A imprensa chilena dá pouca ou nenhuma atenção ao que acontece no Brasil. Nos jornais, raramente se vê alguma coisa da nossa política ou futebol. Nas TVs, pode se ver o resumo da rodada do campeonato argentino, com o compacto de todos os jogos. Do Uruguai, idem. Às 6h30 um dos canais mostrou a decisão entre Nacional x Peñarol, 2 a 2, que vai parar nos tribunais, já que a torcida do Peñarol invadiu o gramado no fim da partida.
Zapeando os canais, vi na BBC de Londres, que morreu Zito, um dos grandes nomes que ajudaram o Brasil a ser campeão do mundo em 1958 na Suécia, e aqui no Chile, em 1962. Até este instante, 8h10, nem a CNN Chile, que noticia tudo sobre os países da América Latina, deu nada.
Zito foi grande, dentro e fora de campo. No Globoesporte.com um resumo da história dele e ótimas entrevistas ao Sportv.
Confira:
* … “Morreu neste domingo um dos maiores volantes da história do Santos e da seleção brasileira. Aos 82 anos, José Ely de Miranda, conhecido como Zito, faleceu na cidade de Santos, onde vivia. O velório será realizado nesta segunda-feira, das 8h às 13h, no Memorial Necrópole Ecumênico no Marapé, em Santos. Depois, o corpo segue para Roseira, no interior de São Paulo, cidade natal do ex-jogador.
A causa não foi informada, mas em 2014 ele chegou a ficar 34 dias internado na Santa Casa da Misericórdia por um Acidente Vascular Cerebral (AVC), recebendo alta no mês de agosto. Por isso, recebia cuidados em casa e necessitava de enfermeiros em tempo integral.
Pelo Santos, onde atuou entre 1952 e 1967, jogou junto de Pelé, Pepe, Coutinho & Cia., sendo bicampeão mundial em 1962 e 1963.
Venceu também a Taça Libertadores nos mesmos anos, a Taça Brasil (61, 62, 63, 64 e 65), o Rio-São Paulo (59, 62 e 64) e o Paulistão (55, 56, 58, 60, 61, 62, 64, 65, 67). Ao todo, foram 727 jogos e 57 gols.
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