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A dura e paciente luta de Alisson contra as contusões

Em foto do Globoesporte.com Alisson em tratamento na Toca da Raposa com o fisioterapeuta Charles Costa

Para chegar a uma conquista todo clube tem que ter elenco “sustentável”. Contusões e suspensões imprevisíveis costumam derrubar o rendimento de um time justamente na reta de chegada, caso as peças de reposição não estejam à altura de quem saiu. O técnico Givanildo está se virando sem laterais originais, obrigado a improvisar zagueiros e volantes no lugar em vários jogos. Mas está dando conta do recado. Na semana passada e ontem duas perdas lamentáveis no Cruzeiro e no Atlético. Alisson e Leonardo Silva.

O atacante cruzeirense luta para ter uma sequência de jogos sem contusões e estava comemorando o fato de chegar a 15 partidas e igualar, contra o Grêmio, o mesmo número de jogos que fez em todo o Brasileiro de 2014. O que acabou não ocorrendo, já que depois do jogo contra o Coritiba foi constada uma lesão no menisco e ele teve que passar por uma artroscopia. Menos mal que dessa vez não foi lesão muscular, o grande pavor dele: foram cinco na coxa esquerda em oito meses; três só em 2015. Como é jovem, 22 anos, este mineiro de Rio Pomba, tem tudo para superar essas contusões e dar muitas alegrias ao torcedor.


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Comentários:
8
  • BRG disse:

    Gosto muito do futebol do Alysson, porém, creio que o Cruzeiro nunca poderá contar com ele para uma sequência de jogos. No momento atual, em que os atetas, para serem competitivos, têm de estar no limite da sua condição física, surgem situações como a do Alysson, Guilherme, Sandro, etc. Fisiologicamente, não suportam tamanha carga e exigência física e vivem numa sequência corriqueira de contusões musculares.

    Infelizmente, no atual estágio da medicina, nutrição e preparação esportiva, não vejo sucesso no caso destes atletas. Ou não jogam todas as partidas ou viverão no DM. Uma pena, tanto Alysson quanto Guilherme, são ótimos jogadores. Nasceram na época errada.

  • Pedro Vítor disse:

    Este menino é bom de bola, mas é chinelinho igual ao Guilherme!

  • Alexandre Luiz disse:

    Bixado!

  • Rodrigo Couto disse:

    Nesses últimos dias, alguns blogueiros atleticanos passaram do Limite associando a fundação do Cruzeiro ao Fascismo de Mussollini, simplesmente usando com o elo de ligação os italianos , um ato covarde que não só difamou a instituição Cruzeiro Esporte Clube, como toda colonia italiana que foi fundamental para o Crescimento do pais no inicio do seculo passado.
    Nada justifica tal atitude, quem faz isso não é apenas um mal torcedor e sim um mal carácter, pessoa oportunista que se utiliza da paixão que envolve o futebol para expressar toda frustração que acumulou ao longo de sua vida.
    Sei que tem muitos Cruzeirenses que tambem abusam da hostilidade contra os rivais, mas usar o fascismo como argumento futebolístico foi o nível mais baixo que um torcedor que faz parte dessa rivalidade mineira poderia chegar.
    Jogaram na lama uma rivalidade histórica em troca de fama, likes e compartilhamento.
    Hoje, eu me sinto envergonhado por fazer parte de uma rivalidade que se tornou tão suja e baixa

    • Luiz disse:

      Prezado Rodrigo,
      Basta ler a história! O Cruzeiro não aceitava negro na equipe,de forma racista!
      Só mudou o nome de Palestra para Cruzeiro porque foi obrigado pelo governo brasileiro e, espertamente colocou o símbolo do Cruzeiro do Sul que está presente na bandeira brasileira,mas manteve as cores da esquadra azurra( seleção Italiana),mantendo vivas as ligações italianas.
      Antes porém, tentou mudar o nome para Yale, Ipiranga.Durante segunda guerra,havia um rádio-escuta na sede do Barro Preto, que passava informações para os italianos.
      O Cruzeiro é fruto dessa história.

  • leandro fabricio disse:

    Outro guilherme…

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Tem jogador que não tem jeito, infelizmente, é muito ruim ver um jovem com tantos problemas físicos, jogadores de futebol, normalmente, carregam muitos nas costas, sustentam e ajudam vários familiares, torço pra que se recupere logo e tenha uma carreira normal.

    • Alisson Sol disse:

      Concordo. O Brasil passou a confundir “boa fase” com craque. A diferença é exatamente a de que o craque sabe jogar sem se contundir, sem muitos choques, sem muito cansaço. Quem deve correr é a bola.

      Empresários pegam jogador no pique da forma física (e nem vamos entrar nos casos de doping), fazem uma fita com duas ou três jogadas boas em 50 jogos, e pronto… E por isto que hoje se fala sobre Guilherme, Kerlon e outras “promessas” que vivem no departamento médico. Infelizmente, o Alisson parece que vai por este caminho. E, como você citou, “a turma” que depende dele vai forçar a barra enquanto ainda houver o que extrair da “carreira” do jogador.