Alguns lances e atitudes deste Cruzeiro 1 x 1 Atlético explicam a tradicional e comum expressão de todos os envolvidos diretamente e da imprensa de que “o clássico é diferente”. Com poucos minutos de jogo o experiente Bruno Rodrigo errou um passe que quase originou gol do Galo. Logo em seguida o novato Jemerson fez a mesma coisa e por pouco a Raposa não marcou.
O experiente Lucas Pratto desperdiçou a melhor oportunidade atleticana no primeiro tempo ao concluir por cima da trave, dentro da pequena área, um cruzamento perfeito do Marcos Rocha. O emergente Alisson fez uma jogada pessoal espetacular e já dentro da área poderia ter dado o passe para o Willian “matar” o jogo, mas preferiu tentar fazer o que seria o segundo gol. Sem forças, chutou fraco e Victor pegou.
A ânsia do argentino Pratto em estufar a rede cruzeirense foi a mesma do ex-junior Alisson em marcar um gol de placa e fazer história. Ou seja: o fator psicológico iguala jovens e veteranos no clima emocional e consequente nervosismo que envolve um clássico.
Outro grande exemplo foi na substituição do Willians.
Momentos antes ele gritou e fez gestos para o banco tentando dizer que o Ariel Cabral estava cansado e pedindo pra sair. Mano Menezes pensou que ele é quem queria ser substituído e o tirou. Ao sair, perguntou ao treinador porque estava sendo substituído. Quando Mano respondeu já era tarde. Uma falha de comunicação perfeitamente possível em função do barulho das torcidas, da tensão e pressa em decidir tudo em pouquíssimo tempo.
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