O Atlético pressionou muito no começo da partida, até os 20 minutos, quando parecia que o gol fosse sair a qualquer momento. Mas Grêmio foi se ajeitando em campo e daí a pouco parecia que o Galo jogava com apenas 10 jogadores. Guilherme não armava, não atacava, não defendia e ainda errava passes. Levir Culpi parecia não enxergar que além de um a menos, o técnico Roger, do Grêmio, mandava o time jogar sempre nas costas do Marcos Rocha, uma das armas da ofensiva atleticana. E na única vez que faltou cobertura para o lateral o contra ataque gaúcho funcionou, aos 41 minutos, numa trama perfeita de Douglas com Giuliano. E ao contrário do Erik, do Goiás, Douglas não entregou a bola para o Victor. Soltou um foguete que passou debaixo das pernas do goleiro.
No segundo tempo era esperado que o time voltasse com Luan, no lugar do Guilherme, mas Levir insistiu com a mesma formação até tomar o segundo gol, em outro contra ataque, quando Luan recebeu do Giuliano e chutou forte. Dessa vez a bola passou debaixo das pernas do Jemerson. Aos 14, finalmente Levir resolveu mexer e tirou Leandro Donizete para a entrada do Luan que estava aflito para entrar. O time melhorou muito e passou a jogar com a intensidade e objetividade de antes, com Dátolo crescendo e tabelando principalmente com o Luan.
Mas só aos 25 o time cresceu pra valer quando Levir se conscientizou que não dava mais para jogar com um a menos e tirou Guilherme, colocando Dodô. Pratto, isolado, sem receber bolas até então, recebeu uma bola e deu o primeiro chute ao gol, aos 34 minutos. O Grêmio passou a sofrer um bombardeio impressionante, mas resistiu bem e conseguiu a segunda vitória consecutiva, animadora: 5 a 0 no Inter e 2 x 0 no até então líder do campeonato, fora de casa. Entrou na briga pelo título.
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