Senhoras e senhores,
dentro de campo o futebol brasileiro anda em baixa, principalmente a seleção, mas a situação é muito pior fora das quatro linhas. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, continua com medo de sair do país e ser preso. Depois da ausência no Chile, na Copa América, não foi à reunião da FIFA ontem, na Suiça, e nem irá à Rússia neste fim de semana para o sorteio dos jogos da eliminatórias de 2018.
Mas há coisas tão ruins ou piores que isso. Os tribunais de justiça desportiva, que nem deveriam existir da forma que são, continuam dando péssimos exemplos país afora. Ontem o circo foi no TJD da Federação paulista, no julgamento do Dudu, do Palmeiras. Veja, nesta reportagem do portal Terra, o comportamento de um dos auditores:
* “Julgamento de Dudu tem machismo e “cornetada” em Thiago Heleno”
O julgamento do recurso do meia-atacante Dudu não teve nem o jogador e nem mesmo o advogado do Palmeiras como destaque. Wladimir Cassani, um dos auditores presentes, chamou a atenção de todos ao insinuar que mulheres não entendem de futebol , atacar o jornalista Juca Kfouri e até mesmo “cornetar” a passagem do zagueiro Thiago Heleno pelo clube alviverde.
Mas essa não foi a única fala polêmica do auditor. O Palmeiras usou um lance do zagueiro Thiago Heleno, que empurrou o árbitro quando jogava pelo Figueirense , na defesa. Após comentar o lance, o jurista fez um adendo: “eu não sei como o Palmeiras contratou esse jogador”.
A crítica tem uma explicação. O auditor é palmeirense declarado. Ele votou pela mudança do artigo em qual Dudu seria enquadrado, o que liberaria o jogador a atuar normalmente em 2015. Cassani disse que o voto não foi influenciado pelo fato de ter envolvido o clube de coração.
» Comentar