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Os rumos do futebol brasileiro em discussão hoje na PUC São Gabriel

A seleção alemã em confraternização com índios Pataxós em Santa Cruz de Cabrália/BA, nos preparativos para a Copa de 2014

A convite do professor Jair Rangel participarei daqui a pouco, 19 horas, de debate sobre a situação atual do futebol brasileiro, junto com os companheiros Domingos Sávio Baião, Carlos Cruz e Getúlio Neuremberg. Evento que faz parte do Manifesto de Comunicação patrocinado pelos cursos de Comunicação Social da Faculdade de Comunicação e Artes daa PUC, – Campus São Gabriel.

Claro que discutiremos a forma lamentável como a CBF trata um produto tão atraente como o futebol brasileiro, o campeonato nacional inclusive, certamente o mais imprevisível do mundo em comparação com as principais ligas europeias. Os clubes também não dão o devido valor ao início da disputa, na contramão do bom senso já que os pontos que perdem agora farão falta nas decisões de título e vagas lá no final. Além de não peitar a cartolagem incompetente e suspeita que se senta naquelas confortáveis cadeiras da sede da CBF no Rio. Um torneio desses teria que começar em grande estilo, com promoções em todos os jogos, festas de abertura para motivar às 20 torcidas envolvidas diretamente.

 A primeira rodada teve apenas 14 gols em 10 jogos, média de público pagante na faixa dos 7 mil. O time reserva do Atlético venceu o campeão paulista, Santos, com os seus principais jogadores; o campeão mineiro, América, em sua volta à Série A, perdeu dentro de casa para o Fluminense, que nem finalista foi do campeonato carioca, cujo campeão é o Vasco, da segunda divisão nacional. O vice deles, Botafogo, também em seu retorno à Série A, perdeu em casa, em melhor, em Volta Redonda, para o time reserva do São Paulo, que nem à final do paulista chegou; eliminado que foi por uma goleada do Audax Osasco.

E continua essa história de viajar para jogar em casa, especialmente entre os cariocas, que não têm estádio pra jogar no Rio, por causa da Olimpíada. O gramado do campo do Voltaço já está pedindo socorro, como se viu no Botafogo 0 x 1 São Paulo.

Também continua a história do ingresso custar os olhos da cara em Belo Horizonte. O Atlético com tantos jogos, entre Sul/Minas/Rio, Mineiro, Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil, bem que poderia pensar em promoções para não ter o Independência vazio nunca, como neste jogo contra o Santos, com apenas 5.403 pagantes.

Pior faz o América, cobrando R$ 120 e quebrando a cara com a boa vontade da sua torcida, que tem limite. A imprensa nacional comentou que o vexame da primeira rodada foi a volta do Coelho à Série A para apenas 1.955 “testemunhas”. A diretoria precisa repensar isso. Dizer que quer valorizar o programa sócio-torcedor não cola. Melhor prestigiar o torcedor comum e encher o estádio com quem gosta de futebol, inclusive torcedores dos rivais, que muitas vezes prestigiam o América, até levando as famílias, crianças principalmente.


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Comentários:
1
  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:

    Chico, toda semana temos exemplos de mediocridade e pensamento pequeno.
    Já está ficando até chato e repetitivo.
    Ou esse povo (CBF, Gilvan, Aguirrre, Diretoria do América, dentre outros…) é inteligente demais a ponto de pobres mortais como nós não poderem acompanhar seus raciocínios, ou então são ruins de serviço mesmo.
    Sou mais pela segunda hipótese.