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Mais de um milhão de dólares: ex-jogador aciona Banco investigado pela Lava Jato

Vejam que situação desagradável se encontra o ex-atacante Válber, em notícia da Folha de S. Paulo:

“Ex-jogador de futebol diz sofrer calote de banco investigado pela Lava Jato”

Na década de 1990, o meia-atacante Válber da Silva Costa foi artilheiro do Campeonato Paulista pelo Mogi Mirim e passou por times como Corinthians, Palmeiras e Vasco, além de diversas equipes do Japão.

Hoje aos 44 anos, o ex-atleta diz, em uma ação judicial, ter tomado um calote de US$ 1,1 milhão em um investimento no falido banco Schahin, grupo investigado na Operação Lava Jato.

Válber retirou recursos que estavam em uma caderneta de poupança no Japão e, em 2011, comprou certificados de investimento no valor de US$ 1,1 milhão do falido banco Schahin, que havia recentemente se convertido em banco BCV, após ser adquirido pelo BMG.

No último dia 1º, porém, o ex-jogador ingressou com uma ação na Justiça cobrando o calote desse investimento, que, segundo a ação, não foi pago quando venceu o prazo de resgate.

Com a atual cotação do dólar, o investimento equivale a cerca de R$ 4 milhões.

O advogado Oswaldo Fabris argumenta na ação que Válber está se tratando de uma grave doença e que necessita dos recursos para custear o tratamento.

Pede ainda gratuidade das custas processuais sob o argumento de que, dado o calote, Válber nem sequer tem recursos para pagar esses custos.

O advogado afirma que os antigos executivos do banco, Carlos Eduardo Schahin e Pedro Henrique Schahin, “iludiram” Válber a fazer os investimentos. Segundo ele, vencido o prazo de resgate das aplicações, não houve o pagamento.

A Folha já mostrou que o banco IBM entrou com uma ação judicial cobrando uma dívida de R$ 87 milhões do Schahin e acusando seus controladores de sumir com patrimônio para não quitá-la.

O banco Schahin enfrentou dificuldades financeiras em 2011 e por isso foi vendido ao BMG, seu atual dono.

OUTRO LADO

Procurada na sexta-feira (18), a assessoria do grupo Schahin informou que não obteve contato com os porta-vozes da instituição para comentarem.

A assessoria do BMG diz não ter conhecimento da ação e que apresentará “eventuais esclarecimentos nos autos de processo judicial”.

Informa também que não se manifestará sobre atos de responsabilidade de antigos administradores do Banco Schahin.


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Comentários:
4
  • Jorge Moreia disse:

    E os empresarios e os amigos ,pra que servem e o bando de puxa saco hem.
    Abra os olhos Bernardo com esta ostentação e este bando de puxa saco não
    demora muito poderá ser mais um destes,Por falar em Bernardo alguem já ouvil
    falar do futebol dele ou só das festas,das baladas,das viagens,e o futebol ele é
    titular do time tem jogado bem?quando tiver no bagaço é facil e só voltar pro Galo né

  • Sérgio Lopes disse:

    Enquanto alguns pensam em milhões, outros vivem na pior. Infelizmente, o mundo é assim… A cultura é fundamental na vida das pessoas e vale muito mais do que dinheiro.. Sugiro a todos leitores acessarem: blogdosletradosdesalienados.blogspot.com
    Vamos refletir a respeito da geração 1980 do rock nacional! Aguardo sua visita!
    Abraço fraterno,
    Sérgio Lopes

  • Carlos Santana disse:

    Sorte para ele pois lutar contra esses caras não é fácil, tomara que a justiça seja para todos e não seletiva como estamos vendo no nosso dia a dia .

  • Alisson Sol disse:

    Duas coisas estranhas…
    1) O que leva alguém que tem U$1 milhão em uma caderneta de poupança no Japão a tirar tal dinheiro e comprar certificado de depósito de um banco desconhecido? Nem precisa entender de “diversificação”. Está mais para lembrar ditado do interior: evite colocar todos os ovos no mesmo cesto. Queria dinheiro mais perto? Deixava U$250mil no Japão, colocava U$250mil na Suíça, e trazia U$500mil para o Brasil, colocando metade em poupança e a outra metade em CDs… Mas um tolo e seu dinheiro sempre se separam…
    2) Estranho um banco “laranja” comprar os ativos de outro banco e não examinar o balanço e ver tais passivos. Quando este novelo for desenrolado, vai falta cadeia do mesmo jeito que está faltando hospital… Talvez este seja um bom uso para o estádio em Brasília: uma cadeia já com campo para o exercício dos presos.