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Montillo quer voltar é para o Chile; e mais sugestões de contratações e dispensas no Cruzeiro para 2016

Gostei da avaliação do comentarista do blog Thiago Prado Oliveira, que repasso às senhoras e senhores. Porém, pela entrevista que concedeu ao jornal Lance!, ontem, Montillo já se descartou da Toca da Raposa para o ano que vem. Quer voltar para o Chile e não esconde a sua chateação com o presidente Gilvan de Pinho Tavares, que segundo ele, o jogou contra a torcida.

Confira o pensamento do torcedor Thiago e em seguida a entrevista do Montillo:

* “Primeiro antes de contratar, vamos fazer a lista de dispensas:
Julio Baptista, Damião, Charles, William Farias, Marinho, Uillian Correa, Mena, Paulo André e Marquinhos; esses podem mandar embora mesmo ou trocar por alguém menos pior.
Empréstimos: Mike e Vinicius Araújo, precisam ralar mais, pegar mais cancha. Andam muito acomodados! Alex, Bruno Viana, Grolli, precisam rodar mais também!
Contratações:
Montillo, iria muito bem, mas pra ganhar o que ele ganha não precisa.
Jean e Cícero são bons nomes, mas ambos estão na faixa de 500 mil. Se economizar com Julio e Damião aí dá pra pensar!
Ralf seria minha preferência hoje ao lado do Henrique. Não está difícil já que existe uma ação dele contra o clube.
Arrascaeta não se adapta em ser meia armador, ele é jogador pra fazer dupla com atacante ou jogar pelo lado.
Nesse esquema do Mano seria um bom time com :
Fabio, Fabiano, Bruno , Manoel e Fabricio, Henrique, Ralf e Cícero, Alison, William e Arrascaeta.”

Thiago Prado Oliveira

* “Montillo abre o jogo sobre proposta do Flamengo, revela seu próximo time e alfineta presidente do Cruzeiro”

Na China, meia argentino fala sobre o duelo Brasil x Argentina pelas Eliminatórias e comenta o peso de ter vestido as camisas 10 de Pelé, no Santos, e de Maradona, na seleção

Como você analisa sua passagem por Cruzeiro e Santos?
Meu melhor momento foi no Cruzeiro. Para mim, as coisas deram muito certo no plano individual. No plano de equipe, não conseguimos coisas tão importantes. Meu começo no Santos não foi bom como esperava, talvez pela adaptação, mas não gosto de colocar desculpas. Não me achei no começo, mas com o tempo a coisa melhorou.

O Gilvan Tavares, presidente do Cruzeiro, afirmou que você forçou sua saída para o Santos. É verdade?
É fácil falar, é muito fácil falar com a imprensa. Meu pensamento é se ele queria que eu ficasse, tinha que fazer eu ficar. Estou trabalhando e vou procurar o melhor para a minha família. Ele saiu falando coisa da minha família. Cada um é como é. O Santos me levou e o Cruzeiro trouxe quantos jogadores para ser campeão? Não tinha dinheiro para contratar, o único que dava para vender era eu. Quando as coisas deram certo para ele, me afundar com a torcida deu certo. Nunca ouvi ele falar que a minha venda trouxe muito dinheiro, que o Cruzeiro está muito melhor agora.

Quando você sair da China, sua prioridade é voltar para o Brasil, Chile ou Argentina?
Universidad de Chile. Se tenho que cumprir meu contrato aqui, vou voltar para o Chile. Já sei o que vou fazer. Vou estar com 32 anos, é uma coisa que sempre falei com a família, que ia acontecer, não posso mudar. A torcida tem carinho muito grande comigo, vou tentar devolver esse carinho. No começo da história do Santino, foram eles que estavam do meu lado. Quero devolver o carinho, voltar e ajudar o time. Minha realidade é essa.

Na próxima quinta-feira, Brasil e Argentina se enfrentam pela terceira rodada das Eliminatórias para a Copa de 2018. O duelo ficará marcado pela volta de suspensão de Neymar, o camisa 10 brasileiro, e pela ausência do machucado Messi, o 10 argentino. Apesar de estarem entre os melhores jogadores do mundo, Ney e Leo não possuem uma marca que apenas Walter Montillo ostenta na história do futebol: ter sentido o peso da camisa 10 de Pelé no Santos e a 10 de Maradona na Argentina.
Hoje no Shandong Luneng, da China, Montillo foi um dos últimos hermanos que teve passagem marcante no Brasil. Pelo Cruzeiro, o argentino foi eleito o melhor meia do Brasileirão em 2010 e 2011. No Santos, porém, não conseguiu brilhar após ser comprado por R$ 16 milhões em 2013. Montillo, ao menos, teve a chance de vestir a camisa 10 do maior jogador da história – apesar de ele achar que “Maradona és más grande que Pelé”.

O meia não voltou por pouco ao Brasil no começo de 2015. O Flamengo estava buscando o camisa 10, porém os chineses melaram a negociação, fazendo com que a promessa de Cuca, seu técnico na China, não se concretizasse. A grande novela gerada na época até hoje traz ressentimentos ao jogador.

Aquela, talvez, tenha sido a última chance de o argentino retornar ao Brasil. Quando acabar seu contrato com o Shandong Luneng, no fim de 2016, Montillo já tem seu futuro definido, como revela nesta entrevista exclusiva ao L!.

Apesar do começo difícil na China, o meia está de bem com a vida pela família, finalmente, ter se adaptado ao outro lado do mundo. Quando Montillo chegou ao país, sofreu pelas dificuldades de seu filho Santino, portador de Síndrome de Down, para se adequar ao novo ambiente. Porém duas “contratações” feitas por seu clube o confortaram muito nos últimos tempos com relação ao seu xodó Santino. Bem-humorado e com ótimo português, Montillo falou sobre a ótima relação com brasileiros, a emoção de jogar um Brasil x Argentina, o feito das camisas 10 e fez questão de cutucar Gilvan Tavares, o presidente do Cruzeiro.
Confira a entrevista com o único 10 que jogou com as camisas 10 dos maiores jogadores da história:

LANCE!: Você usou a camisa 10 de Maradona na Argentina e a 10 de Pelé no Santos. Qual teve mais peso para você?
Isso é verdade, mas eu agradeço ao futebol que me deu a chance de poder vestir essas duas camisas com tanta história. Foi um prazer. Não cresci com o sonho de usar essas camisas, seria mentira se eu falasse, queria que minha vida fosse de menos a mais. Sabella me deu na seleção, o Santos me deu a oportunidade da 10. Tomara que tenha feito a coisa certa para poder usá-las um pouquinho. Essas camisas têm muito peso mesmo.

Quem você acha que foi melhor: Pelé ou Maradona?
É difícil, não vi jogar nenhum dos dois. Melhor pra mim é o Messi, porque eu o vi jogar e joguei com ele. Com certeza, como argentino, vou falar Maradona (risos). Vi os vídeos e as coisas que me contam, que eram diferente, uns monstros, mesma coisa que estamos falando agora do Messi.

Você também jogou com o Neymar. Acha que um dia ele pode superar o Messi?
Pode. Ele está muito bem, melhorou desde a chegada ao Barça. O time está muito entrosado. Infelizmente, ele teve a má sorte de nascer na mesma época de Messi, Cristiano Ronaldo. Agora tem muito jogador que está igual. Tomara que ele supere, porque ele é trabalhador, um menino super legal.

E no jogo entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias, para quem você vai torcer?
É fácil! Eu falo português, mas vou torcer para a Argentina.

E o seu português está bom…
Morei quatro anos no Brasil. Sou bastante amigo da comissão técnica, do Tardelli, (Júnior) Urso, Aloisio, Jucilei. Eu só falo com eles, nem falo espanhol. Falo português o dia todo.

Como fazer para ganhar do Brasil sem o Messi?
Isso é com o treinador (risos), tem que achar um jeito. No jogo com o Equador, machucou o Aguero, que é muito importante. Não sei se o Aguero joga, sem ele é mais difícil. Messi não tem substituto. Neymar é diferenciado. Não tem substituto para os dois.

Como é para um jogador argentino jogar um clássico contra o Brasil?
Já vestir a camisa da seleção é diferente, jogar um clássico contra o Brasil é mais ainda. Ainda mais agora que a Argentina tem só um ponto. Seria muito bom ganhar esse jogo. Se ficar longe, fica difícil. Nessas Eliminatórias, não dá para perder. É um jogo difícil, mas tomara que a Argentina ganhe.

Mas ver a final da Copa com um brasileiro dá azar…
(Risos) O Aloisio queria meu melhor, ele torceu para a Argentina. Se é contra o Brasil, aí ele queria que o país dele fosse campeão. Ele é muito gente boa, um grande amigo. Mora no prédio ao lado do meu.

Quando você foi para a China, tinha consciência que poderia ser esquecido da seleção?
Jogando aqui não é fácil ser convocado. Mas estou tranquilo, a Argentina tem muitos jogadores nos melhores times do mundo. Tomara que possa conseguir algum título. Além de eu conhecê-los muito, são meninos que merecem. Pena que ainda não conseguiram o título tão anseado que esperam.

Dá para você desenvolver sua qualidade no futebol chinês?
O futebol aqui é muito parelho. Agora é difícil falar de um país que o futebol seja tão ruim. O nosso time foi jogar no Brasil com o Palmeiras, Botafogo, e a gente não passou dificuldades. Óbvio que nem todos times são bons, tem grandes e pequenos, assim como é no Brasil e na Argentina. Tem estrangeiros muito bons, isso ajuda muito. Tem jogadores de seleção. A China é muito parelha.

Você estava com problemas de adaptação na China. A sua situação melhorou?
Sim, esse segundo ano foi bem melhor. O primeiro foi mais difícil, mas você acaba se acostumando. O menino (o filho Santino) está melhor. A dificuldade maior é a fala, que ninguém compreende, poucas pessoas falam inglês aqui. Tenho tradutor pessoal, sempre ajuda. A gente sabe mais ou menos o que precisamos, ele dá uma mãozinha.

Você tem vontade de voltar a jogar no Brasil?
É difícil falar. Ano passado fiquei falando, virou novela muito grande. Não quero que volte a acontecer. Tenho o perfil baixo (expressão argentina que descreve pessoas inibidas). No começo do ano, tinha a possibilidade de sair para o Flamengo, mas virou novela de dois meses. Todo mundo no Rio falando que eu queria ir, que o clube não deixou. Sei que tenho aqui mais um ano de contrato. Eu não vou ficar falando com vontade de voltar. Qualquer título que você coloque, vou me dar mal. Qualquer clube que me queira, tem que viajar aqui e falar com os chineses.

Depois dessa proposta do Flamengo, você teve alguma outra vinda do Brasil?
Não tive, ninguém me ligou.

Você ficou chateado por não ter ido ao Flamengo?
O problema é que eu tinha falado que ia dar certo. Fiquei tranquilo. Chateado, não, porque tenho contrato aqui. Sei o contrato que assinei. Seria uma boa oportunidade voltar a um time tão grande como o Flamengo. Não posso falar que quero sair. O problema foi que fui fazer a pré-temporada lá. Era fácil achar o Montillo, os chineses não entendiam o que eu falava.

Por que os chineses não aceitaram?
Eles nunca falaram que iam aceitar. Eu tinha falado com o Cuca, que disse que me daria uma mão para eu sair, mas os chineses não quiseram. Eu fiquei ‘de boa’. Também não queria ficar mal com o pessoal aqui. Sempre foram muito respeitosos comigo, tentaram ajudar minha família. Eu tinha sido campeão com o time, depois fui campeão mais uma vez. Em 2015, tive a má sorte de machucar o ombro, fiquei três meses fora. Voltei, agora estou bem. Tomara que dê tudo certo.

O Cuca disse que ia te ajudar a voltar para o Brasil?
Eu acho que sim, estava chegando o Tardelli, só poderiam jogar três estrangeiros, um tinha que sair. Ficamos quatro aqui, um acabou ficando no banco (risos).

Você se arrependeu de ter dito que queria ir para o Flamengo?
Arrependido, não. Não me arrependo das coisas. Tanto os chineses quanto o Cuca sabem que eu tenho problema muito grande com meu filho (tem Síndrome de Down). Foi muito difícil para mim. Não tinha escola para ele. Vieram trabalhar duas meninas de Belo Horizonte, ficaram seis meses. Eu tinha que sair daqui pelo meu filho, porque não tinha escola, mas dessa vez o clube me ajudou a arrumar duas professoras do Brasil. A gente estava com medo no começo, vir para a China não é fácil.

Como você analisa sua passagem por Cruzeiro e Santos?
Meu melhor momento foi no Cruzeiro. Para mim, as coisas deram muito certo no plano individual. No plano de equipe, não conseguimos coisas tão importantes. Meu começo no Santos não foi bom como esperava, talvez pela adaptação, mas não gosto de colocar desculpas. Não me achei no começo, mas com o tempo a coisa melhorou.

O Gilvan Tavares, presidente do Cruzeiro, afirmou que você forçou sua saída para o Santos. É verdade?
É fácil falar, é muito fácil falar com a imprensa. Meu pensamento é se ele queria que eu ficasse, tinha que fazer eu ficar. Estou trabalhando e vou procurar o melhor para a minha família. Ele saiu falando coisa da minha família. Cada um é como é. O Santos me levou e o Cruzeiro trouxe quantos jogadores para ser campeão? Não tinha dinheiro para contratar, o único que dava para vender era eu. Quando as coisas deram certo para ele, me afundar com a torcida deu certo. Nunca ouvi ele falar que a minha venda trouxe muito dinheiro, que o Cruzeiro está muito melhor agora.

Quando você sair da China, sua prioridade é voltar para o Brasil, Chile ou Argentina?
Universidad de Chile. Se tenho que cumprir meu contrato aqui, vou voltar para o Chile. Já sei o que vou fazer. Vou estar com 32 anos, é uma coisa que sempre falei com a família, que ia acontecer, não posso mudar. A torcida tem carinho muito grande comigo, vou tentar devolver esse carinho. No começo da história do Santino, foram eles que estavam do meu lado. Quero devolver o carinho, voltar e ajudar o time. Minha realidade é essa.

Para finalizar, qual é sua aposta para Brasil x Argentina?
2 a 1 para a Argentina.

http://www.lance.com.br/futebol-internacional/montillo-abre-jogo-sobre-proposta-flamengo-revela-seu-proximo-time-alfineta-presidente-cruzeiro.html

 


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Comentários:
9
  • Pedro Vítor disse:

    Desceu a lenha no Gilvan sem dó e nem piedade!

  • Alex Souza disse:

    Vitória importante contra o São Paulo e um volume de jogo impressionante. Além do gol Willian Bigode na 1ª etapa o time construiu várias chances claras de gol. Dênis defendeu muitíssimo e levou sorte em algumas ocasiões. O Cruzeiro perdeu gols aos 10′, numa trama pela esquerda entre Arrascaeta e Fabrício; aos 13′ em chute de colocado de Willians, da entrada da área (defesa de Dênis); aos 14′ numa conclusão de Bruno Rodrigo em cobrança de escanteio (defesa de Dênis); duas vezes aos 18′, depois com Gabriel Xavier, em chute cruzado da esquerda da grande área (defesa de Dênis) e em seguida, no rebote, em chute de Willians na grande área (nova defesa de Dênis que chegou a prensar a bola no travessão); aos 30′ o São Paulo marcou numa falha de marcação na bola alta de escanteio (a defesa permitiu o cabeceio livre de Luiz Fabiano). Aos 32′ Willian Bigode acertou um chute da entrada da área e empatou o jogo em 1 a 1; aos 33′ Arrascaeta chutou para fora, de perna esquerda, a chance de virada.
    Na 2ª etapa a dinâmica de jogo mudou e os times se concentraram mais em marcação no meio campo e chutes isolados para defesas fáceis de lado a lado; aos 9′ Henrique perdeu uma chance de cabeça, em falta cobrada da direita por Willian Bigode; aos 11′ o São Paulo quase voltou a comandar o placar, contudo, Pato perdeu na pequena área, chutando sobre o gol; aos 20 Arrascaeta ganhou a jogada na raça e o defensor deu um carrinho que pegou a perna esquerda do atacante e o árbitro não assinalou a clara penalidade (o árbitro já havia deixado de marcar um claro de PHGanso sobre Fabrício, que agarrou o lateral azul na cobrança de um escanteio); aos 33 Arrascaeta, cansado, perdeu uma chance clara num contra-ataque, quando acabou caindo e perdendo a chance; aos 35′ gol de Leandro Damião, depois de lançamento genial de Ariel Cabral, que colocou o atacante em condições de concluir e fazer 2 a 1 para o Cruzeiro; aos 41′ Fabrício cobrou falta na região da meia lua, contudo, bateu no meio de gol e facilitou a defesa de Denis.
    Amplo domínio do Cruzeiro, que teve sempre o controle do jogo e das melhores articulações ofensivas; no meio campo outra participação valiosa de Henrique, Willians e Cabral na marcação defensiva e na pressão ofensiva que predominou sobre o time paulista. Já os perigos criados pelo São Paulo, como no gol, foram mais fruto de vacilos defensivos em lances isolados do que qualidade tricolor.
    Ninguém do São Paulo reclamou, contudo, após o jogo, no programa 3º Tempo, Milton Neves e Neto exigiam em rede nacional a marcação de penal contra o Cruzeiro, em lance de jogada dividida entre Fabrício, o atacante e Bruno Rodrigo; na maior cara de pau culparam o Arrascaeta por ter sido derrubado pelo defensor e não passaram o lance de penal infantil feito pelo PHGanso em Fabrício.
    Jornalismo esportivo, sobretudo na TV, tá ficando difícil: Se o lance é pró time do coração ou de determinados estados a defesa dos “analistas” é veemente; contra nunca foi nada.
    PREPARO FÍSICO: Melhorou bastante a condição física do grupo de atletas do Cruzeiro e isto precisa ser mantido e valorizado. É assim que tem que ser: esgoelando, sufocando e esganando os adversários. Mano Menezes viu que o nível estava caindo no ataque, no fim da partida, e mexeu para renovar as forças no setor (Willian e Arrascaeta correram muito e GXavier precisa se condicionar mais; eles foram decisivos para o time azul manter a pressão sobre o São Paulo).
    MELHORANDO O JOGO: Mano, aos poucos, vai corrigindo muitas coisas e ensinando o time do Cruzeiro a dominar as ações no meio de campo. A turma, na maior parte do ano, estava insistindo em “chuveirinhos consagra zagueiro”, já que não havia armação adequada. Aos poucos isto está sendo corrigido e a proposta ofensiva melhorou muito.
    ARIEL CABRAL: A chegada deste jogador, que vinha de longa inatividade no Velez Sarsfield, foi cercada de críticas e incertezas. Não faltou nem quem, antes de ver o cara em campo e em forma, fizesse piadinha com negócio de “sabão em pó”… Alguns linguarudos conversaram “goma” e desrespeitaram o ser humano; agora ficam “caladinhos”… Daqui a pouco começam a elogiar…
    ANTES TARDE QUE NUNCA: A campanha do Cruzeiro é uma das melhores do retorno, contudo, uma classificação para a Libertadores é improvável por estar associada a uma série de resultados que não depende mais só do time azul. Em parte isto é o resultado de erros: a) a insistência de treinadores em tentar suprir carências da armação de jogadas recuando para o meio campo dois atletas que, ano passado, se revezavam no ataque (Willian Bigode e Marquinhos); b) a titularidade indiscutível e prolongada de alguns atletas que não vinham bem (Leandro Damião, Maike, Mena, Marquinhos); c) perda inaceitável de lances isolados na defesa, quando o time tinha supremacia numérica sobre o adversário; d) falhas do goleiro; e) discurso derrotista assumido em alguns momentos antes de determinadas partidas (“lá é difícil”, “eles tem muita qualidade”, e coisa do tipo).
    CRAQUES: Vai ser ótimo se times como São Paulo conservarem jogadores como PHGanso, Luiz Fabiano e Alexandre Pato; são “atletas” de 1º nível. É ótimo ver a mídia paulista exaltando as qualidades deles e até exigindo que estejam na Seleção. Tomara todos os concorrestes tenham nos seus times um trio de lerdos como este…

  • eduardo miranda disse:

    Quando jogava no Ypiranga,a crônica azulada o considerava melhor que Messi,coisa que faz com vários jogadores medianos,vide Goulart e Ribeiro.Hoje a bola da vez é o William do bigode,jogador que prá ficar ruim tem que melhorar muito.O time do Barro Preto é muito fraco,mas quem escuta o repórter da Itatiaia que cobre o time falar,o qual acha que o ouvinte é surdo,pois vai falar alto assim na…parece que está cobrindo um Barcelona,um Real Madrid .
    Saudações Alvinegras

  • Alex Souza disse:

    Chico, Montillo saiu do Chile para o Cruzeiro por uma ótima grana e para um salário muito bom aqui (tanto é que assinou um contrato para cinco temporadas). Não dá para entender: Um investimento significativo do clube, uma vinda a BH para ganhar bem mais que ganhava no Chile e o cara se achou no direito de exigir aumento de salário (e a obrigação de cumprir o que assinou?). Será que vieram jogar aqui de graça?
    Ele forçou sim a barra para sair (Kleber Gladiador estava “mortinho” na Europa e depois de ser reprojetado no Cruzeiro fez algo semelhante, para ir ao Palmeiras).
    A verdade é que os tais empresários só fazem arrumar um jeitinho de tirar um pouco mais de grana; vale tudo, inclusive aquela “morcegada” para sair.
    Infelizmente a postura de alguns clubes, como Corinthians, que fez proposta salarial ao Montillo (na época falou-se em 600 mil por mês) sem acertar a venda com o Cruzeiro, também contribuiu para pirar a cabeça do jogador.
    Se alguém acerta bases salariais por cinco anos com um clube certamente o faz projetando reajustes ao fim da cada ano, contudo, os caras querem dinheiro “aqui e agora”. Por causa de pressão do jogador a diretoria do Cruzeiro teve que aumentar o salário do mesmo várias vezes (não era obrigada mas ficou acuada ante à “queda de produção” do jogador).
    Tanto Montillo quanto Kleber foram muito bem no Cruzeiro, contudo, não dá para esquecer que o clube foi um divisor de águas na carreira de ambos. O argentino foi convocado para a Seleção de seu país e Kleber voltou a ser cogitado na Seleção Brasileira.
    Vida que segue. Tivesse Montillo feito um papel ruim no Cruzeiro, como Ernesto Farias, estaria aqui até hoje cumprindo o contrato?
    Às vezes fico observando a turma do twitter que gosta de ficar fazendo juras de amor a ex-clube. Os clubes daqui fazem tremendo esforço pelos caras, pagando salários astronômicos, mas os cabras não para de falar em sair para fazer “independência”. Lamento pelos clubes; ou vendem ou se lascam.

  • Cassiano Alves disse:

    Se tiver uma lista de dispensa,o Fabiano deveria estar nela.Acho que ele não tem futebol para ser titular do Cruzeiro
    .

  • Adilson Santana disse:

    É apenas mais um que rejeita o Cru cru.

  • Alexandre Luiz disse:

    Nenhum jogador gosta dessa torcida azul. Uma torcida sem ídolos.

  • Leandro Celeste disse:

    Assino embaixo na lista de dispensa feita pelo Thiago! Por outro lado em relação as contratações eu concordo com jean e cícero! Mas o Cruzeiro precisa de um craque no meio para levar o time aos títulos em 2016! Acho que o nome é Diego Ribas ex Santos! Pra mim o time titular e reserva seriam: Fábio, Mayke (o de 2013 e 2014), Dedé, Bruno Rodrigo e Fabrício, Henrique, Ariel, Cícero e Diego, Alisson e Willian. Rafael, Fabiano, Manoel, Léo, Pará, Willians, Jean, Elber, Gabriel Xavier, Arrascaeta e Vinicius Araújo (Neilton ou Judvan)

    • Thiago disse:

      Leandro, um dos pontos fracos foi o meio de campo, acho que isso todos concordam mas vc citou o Para na esquerda, acho ele ainda bem abaixo do Fabricio que é mais experiente. Inclusive o contrato do Fabrício e por empréstimo, já poderíamos envolver dois ou três atletas que não vamos utilizar pra contratar em definitivo.
      Na frente concordo com a volta do Elber que vai brigar com Alisson, Arrascaeta e Alano, mas de centroavante acho que o Vinicius e opção de banco. Hoje nosso ‘falso centroavante’ e o Bigode que ta matando a pau!