André Vargas faz o gesto de apoio ao José Genuíno na cara do Joaquim Barbosa, num “desagravo” aos condenados do “mensalão”.
Ricardo Teixeira se arrependeu de não ter seguido os conselhos de um ex-dirigente de futebol e se tornado deputado federal, pois assim teria imunidade e seria quase impossível ir parar na cadeia. Quando o bicho começou a pegar para o lado dele, passou o trono da CBF para o José Maria Marin e foi morar em Boca Raton, na Flórida. De vez em quando, quando os advogados dele recomendam, aparece no Brasil e volta rápido para a boa vida lá.
Mas vamos à principal notícia político/policial de hoje, que está na imprensa nacional, este trecho de um portal do Paraná: “… além de André Vargas (ex-PT) também foram presos o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), o irmão de André Vargas, Leoon Vargas, Pedro Correia, que já cumpre prisão pelo mensalão do PT, Ivan Mernon da Silva Torres, Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo e Ricardo Hoffmann, que é diretor de uma agência de publicidade. Todos os presos serão trazidos para a superintendência da Polícia Federal, em Curitiba…”
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Para combater pra valer a corrupção e começar a moralizar o país o ideal seria acabar com a imunidade parlamentar. Foi só estes três ficarem sem mandato que a polícia e a justiça puseram as mãos neles.
E imaginar que este André Vargas é o mesmo que fez o gesto de apoio ao José Genuíno na cara do Joaquim Barbosa, num “desagravo” aos condenados do “mensalão”.
Veja a cara de santo deste Pedro Correia.
O Luiz Argôlo mostra que em qualquer idade e em qualquer partido, mete-se a mão em dinheiro público.
Interessante é que a voz do delegado da Polícia Federal, Márcio Adriano Anselmo (foto) é idêntica à do atacante Carlos, do Atlético. E igualmente competente e corajoso.
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