Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

O aperto dos maiores contra os menores e os mistérios nem tão misteriosos do futebol

* Este post também é uma homenagem a Nelinho, o melhor lateral que vi jogar e uma das melhores pessoas que conheci no mundo do futebol.

* * *

Quem gosta de futebol não pode esquentar a cabeça sob o risco de “furar a fila” e morrer antes da hora. Trata-se de uma “ciência inexata” na qual razão é coisa rara, incontáveis fatores influenciam em um resultado, sobram mistérios e ainda há o fator arbitragem. Exatamente por isso, mexe com o sentimento de milhões mundo afora e movimenta bilhões.

Toda essa xaropada em forma de filosofia resultante de uma meia ressaca de sexta-feira cedo para chamar a atenção para os resultados de ontem pela Copa do Brasil e sugerir calma e paciência a todos os senhores, especialmente aos mais exaltados em função dos maus resultados dos seus times, com destaque para atleticanos e cruzeirenses.

Vejam o início do noticiário de um jornal paulista a derrota do São Paulo para o Ceará no Morumbi: …“ O Ceará, lanterna da série B, se fechou na defesa e apostou nos contra-ataques e nas bolas paradas. E foi justamente em escanteio pela direita que Wellington Carvalho desviou na primeira trave e Rafael Costa empurrou para a rede, aos 17 minutos. O segundo gol cearense foi marcado novamente por Rafael Costa, aos 20 minutos da etapa complementar, em cobrança de pênalti sofrido por Fabinho…”

Sim, senhoras e senhores, depois de tomar de três do claudicante Goiás, também no Morumbi, pelo Brasileiro, o São Paulo, de um dos elencos mais caros da América do Sul, perdeu para o moribundo Ceará que despenca para a Série C. E o Fluminense? Com Ronaldinho, Fred e cia. só conseguiu fazer 2 a 1 no bravo Payssandu aos 48 do segundo tempo em pleno Maracanã!

Mas o futebol é desse jeito mesmo e olhem a “coincidência” com os gols que o Atlético anda tomando: contra ataques!

E nenhum atleticano tem que se conformar com isso e dizer “tá vendo, aquele empate com o Goiás foi até bom no Serra Dourada!” Coisa nenhuma. Cada um com os seus problemas e os concorrentes que se explodam!

O Galo precisa corrigir seus erros e não pode perder pontos preciosos como anda perdendo, principalmente para a turma da prateleira de baixo. E é preciso frieza nas avaliações: Marcos Rocha voltou a ser a “Geni” para muitos alvinegros, que se esquecem da falta que ele fez quando ficou um tempão afastado por contusão. E absurdo dos absurdos, tem atleticano com saudade do Patric!!!! Cruz credo! Com todo o respeito aos queridos e queridas comentaristas do blog que estão com saudades do Patric, peço que forcem a memória e comparem novamente.

Gosto de recorrer ao passado que presenciei em minha vida de repórter para errar menos em minhas avaliações e conclusões. Me lembro do Nelinho, que saiu escorraçado do Cruzeiro, quando o grande e saudoso presidente Felício Brandi, até então maior dirigente do futebol brasileiro, caiu na onda de grande parte da imprensa, principalmente da ala cruzeirense, e se desfez do lateral. E o negociou com quem? Com o Atlético, na primeira grande rasteira que o então emergente comandante do Galo, Elias Kalil dava no arquirival. E ali começava a derrocada do Felício e a ascensão do pai do Alexandre, como o maior presidente da história do Atlético e na época, do Brasil.

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Piazza à esquerda de Raul; e Zé Carlos, agachado, terceiro à direita, seguravam a barra do Nelinho neste time fantástico do Cruzeiro.

 

Nelinho jogou demais no Atlético, retornou à seleção brasileira e foi importantíssimo no hexacampeonato mineiro, marca até hoje nunca superada. Mas todo treinador que o comandou no Galo sabia que ele era mais um atacante e não marcador de atacantes. Todos os adversários tentavam explorar as avançadas do Nelinho, mas todos os técnicos do Atlético sabiam disso e escalavam beques ou volantes para tomar conta das costas dele. Os que já passaram dos 40 anos de idade vão se lembrar da expressão que era usada por repórteres e comentaristas que chamavam o ponta direita Catatau, de “Secretário” do Nelinho. O meu conterrâneo Catatau tinha fôlego gigante e além de ponta direita fazia as vezes de lateral marcador, voltando para evitar que o time tomasse gols nas costas do Nelinho. E muitas vezes os adversários faziam gol por ali, mas a relação custo/benefício era vantajosa para o Galo.

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À esquerda Catatau, agachado ao lado do Heleno. Dois famosos “secretários” do Nelinho.

 

Aí alguém pode questionar: porque os treinadores do Cruzeiro da época não davam essa condição ao Nelinho, e porque o Levir Culpi não faz isso hoje?

Simples companheiros e companheiras: não tinham jogadores no elenco como um Catatau, que foi o mais famoso e eficiente “secretário” que o Nelinho teve. O Cruzeiro de então tinha um dos piores elencos da história dele.

Levir Culpi ainda não conseguiu descobrir alguém ou a fórmula para ajudar o Marcos Rocha.

É o que eu penso, mas também posso estar errado, certo?

 

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Nelinho à esquerda, em pé, na Copa da Alemanha em 1974.

 

Detalhe importante: Nelinho foi o melhor lateral que vi jogar no mundo, incomparável. Não estou comparando o Marcos Rocha, que é um bom jogador, com ele. Comparo as situações e alerto para a injustiça à qual o atual titular da lateral direita do Galo está sendo submetido.


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Comentários:
32
  • Carlos Santana disse:

    Nelinho foi o melhor sem sombras dúvidas,me lembro da estreia dele contra o cruzeiro, a imprensa badalando que nos treinos da toca o então jovem Edu Lima de 17 anos acabava com ele, veio o jogo e o que se viu foi um show do velho lateral, me lembro de um drible de corpo em que o edu caiu, e na experiencia foi dominando o garoto, depois fez história.

  • Frederico disse:

    Chico essa história do Nelinho me esclareceu o porque o time vai mal e a vaia é pro lateral.
    Pergunto aos amigos cruzeirenses se é assim do outro lado.

  • carlos disse:

    A torcida ser passional é compreensível. Difícil é entender como os dirigentes e técnicos caem nesta falácia. Me permita criticar a imprensa de um modo geral Chico, pois sei que você não faz parte desta linha de trabalho. Percebo que nos últimos anos a maioria dos jornalistas querem escalar os times mineiros e fomentam esta passionalidade do torcedor. O maior exemplo disto foi a insistência da maioria dos seus colegas em elevar o status de um jogador mediano como o Guilherme a semi-deus do futebol. O torcedor cai igual a um patinho. E os treinadores também, pois as pressões são enormes. Além do imediatismo que reina no esporte. Mais uma vez escuto palavras sensatas suas. Parabéns!

  • clauber disse:

    Bons tempos esse do Galo, que lembremos sempre dessa nossa história, afinal temos o mesmo nome, as mesmas cores desde 1908, grandes jogadores já passaram por aqui e todos contribuíram para a história do CAM. Que continuemos eterno, pois como diz o nosso hino: “O nosso time é imortal.”

    Olha o time dessa foto e também a torcida dessa foto. Outros tempos, onde iamos para o ver o Galo e também comer um churrasquinhou, ou tropeiro e tomar aquela cervejinha básica.

    Vamos Pra cima deles Galo.

  • julio cesar disse:

    Então, se Marcos Rocha não marca (ou não quer, porque a jogada estava toda cantada e ele não antecipou porque não quis, ou porque é burro) e “seo” Levir não encontrou a forma de faze-lo jogar, pra que escalar o cara ? A verdade é que ele não quer jogar ! A quanto tempo ele não vai a linha de fundo ?
    Guilherme tambem não ! Esta com medo de nova contusão e piorar sua situação no mercado da bola.

    • edson dias disse:

      Pelo amor de Deus, caro Júlio César…

      Marcos Rocha não vai à linha de fundo como antes porque é nítido que o cara ainda não se recuperou fisicamente. Lembremo-nos que ele praticamente não jogou esse ano por conta das duas lesões que teve, e que a volta da primeira contra o Inter, na Libertadores e no Horto, foi um erro grave do Levir. Volta completamente precipitada…

      No mais, concordo com o Chico. Por mais que o Patric tenha ido bem nos últimos jogos que jogou – porque antes também estava uma draga, Patric está mil anos luz atrás do Marcos Rocha. Não tem termo de comparação.

      O problema do Atlético não é exatamente o Marcos Rocha: desde o jogo contra o São Paulo, cujo placar foi extremamente enganoso, a defesa se desajustou, fazendo uma linha que não pode ser chamada de burra, de tão imbecil que é.

      Está muito fácil pegar o Atlético com as calças na mão nos contra-ataques. A todo momento, vemos nossos dois zagueiros e nossos dois laterais alinhadinhos. Considerando que não há sobra, que Rocha está mal na parte física, e que Léo Silva não é mais nenhum garoto, se esse problema não for corrigido rapidamente corremos o risco de não disputar nem vaga pra Libertadores. Foi com essa bobagem que perdemos a liderança. Muito mais por isso que pelos erros de arbitragem.

  • Marcelo Mineiro disse:

    Na minha opinião quem deveria fazer a cobertura do Marcos Rocha e Douglas Santos são os volantes e não os zagueiros.Gostaria de saber porque Nelinho foi escorraçado do Cruzeiro,alguém poderia me responder?.

  • audisio disse:

    Levir Culpi chegou ao Atlético em 1994, para colocar moral na selegalo. Renato Gaúcho e sua gang estavam incontroláveis. Conseguiu levar o time da repescagem para a semifinal da temporada. Daí alavancou uma certa moral e fez sua carreira como técnico em grande parte alternando entre os dois grandes de Minas. Foi também o treinador do Palmeiras quando este caiu para segunda divisão.
    Ganhou alguns campeonatos regionais e duas copas do Brasil e o brasileiro da segunda divisão com o Atlético seguindo no ano seguinte, 2007, para o Japão onde trabalhou até o final de 2013, retornando novamente ao Atlético.
    Às vezes a frase “O time está com a cara do treinador” é mal interpretada. O que eu entendo deste ditame é que cada treinador com o tempo vai passando suas características, métodos e filosofia para seus comandados e isso é refletido no campo.
    Cada treinador possui suas características boas e más.
    Os times do Celso Roth invariavelmente times de muita determinação para se defender. Celso é ótimo para montar esquemas defensivos armando várias linhas e escolhendo jogadores com características de matar jogadas e se defender mais do que ofensivas, para roubar a bola e partir em contra ataques com dois velocistas. O problema é que desequilibrados na sua essência os times de Roth tem enormes problemas para criação e para agredir os adversários.
    Assim vão se definindo os perfis dos técnicos e seus atributos negativos e positivos desenhando suas personalidades.
    Mencionei o exemplo para perguntar qual é o perfil do Levir Culpi?
    Levir é organizado, Percebeu durante os anos que vale a pena atacar e não faz parte do grupo dos retranqueiros brasileiros uma espécie em extinção. Casa Grande comentou sobre Levir Culpi que ele mudou em algum momento e passou de um defensivista para um técnico que prioriza o ataque.
    O grande problema do Levir é nos passa a impressão de que ao encontrar a formação ideal da equipe e que a manterá, sempre passa do ponto e se perde, continuando mexendo na equipe até esta perder a consistência, confiança e o momento.
    Levir é como um cientista que encontra a fórmula perfeita, mas de alguma maneira se esquece de anota-la e passa o resto da vida tentando refaze-la sem conseguir.
    Em algum momento ele passa do ponto. Sua teimosia em insistir com táticas e jogadores e métodos errados leva seus times a perdas fatais. A insegurança chega aos jogadores porque se mexe demais no time. Seu método de substituições e sua lógica são trágicos para o time que deseja o campeonato.
    Por que esperar sistematicamente até os 20 minutos do segundo tempo, a menos que o time esteja perdendo para alterar uma situação que todos percebem que não funcionará?
    Por que mudar constantemente jogadores de posição mesmo que estes não produzam satisfatoriamente?
    Por que quase todos os gols que o time toma são principalmente pelo lado direito e todos os adversários sabem disso e exploram com sucesso e nada muda?
    Por que disse que o time seria um time de um só volante de marcação participou em programas em Rede Nacional pousar de técnico revolucionário e pouco depois retorna com os dois volantes?
    Não que tenha preferencia por um ou outro esquema, o importante é que o treinador tome uma decisão segundo suas convicções e assuma.
    Não que o Levir esteja fazendo um péssimo trabalho dirigindo o time. Acho que esta sim, fazendo um bom trabalho, só que não suficiente para ganhar o campeonato e esta e questão! Levir poderia aprimorando alguns conceitos melhorar alguns calos de sua personalidade e terminar sua carreira como um dos grandes da historia.
    Quando Cuca treinou o Atlético ele tinha a matriz do sistema na sua cabeça. Encaixava os jogadores no seu imaginário de equipe e conseguiu livrar o Atlético da degola com 80% de chances do rebaixamento com os mesmos jogadores que todos davam como farrapos herdados de um Dorival Junior cabisbaixo e entregue.
    Olhem o Roger no Grêmio! Os mesmos jogadores que o ultrapassado Felipão praticamente destinava para a segunda divisão transformaram-se em uma das equipes favoritas ao campeonato.
    Talvez por isso que Cuca seja o treinador mais virtuoso na montagem de elencos.
    Durante sua fantástica passagem pelo Galo não vi o Cuca alterar nem uma vez seu esquema de jogo. Sua firmeza e sua personalidade marcante deram a confiança que o time necessitava para romper os obstáculos e levantar a Taça Libertadores para o Galo.

    • carlos disse:

      Perfeita análise Audisio. Levir insiste em mexer no que está dando certo. Acho que no fundo pensa em fazer uma modificação surpresa para elevá-lo ao status de gênio. Sua vaidade é enorme. Sua carreira foi pautada por modificar seus times no melhor momento deles.

  • Cesar disse:

    Todo mundo que vive o futebol, imprensa torcedor, etc… são passionais.
    Estes dias teve uma cara de pau no blog que lamentou a ida do Serginho pra o Vasco. Hoje todos querem o Patric na lateral que quando jogava todo mundo queria fora do Time.
    Tem um jogador fantástico que deixou recentemente o Galo, e é hoje o grande responsável pela queda de produção do time na boca dos torcedores e parte da imprensa, “Maicosuel”. Toda vez que essa cara entrava em campo do dia seguinte no blog era uma enxurrada de comentários dizendo o que essa cara tava fazendo no Galo, pau na diretoria que havia contratado, fez duas boas partidas antes de sair e agora é para todo mundo isso que eu escrevi acima. Portanto chico viver e analisar o futebol é a coisa mais simples que tem, tanto para Imprensa e torcedor, ganhou tudo que está sendo feito está correto, perdeu tudo que está sendo feito está errado.

  • Silvio Torres disse:

    Ok, mas o único probleminha do galo em comparação com os outros são 44 anos de fila no brasileiro. Acho que isso muda toda análise que for feita.

  • Thiago disse:

    Nelinho cracaco de bola, é excelente comentarista, pena que as emissoras não deem oportunidade pra ele que sabe muito mais que roger, bob faria, Leonardo bertozzi, Edmundo, neto e outras babas que comentam futebol por aí!
    Mas o tal do marcos rocha sempre conversou fiado, metido a besta e provocador achou que fazendo as vezes de jogar pra torcida ia ficar livre das críticas algum dia. Coitado, e um bobinho mesmo!!!

  • Luís Cláudio disse:

    Se fosse Mestre Telê, já teria corrigido esse defeito no Galo e o Rocha poderia cumprir seu papel mais a vontade. O dia que ele parar de ser um ala ofensivo, a torcida vai vaia-lo por ser muito defensivo. Só no Galo.
    Tenho a impressão que o elenco do São Paulo está boicotando o técnico, um chato de galocha.
    O Galo fracassou depois de jogar duas partidas sem Pratto e na outra o G. Augusto, neste meio de semana, a zebra andou solta, Luciano do Corinthians que vinha fazendo a diferença, para por 8 meses. Sorte para o Cru cru que pega o Curingão desfalcado. Só falta o outro reforço se contundir: a arbitragem.
    No Flu, R 10, Fred e Wellington Silva se lesionaram.
    Chico, na segundona está cheio de bons centroavantes, o que falta no Galo.

  • Márcio Luiz disse:

    Futebol é momento, Chico. O que a Massa critica é o péssimo momento e aparente desinteresse em melhorar do Marcos Rocha. E neste momento, caso o Patric não tivesse sido afastado, seria sim uma ótima opção no lugar do Rocha, pois o mo-men-to do Patrci era melhor até ele fazer a m*rda que fez .

  • Pedro Vítor disse:

    Já no caso do Dátolo, penso que o melhor desempenho dele no time é como organizador, articulador ou volante. Ali ele sabe jogar, então que seja escalado ali, se o Levir prefere o Donizete, tudo bem, Dátolo será banco.

    No momento eu entendo ele ser meia esquerda, ate porque, com a saída do Maicossuel, o Atlético ficou sem um reserva na ponta esquerda, o Thiago Ribeiro não necessariamente é um ponta, ele é mais um atacante, que cai na beirada, se desloca pelo setor esquerdo, não acompanha o lateral, e isso atrapalha o desempenho defensivo do lateral Douglas Santos.

    O Levir escalar o Dátolo como armador e meia direita, ele tira o que o Dátolo tem de melhor, e acaba prejudicando o time do Galo.

    Na minha opinião, o Carlos e o Thiago Ribeiro irão se revezar na posição, de ponta esquerda, cada um na sua característica. O Dátolo será o segundo volante. Donizete e Josué serão opções. Rafael Carioca o primeiro volante. Giovanni o armador, o Luan o ponta direita, e Pratto o nosso ponta de lança.

    A partir do momento em que o Levir der sequencia a esta formação, nosso time será novamente sensação!

  • geovany altissimo disse:

    como bem disse o Kalil, essa torcida do galo é chata demais, o cara foi eleito por diversos meios de comunicação como melhor lateral nos ultimos 2, 3 anos, nos ajudou a libertar com a maior conquista do clube da historia, e tem gente que só sabe dar porrado no cara. Ohhh torcida chata viu. Mas galo é galo e o Rocha vai recuperar o bom futebol

  • Stefano Venuto disse:

    Chico, vou discordar de você, o Levir tem sim o assessor perfeito pro Marcos Rocha, o Luan. Aliás sinto o Luan se poupando muito ultimamente, já teve mais entrega.

  • WELINTON REZENDE disse:

    E olha que o gol do Figueirense se voce observar bem foi um erro coletivo. Uma rebatida na area e o João Victor ia sair dando um chutão para frente mas como não tinha ninguem para incomoda-lo ele saiu jogando foi até a intermediaria sem nenhum combate atleticano e ai deu o passe entre o lateral e o zagueiro, Erro de falta de combate e posicionamento.

  • Pedro Vítor disse:

    Eu concordo, e já disse não nessas palavras, mas no meu jeito de ver e pronunciar.

    O melhor secretário do Rocha, foi o Danilinho em 2012, e o time tomava muitos gols também.

    Atualmente o melhor é o Luan, mas o Luan me parece ate mais fora de forma que o Rocha. Aí você pega o secretario mal, o lateral mal, e daí as más atuações do time em geral.

    Seria bom se o Levir desse mais condições ao Carlos Cesar, que teve boa sequencia no time quando o Patrick não pôde jogar, e o Marcos Rocha também não estava disponível. Só pra fazer um trabalho específico no Rocha, que tem mais qualidade que Carlos Cesar e Patrick!

  • geovany altissimo disse:

    onde é que eu assino Chico?

  • mauricio souza disse:

    Observem, na foto do Galo o campo como está cheio, e na foto do cru-cru, os tons de cinza.

  • José Carlos disse:

    Muito bem lembrado Chico, o Marcos Rocha é um bom lateral e o seu forte é o poder de ataque, o Levir precisa aproveitar essa característica do Rocha, mas colocar o General na cobertura com o auxilio do Luan, há também a falta de ritmo do atleta, pois ele ficou cinco meses no DM, a mesma coisa com Dátolo, Guilherme e Luan que voltaram sem rítmo. É ter calma e esperar o Levir ajustar a marcação que vamos voltar a ganhar. Saudações atleticanas!

  • José Eduardo Barata disse:

    Meu caro Chico , posso dizer que também tive a satisfação de conhecer casos e histórias do Nelinho ,
    contadas por ele mesmo , na sua academia , que eu frequentava .
    Muito simpático e educado , não se furtava aos apelos do torcedor , que o inquiria sobre fatos acontecidos em campo .
    Um dos melhores foi a reação da torcida que resolveu gritar “qualquer um” na cobrança de uma falta quando parte gritava Éder e outra gritava Nelinho . Bom demais da conta .
    Mas veja : uma das maiores cobranças que ele , o grande Nelinho , recebia dos companheiros de
    zaga , e ele mesmo disse isto , era a atenção que o lateral deveria ter com a linha de zagueiros .
    E é isto que se cobra do Rocha . No lance de domingo , não me lembro se Luan ou Donizete , mas
    “cantaram” para o Marcos que havia uma adversário pronto para arrancar .
    E o Rocha só tomou a iniciativa segundos depois .
    Atenção , meu caro Chico , é o mínimo que se cobra do Rocha . Nada contra sua técnica , nada contra a sua qualidade

    • Chico Maia disse:

      Legal demais Zé Eduardo,
      mas é isso.
      Com ajustes e muita conversa mais treinos dá pra acertar. Coisa pro Levir, o Rocha e demais jogadores resolverem.
      O que não pode é tanta porrada, só porrada, nele, no Dátolo, outro jogador importantíssimo, porque porrada demais enche o saco e acaba criando um ambiente ruim entre jogador e a razão de ser do clube que é a torcida.
      Abraço.

  • Adalton disse:

    Boa crônica Chico! Concordo. Nos tempos em que jogávamos futebol amador e eu era quarto-zagueiro, eram nós os zagueiros centrais que fazíamos a cobertura dos laterais(mas subiam pouco e alternadamente); quando o adversário tinha um ponta muito rápido, o médio-volante caía daquele lado, ajudando na cobertura. Penso, que no Atlético, os dois zagueiros centrais são lentos(muito bons, de muita categoria)e, por isso os médios-volantes precisam fazer essas coberturas.

    • Assis disse:

      Brilhante crônica Chico! Foi direto no assunto. Não podemos crucificar somente o Marcos Rocha, com estes gols. Todos sabemos que ele é essencial nas subidas ao ataque. O que está faltando mesmo é esta alternância na cobertura. O lateral nenhum consegue ser 100% nas duas opçoes: atacar e defender. O que o Adalton em poucas linhas expressou o que penso brilhantemente.

    • Assis disse:

      Brilhante crônica Chico! Foi direto no assunto. Não podemos crucificar somente o Marcos Rocha, com estes gols. Todos sabemos que ele é essencial nas subidas ao ataque. O que está faltando mesmo é esta alternância na cobertura. O que o Adalton em poucas linhas expressou o que penso brilhantemente.

    • Alisson Sol disse:

      Ainda jogo futebol amador, e concordo plenamente. Em um dos times, jogo no ataque, no outro, jogo na defesa. É exatamente como você disse: se o lateral sobe, você faz a cobertura, e o outro beque cobre sua posição central. Só que o problema do futebol brasileiro é: ninguém quer fazer o básico. O erro individual vira uma falha coletiva, pois o jogador brasileiro acha que disciplina tática é “bobeira de gringo”. Tem-se apenas de driblar, driblar, e driblar, até perder a bola (ou, como dizia o Guarrincha, combinar a finalização com os adversários, para que nos deixem em paz…).

      Outro dia, eu estava vendo novamente o Brasil 1×7 Alemanha. Os cara vencendo de 5×0, e os zagueiros em linha, parecendo que estavam defendendo um empate. O jogo todo hoje em dia está disponível online (link). Por exemplo, veja o que ocorre aos 7 minutos do segundo tempo. A bola chega na esquerda do ataque brasileiro, o Bernard dribla o primeiro defensor, e mal consegue um escanteio, pois está rapidamente cercado por 3 outros defensores.

      Compare com o momento decisivo do jogo, entre os 9 minutos do primeiro tempo e o primeiro gol da Alemanha. O Marcelo na defesa pega a bola, e é imediatamente alvo de uma falta ao tentar armar um contra-ataque. Alguns segundos depois, a bola está na ponta esquerda do ataque com o Hulk. Ele e o Marcelo se desentendem nos passes e 3 jogadores do Brasil conseguem ser rapidamente superados por 2 da Alemanha. O adversários correm com a bola, e o Marcelo vem desesperado correndo atrás. O jogador do meio de campo não consegue fazer uma falta. Mas o maior erro é o beque “passivo” na jogada, o tal Dante. Ele fica do meio de campo até a área do Brasil só assistindo a corrida dos adversários e correndo para trás. Não entra no atacante que está com a bola, com medo deste passar a bola para o outro que está à sua frente. E também não marca a corrida no “corredor”. Covardemente, deixa o Marcelo no pique em que estava atacar o alemão com a bola. Quando a bola sobra para o outro jogador da Alemanha no corredor, o Marcelo também tem de ir ao encontro dele, e cede o escanteio. Coisa realmente “Dantesca”! Uma divina comédia mesmo. E isto era uma seleção treinada por Felipão! O escanteio é outra aula de marcação errada (e mais um goleiro tipo Fábio, que não corta qualquer bola cruzando a pequena área). Mas não deveria sequer ter existido. O David Luiz tentando cruzar a área para marcar o Muller foi uma das coisas mais ridículas já vista no futebol. E o Oscar não mostra qualquer solidariedade à defesa. Mas fazer o básico é monótono…

  • RogériO Perdigão disse:

    Boa, Chico! Achamos a salvação pra lateral direita do Galo. Vamos voltar com o Nelinho (tem o Alves também) e mandar embora o Marcos Rocha! O lateralzinho fraco…