Pelo que se lê nas redes sociais o mundo gostou da beleza do show de abertura dos Jogos, no Maracanã. Realmente foi ótimo, com simplicidade, valorização da nossa história e prestígio a artistas que são a cara do Rio e do Brasil, como Tom Jobim, Paulinho da Viola, Caetano, Gil, Zeca Pagodinho, Wilson das Neves e até o nosso Carlos Drumond de Andrade, de Itabira, cuja poesia foi destacada na defesa da natureza e meio ambiente. Não deu para Pelé acender a pira olímpica. Respeito a vontade dele de não expor ao mundo os problemas físicos e de locomoção que vem enfrentando.
Foi muito bem substituído por Guga, Hortência e Vanderlei Cordeiro de Lima, o injustiçado e sacaneado por um padre doido, nos Jogos de Atenas 2004. Escolhas acertadíssimas do Comitê Organizador.
A minha torcida é total para que tudo dê certo e que não tenhamos maiores problemas. O medo maior se refere à violência cotidiana do Rio e do país, além do terrorismo, que seria uma novidade em nossas terras. As demais questões envolvendo as competições e instalações esportivas se resolvem. São problemas que ocorrem em toda grande disputa desse tipo e, principalmente, no Brasil não seria diferente.
A população da cidade do Rio já ganhou, com a Olimpíada, o que toda grande cidade do Brasil precisa e sonha: investimentos federais de R$ 38 bilhões em transporte público, praças, avenidas e segurança. Que o país aproveite o momento e nossos governantes criem vergonha na cara e ponham em prática políticas públicas voltadas ao esporte, para a população inteira, do mais jovem ao mais velho, passando pelas escolas, igual a Austrália fez. Esporte representa saúde, inclusão social, geração de oportunidades e cidadania.
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