Jemerson foi destaque pelas cabeçadas precisas, porém Dátolo (em foto do Superesportes) foi o grande nome do jogo. Participou diretamente dos dois gols do zagueiro, e do primeiro, do Marcelo, contra. E ainda marcou o dele, um dos mais bonitos de toda a temporada. Os cruzamentos do argentino fazem lembrar os do Ronaldinho Gaúcho. Além dessas jogadas fatais ele foi fundamental para o bom futebol do Atlético, responsável pela organização das jogadas ofensivas e fôlego suficiente para ajudar na marcação e desarmes. Galo e Flamengo fizeram ótima partida, ambos buscando os três pontos, querendo jogo, sem catimbas e em alta velocidade, mesmo com o calor que estava fazendo no Horto.
Na ânsia de abrir logo o placar o Atlético se mandou ao ataque dando oportunidade ao Flamengo de explorar os contra ataques. E teve a chance de ouro no pênalti cometido pelo Victor, mas defendido por ele mesmo, aos oito minutos. O clube carioca tentou o mesmo que quase todos os adversários do Atlético fazem e muitos conseguiram: fazer gols se aproveitando dos avanços do Marcos Rocha. Mas, parece que Levir Culpi corrigiu esta falha já que neste jogo Luan, Rafael Carioca e até Douglas Santos deram cobertura ao lateral que pode avançar sem problemas.
Dátolo jogou na posição original dele e onde mais gosta, pelo meio, substituindo Giovanni Augusto. É jogo com espírito de grupo, desses que têm consciência profissional e não se importa em “quebrar o galho” até como lateral ou em outras posições, como já foi utilizado incontáveis vezes no Atlético.
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