Foto Bruno Cantini/Atlético
O Atlético tem o melhor ataque do Brasileirão, 30 gols, mas em compensação tem a segunda pior defesa, 24, atrás apenas do Vitória que levou 31. A lerdeza desses defensores é de matar todo atleticano de raiva. O time achou um gol no primeiro tempo, defendeu-se como pôde, tomou o empate aos 39, num contra ataque que poderia ter sido evitado, não fosse o vacilo do Elias. Fez 2 a 1 com o Ricardo Oliveira, que até então estava apagado em campo e conseguiu tomar outro empate quando o árbitro se preparava para apitar o fim do jogo.
O destaque positivo foi o Chará. Cazares entrou numa preguiça danada e não cumpriu o que se esperava dele, de segurar a bola no ataque ou definir o jogo nas oportunidades que teve. As falhas individuais continuam comprometendo. No primeiro gol baiano, vacilo do Elias, no segundo foi um atleticano, que não identifiquei quem até agora (e nenhum locutor de TV ou rádio também), cortou a cobrança de lateral para o centro da área, dando passe para o Régis marcar o gol.
Não dá para continuar ouvindo o técnico Tiago Larghi dizer que “todo o time foi bem”, “fizemos um grande jogo”, a arbitragem “nos prejudicou mais uma vez” e etecetera e conversa fiada e tal.
O Custodio Pereira Neto da Cariogalo resumiu bem: @CustodioTodinho “Pelo amor de Deus! Fim de jogo, fez 2×1, tem que acabar a partida. Faz falta, troca jogador, cai no chão, fura a bola, qualquer coisa. Bola pro mato que vale campeonato. Deixar matar no peito 2 vezes e chutar livre, de dentro da área, é um vacilo imperdoável. Do time todo!”