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E lá se foi o Toby, ex-Cruzeiro, e Coritiba, aos 53 anos

Foto: Coritiba Football Club / Divulgação

Lamentável a morte precoce do Toby, que era gente boa toda vida; um meia de muita raça, alguma habilidade e campeão brasileiro com o Coritiba em 1985, quando se destacou nacionalmente. O Cruzeiro apostou nele antes disso, em 1982, mas na época vivia um momento muito ruim, de crise política e financeira; o início do fim dos anos de ouro do Felício Brandi, maior presidente da história do clube. Chegou a formar num time que tinha Remy e Bendelack.

O portal Terra deu mais detalhes sobre ele.

* Toby fez sua estreia no Coritiba em 1979, conquistando naquele mesmo ano o Campeonato Paranaense. O meia chegou a jogar no Cruzeiro e no Operário de Ponta Grosssa (PR), retornando ao clube de origem em 1985, quando ajudou o Coxa a alcançar o maior feito de sua história: a conquista do Campeonato Brasileiro daquele ano, vencendo o Bangu nos pênaltis em pleno Maracanã.

Além dos 128 jogos oficiais pelo Coritiba, Toby ainda jogou no próprio Bangu (RJ), no Vitória (BA), no Juventus de Jaraguá do Sul (SC), no Iraty (PR) e no Sinop (MT).

Em nota oficial, o Coritiba decretou luto oficial de três dias dentro do clube em homenagem ao jogador. O velório será às 14h desta terça-feira (03), no Espaço Belfort Duarte, dentro do Couto Pereira.

* * *

No dia 16 de outubro de 2012, numa reportagem do Luiz Martini, o Superesportes fez uma reportagem com ele e Bendelack sobre aquela passagem pelo Cruzeiro:

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/por-onde-anda/2012/10/16/se-noticia-por-onde-anda,231506/depois-de-30-anos-toby-e-bendelack-rejeitam-fama-de-fracassados-no-cruzeiro.shtml


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Comentários:
11
  • SALATIEL JUNIOR disse:

    faltou o Dede de dora , Chico!!!!

  • Tércio Oliveira disse:

    Força a família do Toby.
    Mas é impressionante o ranço e a intolerância do torcedor Azul. Não se pode falar nada do Cruzeiro aqui. Nas reportagens do Atlético, 70, 80 posts; nas do Cruzeiro, 10, 15 no máximo. Eles só preocupam com o Atlético e esquecem os fracassos do time deles. Como gostam de aparecer.

  • Alexandre de Assis disse:

    Com tantas coisas mudadas só pode ser Estória mesmo. Lendas, Ficção, Mitos criados, não pode ser uma Ciência.

  • Alex Souza disse:

    Deus conforte os familiares. Toby veio muito jovem ao Cruzeiro e num momento dificílimo: os craques (Piazza, Zé Carlos, Dirceu Lopes, Eduardo, Palhinha, Raul) haviam parado ou estavam sendo negociados, restando apenas Nelinho e Joãozinho em meio a polêmicas com diretores e treinadores, além de contusões. Não dava mesmo para o jovem Toby e apontá-lo com responsável ou símbolo de uma geração fracassada é uma injustiça (tanto é que 3 anos depois ele foi Campeão Brasileiro com o Coritiba, coisa que muito “craque” por aí nunca conseguiu). O ambiente no clube era tenso e a pressão por resultados encerrou muitas carreiras, mas Toby sobreviveu.
    Em nível estadual o Cruzeiro estava na fila para o título desde 1977, só voltando a levantar a taça em 1984, gerando uma grande pressão sobre atletas que subiam da base ou que eram contratados.
    Em nível nacional o Campeonato Brasileiro chegava a possuir várias fases classificatórias que gerava uma ilusão na maioria dos torcedores de todos os times, dada a fragilidade das etapas contra times reconhecidamente fracos (com todo respeito a Fast Club, Moto Club, Colorado/PR, Desportiva Capixaba, Rio Branco, Joinvile, Vila Nova/GO, Caxias, Botafogo/SP, Comercial/SP, XV Piracicaba, Bangu, Americano/RJ, Goytacaz/RJ, Remo, Mixto, Grêmio Maringá, Francana, Itumbiara, Colatina, Tiradentes, Guará, Treze, Confiança, Tuna Luso, Londrina, Anapolina, Itabuna, Dom Bosco, XV Jaú, Operário e Noroeste, tanto é que sumiram das principais divisões há anos). os “grandes” davam goleadas e mais goleadas, em série, e depois sucumbiam a partir das oitavas de final. De vez em quando um dos grandes era eliminado de forma espetacular; times como Flamengo, Fluminense, São Paulo, Corinthians, Grêmio, Atlético/PR, Coritiba, Botafogo e a até mesmo o Santos não possuíam grande expectativa de conquistas.
    Em 1978 CEC – 10º (74 times); Em 1979 CEC – 6º (94 times); Em 1980 CEC – 10º (44 times); Em 1981 CEC – 19º (44 times); Em 1982 CEC – 24º (44 times); Em 1983 CEC – 17º (44 times); Em 1984 CEC – 34º (41 times); Em 1985 CEC – 23º (44 times); Em 1986 CEC – 8º (80 times); Em 1987 CEC – 4º (32 times); Em 1988 CEC – 8º (24 times); Em 1989 CEC – 3º (22 times); Em 1990 CEC – 9º (20 times);
    Em 1991 CEC – 16º (20 times); Em 1992 CEC – 8º (20 times).
    O fim dos anos 70, os anos 80 e o início dos anos 90, embora difíceis (fornalha mesmo) no que se refere a conquistas, foram, contrariando o desejo dos adversários, de intenso crescimento da torcida do Cruzeiro. Foi justamente nesta época difícil que surgiu a expressão “China Azul”, registrada numa realista crônica do grande atleticano Roberto Drummond. A sensibilidade deste jornalista percebeu que a frustração, a humilhação e a derrota não seriam capazes de subtrair do coração cruzeirense o amor ao time: não havia grandes craques, não havia títulos, não havia dinheiro para grandes contratações e, de forma contraditória, a torcida só aumentava.
    Conheço um garoto do interior que acompanhava, pela Rádio Inconfidência e Tv Itacolomi, o noticiário, as transmissões e o famoso Vt Completo (bem tarde, depois dos programas “Abertura” e “O Homem do Sapato Branco”). Tudo para ficar sabendo das coisa do Cruzeiro. Era costume dele sair nas famosas “embaixadas” Bom Despacho-Mineirão para levar o incentivo a atletas como Toby, Dedé de Dora, Jacinto, Remy, Bendelac, Eli Carlos, Eli Mendes, Zé Henrique, Bianqui, Ica, Bocaiuva, Nivaldo, Mariano, Mauro Madureira, Roberto César, Alexandre, Flamarion, Celso Roberto, Tião Marçal, Edmar, Vicente, Lívio, Marquinhos, Mundinho, Carlinhos Sabiá, Tostão II, Toninho, Abel Braga, Geraldão das Arábias, Vítor, Luiz Antônio, Nélio, Eudes, Geraldino, Edu Lima, Douglas, Erivelto, Paulinho Batistote, Eduardo Lobinho, Mirandinha, Júnior Brasília, Jésum, Orlando Fumaça, Aílton, Paulo Luciano, Gomes I, Heriberto, Sávio, Seixas, Carlos Alberto.
    Os tempos difíceis e as incertezas de 1978 a 1990 ajudaram a preparar o Cruzeiro e a torcida para voos cada vez maiores. A gente vai aprendendo, a duras penas, que “sucesso só vem antes de trabalho no dicionário”; a gente “vai aprendendo a respeitar os que eram melhores que nós no momento”; a gente “vai aprendendo que não se “faz o diabo” para que a vitória aconteça”; a gente “vai aprendendo que nem tudo está ganho e nem tudo está perdido”; a gente “vai aprendendo que não é correto esperar que os adversários nos respeitem”; a gente “vai aprendendo que, de vez em quando, um “capinado no lombo” é um santo remédio”…
    O garoto que citei já ficou velho e ouviu muitas bravatas, mas está aí na luta, ao lado do Cruzeiro: “vamos pregar o último prego no caixão da 2ª divisão”; “a torcida do Cruzeiro pode sumir do Mineirão”; “vão ficar tantos anos apanhando e sem ganhar título”…

  • Getúlio Medrado disse:

    Minhas condolências à família. Mas, Toby e Bendelack, nos lembra uma época que o Cru Cru ganhava uma a cada dez jogos.

  • J.B.CRUZ disse:

    Tempos terríveis nas hostes CRUZEIRENSES..
    FELÍCIO BRANDI, O maior presidente do CRUZEIRO de todos os tempos, já há mais de 20 anos á frente do MAIOR DE MINAS( já não tinha a empolgação dos primeiros anos de administração quando ganhou tudo que se disputou nas décadas de 60,até meados de 70), fazia lambanças uma atrás da outra ao dar ”ouvidos” a comentaristas e repórteres que palpitavam sobre a vida do clube, indicavam jogadores e FELÍCIO ia comprando..
    Tob e Bendelack foram apenas alguns, entre os muitos ”pernas-de-pau” que tiveram até certo nome na crônica esportiva brasileira naquela época, pelos nomes e apelidos pitorescos..
    Dedé de dora, Bianchi, Tião, Mauro Madureira,Eudes, foram outros esforçados corajosos que não sabiam nada de bola e envergaram a gloriosa camisa estrelada..
    Se teve um culpado pela má fase do CRUZEIRO naqueles 6 anos (78-83) fatídicos; sem dúvida que FELÍCIO BRANDI que sendo o responsável por colocar o CRUZEIRO,MINAS GERAIS E O BRASIL no MAPA-MUNDI do futebol mundial, também foi o responsável pela derrocada do time azul naquele tempo…
    Mas como na vida nem tudo é perfeito (tem o BÔNUS, mas também o ÔNUS), FELÍCIO faz parte da HISTÓRIA do clube,e sem dúvida nenhuma, seu nome ficará sempre gravado nos corações cruzeirenses como o homem que tirou o clube do ostracismo que até finais dos anos 50, disputava com Vila Nova a terceira maior torcida de Minas…
    Hoje é o que se vê do AZULÃO mais querido, não mais de MINAS GERAIS, mas do BRASIL e do MUNDO..
    FRASE DE FELÍCIO BRANDI ao entregar o cargo para CÁRMINE FURLLETI:

    ”Se ATLÉTICO e AMÉRICA tem TRADIÇÃO; O CRUZEIRO TEM HISTÓRIA”’..

    CRUZEIRO SEMPRE !!..

    • Lucas Henrique disse:

      Muda o nome, muda o hino, muda o escudo, inventa “eras”, só pra ocultar seus fracassos em sua estória.

      • Alisson Sol disse:

        Realmente, o Cruzeiro é tão poderoso que:
        – Colocou anuncios em jornais da Europa no início dos anos 1900, chamando europeus para o Brasil.
        – Fez migrantes da colônia italiana que chegaram ao Brasil desviar o barco para Belo Horizonte!
        – Obrigou o migrantes a criarem um clube de futebol.
        – Remotamente, obrigou Mussolini a se aliar a Hitler.
        – Obrigou Getúlio a ir contra sua tendência inicial, e juntar-se aos aliados.
        – Decidiu que clubes de futebol deveriam expulsar membros de origem estrangeira, principalmente os ligados aos países do eixo (vide link). Clubes com nomes como “Palestra Itália”, tiveram de mudar de nome.
        – Falando em mudança de hino, o Cruzeiro obrigou todos os times de BH a mudar de hino. Tem um, que até colocou título fictício no hino já que estava fazendo a mudança por obrigação!

        Enfim: o Cruzeiro é realmente um clube poderoso. Muda a História o tempo inteiro! Deve ser por isto que você desistiu de estudá-la… Melhor não perder tempo…

        • Lucas Henrique disse:

          Sr. Alien Só, cara, pare de achar que você é um ser superior aos outros. Só escreve criticando os posts dos outros. Cria alguma coisa. Quantas vezes não concordo com o que vocês escrevem aqui e nem sempre questiono.
          Amigo, quebra o galho pô, odeio História e Geografia. Estou muito satisfeito com o curso técnico de Mecânica e os ensinamentos de meu velho pai, que tenho. Sou encarregado de oficina de uma empresa e juntamente com mais outros 12 atleticanos, utilizamos a máquina do fumódromo para escrever no blog do Chico.
          Quanto ao seu time, cheio de mutretas e factoides, só pode ser Estória.
          Já você, deve ser um bruxo falido, ou um atleticano enrustido, ou mesmo esqueceu de tomar seu remedinho.
          Vá te Catar Arrogante!

          • Nelson Henrique disse:

            Lucas Henrique, não fica chateado não. A vergonha deles e tanta por terem trocado de nome que criaram a lenda de que foram obrigados por um decreto presidencial.
            Peça a algum Cruzeirense para mostrar o tal decreto. Hoje com o advento da internet é a coisa mais fácil verificar. Todos os decretos e leis aprovados na era republicana estão publicados em sites especializados da internet, Veja se algum torcedor do time da Enseada das Garças consegue encontrar o tal decreto. Vai ver que é por isso que eles detestam história. Vem sempre com as tais respostas: Quem gosta de velharia é museu. Mas existe alguém vivo que presenciou tal fato? rsrsrsrsrsr

  • ernane motta disse:

    lembro muito bem dessa fase. Toby, dede de Dora, Jacinto e Bendelack. tempos horríveis pra nos cruzeirense. que deus o tenha