O maior problema é em relação a bilhetes sorteados da Loteria Federal, cujos prêmios não foram procurados pelos ganhadores no prazo de 90 dias. Numa armação com um funcionário da Caixa Econômica Federal, uma quadrilha falsificava o bilhete e retirava a grana.
Interessante a sugestão dada por um ouvinte da Band News esta manhã no programa do Ricardo Boechat: porque o governo não adota a prática de colocar o número do CPF do apostador no bilhete no ato da aposta? Não haveria mais este problema de ganhador “desaparecido” ou “esquecido”. A própria CEF faria o contato com o sortudo.
Ou é do interesse dos sucessivos políticos que ocupam o poder de manter esta margem para armações ilimitadas?
A notícia sobre o envolvimento do Edilson está no Globoesporte.com de Goiás:
* “Ex-jogador Edílson é indiciado por quatro crimes em investigação da PF”
Entre os crimes estão lavagem de dinheiro e tráfico de influência; ele nega.
Ex-jogador prestou depoimento e, segundo delegada, segue em liberdade.
Investigado na operação contra fraudes de pagamentos de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), o ex-jogador da seleção brasileira Edílson da Silva Ferreira, conhecido como Edílson Capetinha, foi indiciado, nesta segunda-feira (14), por crime organizado, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Em depoimento à Polícia Federal, nesta tarde, ele negou as acusações e segue em liberdade. “Edílson foi indiciado com as provas contidas na investigação e que são corroboradas com o material apreendido na casa de alguns investigados. Isso reforça o contato direto entre ele e os principais investigados”, disse a delegada Marcela Siqueira, responsável pelas investigações.
Ela explicou que a participação dele era no recrutamento e acesso aos gerentes da Caixa para participarem do esquema, mas, por enquanto, não há ordem judicial para prisão do ex-jogador.
“Agora vamos confrontar os depoimentos, e o material apreendido será periciado. Depois, com a investigação concluída, será encaminhada ao Ministério Público”, acrescentou.
Um dos advogados de Edílson, Wilson Ribeiro afirmou ao G1 que “não há nada comprovado” contra o ex-jogador. Segundo ele, o processo ainda está em fase de investigação.
Depoimento
Edílson prestou depoimento, por mais de três horas, na sede da Polícia Federal, em Goiânia, na tarde desta segunda-feira. Ao sair, disse que está “com a consciência tranquila” e que acredita que os fatos serão esclarecidos.
“Fiz o meu papel de cidadão. Fiz questão de vir a Goiânia para ajudar na investigação. Não ia deixar meu nome ser jogado no lixo”, afirmou o ex-jogador.
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