Em foto do SuperFC, Tite na tribuna do Mineirão, com Carlos Alberto Silva (cabelos brancos) e Rogério Micale
Comparece a grande número de jogos do Brasileiro, atende a torcedores, imprensa, dirigentes e colegas dele de profissão, sem barreiras ou frescuras, responde com simplicidade a todas as perguntas e acima de tudo valoriza a nova e as antigas gerações de treinadores, já que todos têm a contribuir.
Neste Cruzeiro x Atlético-PR no Mineirão ele assistiu o jogo com Rogério Micale à sua direita e Carlos Alberto Silva à esquerda. Consideração com o comandante da seleção olímpica e com um treinador mineiro, que iniciou uma renovação importante na seleção brasileira no fim dos anos 1980. Perguntado sobre isso, respondeu: “Pedi ao professor Carlos Alberto Silva para vir aqui e dar um abraço. Ele teve uma influência muito grande na minha conduta como caráter. Ele tem a experiência e o know-how. Estou me reciclando, pois tenho experiência de clube e não de seleção. Vim pegar essa experiência com o Carlos Alberto”.
Sobre essas observações nos jogos do Brasileiro, ele dá esperanças a todos os jogadores ao dizer: “Todos estão sendo observados, independentemente da idade. Tanto um jovem como Otávio, do Atlético-PR, ou experientes, como Fábio ou Henrique, do Cruzeiro, estão sendo observados. Não estou avaliando quem é melhor, mas sim, o momento melhor de cada um. Pode ser que um esteja num momento melhor e só depois é que esse jogador ganhará um status importante. Estamos avaliando aspecto técnico e físico. Meu papel é de técnico, mas muito mais de selecionador. O acompanhamento de todos os atletas é importante, não só em vídeo, como in loco. É importante sentir a atmosfera e o clima em um jogo, pois são diferentes quando se está in loco”.
Ou seja, tudo diferente do que o antecessor Dunga fazia.
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