Duas cervejas dividem as preferências chilenas: a escudo, mais forte, e a Crystal, mais famosa e mais aguada.

Essa é a primeira Copa América na qual não se vende cerveja nos estádios. O governo chileno criou um programa chamado “Estádio Seguro” de prevenção à violência que prevê, dentre outras coisas, a proibição de venda de bebidas alcóolicas. Sintomaticamente, não há nenhuma cerveja como patrocinadora oficial da disputa. Diferente da Copa do Mundo, onde a Budweiser é uma das que mais põem dinheiro. A FIFA pressionou o governo brasileiro e exigiu que a lei fosse relaxada para que a Bud e a Brahma (do mesmo dono), fossem vendidas em nossos estádios ano passado.

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Uma das muitas polêmicas que tomam conta do Chile no momento é a inédita não adoção do horário de inverno pelo governo, prevendo que a economia de energia seria maior. Gol contra: o número de ocorrências policiais aumentou em função de o dia só clarear por volta das 8h30, gerando insegurança na população. Além do mais, novos estudos constaram que não haverá nenhum ganho na economia. O governo admite voltar atrás, porém, só poderá adotar o horário de inverno novamente em 2017.

Todo dia é dia de protesto em Santiago, nas avenidas principais e nos quarteirões fechados, para todos os gostos: contra a reforma do ensino, dos funcionários do transporte público ou contra o sistema bancário, como este no Paseo Huérfanos.