Em montagem do Hoje em Dia, o “emergente” treinador Thiago Larghi e o experiente Mano Menezes.
O Atlético, quarto colocado na classificação, tem o melhor ataque, 30 gols, mas a segunda pior defesa do campeonato, 24 sofridos. Lei da compensação e falta de equilíbrio na mexida deste doce. O Grêmio está em quinto, com os mesmos 27 pontos ganhos do Galo, marcou apenas 16 gols e tem a melhor defesa que sofreu apenas oito gols até agora. Já o líder Flamengo (sete pontos à frente do Galo) marcou 28 gols e tomou apenas 10.
O Cruzeiro tem um sistema defensivo sólido, que tomou apenas 13 gols, mas em compensação um ataque sofrível, que balançou apenas 13 vezes as redes adversárias até agora.
Sistema defensivo não é responsabilidade apenas dos jogadores da defesa. Envolve volantes, as opções táticas de cada treinador e a obediência de seus comandados, se ajudam mais ou menos nos desarmes e marcação. Mas tudo depende também da qualidade técnica dos jogadores à disposição. Alguns treinadores costumam operar milagres, transformando cinturas duras, pernas de pau e porreteiros em eficientes defensores. O exemplo mais lembrado no Brasil é Telê Santana com Júnior Baiano. Da fama de violento e “lambão” no Flamengo a um dos melhores do país no São Paulo, levado e orientado por Telê. Chamado para a seleção brasileira por Zagallo, foi vice-campeão mundial em 1998 na França.