Eu tinha uma esperança danada que este trio acabasse com este e outros atrasos do futebol mineiro: árbitros de outros estados para apitar os nossos clássicos, fim de torcida única no Mineirão e Independência e outras coisas mais.
Castellar Neto (esquerda) e Daniel Nepomuceno (direita) são jovens e competentes advogados, contemporizadores e adeptos do diálogo como a melhor forma de resolver problemas. Gilvan de Pinho Tavares, além destes mesmos predicados, é mais experiente e conhece há muito mais tempo os bastidores do futebol.
Entretanto, os três também são habilidosos no jogo de palavras e quando não querem alguma coisa põem em prática mais esta virtude.
Sou obrigado a concordar e lembrar, mais uma vez, um ensinamento do Ricardo Raso, brilhante engenheiro e um dos melhores presidentes que a ADEMG já teve: “Quando Atlético e Cruzeiro querem, tudo acontece no futebol mineiro; quando um não quer, nada acontece!”.
E o assunto vira notícia na imprensa nacional, como nestas notas da coluna Painel FC da Folha de S. Paulo:
* “Cada um… A diretoria do Atlético-MG decidiu não se opor à proposta do Cruzeiro de que os árbitros das semifinais do estadual sejam de fora do Minas Gerais.
…cada um. O presidente atleticano, Daniel Nepomuceno, se diz tranquilo sobre a proposta do clube rival. “Eu não me oporia se a arbitragem fosse mineira. Acho que este campeonato foi de alto nível no apito. Mas, uma vez que o pedido foi feito, tudo bem”, afirma o cartola.”
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