foi de jogadores. Foi um ato racista de torcedores. Não temos como segurar torcedores”, disse.
A Uefa (entidade que comanda o futebol europeu) anunciou ontem punições ao CSKA Moscou, da Rússia, ao Apollon Limassol, do Chipre, e à seleção sub-21 da Sérvia por atos racistas da torcida.
Os times vão jogar uma partida válida por competição europeia com portões totalmente ou parcialmente fechados.
O CSKA foi quem recebeu a pena mais pesada por ser reincidente. A equipe terá de pegar multa de 1 50 mil (R$ 165 mil) e atuar um jogo como mandante sem público.
—
No frigir dos ovos deve dar aquilo que a Conmebol mais gosta: uma boa multa, dinheiro nos cofres e não se fala mais nisso.
» Comentar