O Atlético até que fez um bom primeiro tempo; desperdiçou boas oportunidades, mas pagou pela fragilidade do Pedro Botelho e como diria o Nelson Rodrigues, pelo “Sobrenatural de Almeida” que entrou em campo e traiu o Victor aos 38 minutos no chute do meio da rua do Flores. Um frango em plena quarta-feira de cinzas! Aos 43 o Colo-Colo poderia ter chegado ao segundo gol, quando o Suazo entrou nas costas do Botelho e chutou no travessão.
No segundo tempo o Colo-Colo fez prevalecer a condição de jogar em casa, além de se aproveitar da desarrumação total do time do Atlético, que afoito, não conseguiu levar real perigo ao goleiro Vilar. Aos 19 minutos Levir Culpi fez uma mexida arriscada ao tirar Rafael Carioca e colocar Dodô. Aos 21 o Colo-Colo chegou ao segundo gol, em contra ataque pela esquerda, aproveitando avanço sem cobertura do Patric. Bola bem cruzada nas costas do Jemerson e a cabeçada certeira do Paredes. Aos 31 Levir tirou Jô, que teve apenas alguns lampejos do atacante que já foi durante o jogo, para colocar Cesinha, que pouco acrescentou.
Aos 40 Victor fez uma grande defesa evitando o terceiro gol, em chute do Valdés que se aproveitou de bobeira do Pedro Botelho. Levir Culpi teve paciência demais com Maicosuel, que ficou em campo o tempo todo, jogando nada. Um mau começo, em função dos próprios erros. Nada a reclamar da arbitragem do argentino Mauro Vigliano, que deu cartão amarelo para Rafael Carioca, Jemerson e Leonardo Silva.
Foto: Super FC
Agora o clássico contra o América pelo Campeonato Mineiro e na quarta-feira contra o Atlas, do México, no Independência.
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