Depois de passar raiva no aeroporto de Guarulhos e não conseguir acesso à internet, nem pagando, escrevo de Londres, aeroporto de Heathrow, enquanto aguardo a conexão pra Moscou.
Incrível como o principal aeroporto do Brasil não consegue prestar um serviço básico de wi-fi aos seus usuários, que pagam caro por taxa de embarque. O pior é que nem o acesso pago foi possível. A Oi diz ter este serviço, toma seu tempo com um cadastro longo e ridículo, e quando você chega no momento de pagar a página volta ao início e nada feito.
Não vi nem ouvi a vitória do Galo sobre o América já que estava no ótimo voo da Bristish Airways. Tão logo a porta do avião se abriu tomei conhecimento dos 3 a 1 pelo twitter. Junto do noticiário, recebi via whatsapp esta ótima charge com traço do Duke, editada pela Espora 13.
Ontem postei comentário do cruzeirense Alex Souza sobre o empate do Cruzeiro com o Vasco e muita gente não leu que alertei que o comentário era dele, inclusive com a assinatura no fim do texto. Andei recebendo mensagens de atleticanos incomodados, dizendo que a “imprensa mineira” dá moral demais para Itair Machado e que o Cruzeiro tem tratamento privilegiado da mídia no dia a dia. A generalização é terrível. Último elogio que fiz ao Itair deve ter sido quando ele ganhou o título estadual com o Ipatinga, e mesmo assim exaltando a articulação dele com o Zezé Perrella, que mandou um time inteiro para o Vale do Aço, inclusive comissão técnica, bancando a maioria dos custos. Na sequência o Itair achou que era tão forte quanto ao Zezé, quis alçar carreira solo, brigou com meio mundo e o Ipatinga desmoronou. Está se reerguendo agora, sem o Itair.
No Cruzeiro atual não vejo motivo nenhum para elogios ao ex-presidente do Ipatinga, ainda. O grande responsável pela boa performance do time é o Mano Menezes, que o tirou do risco de rebaixamento em 2015 e arrumou a casa na época. Foi para a China e quando a situação estava ruim novamente em 2016 ele retornou e voltou a consertar as coisas. Quem acompanha este blog com assiduidade vai se lembrar que na mudança de diretoria ano passado eu escrevi aqui que o Dr. Gilvan e nenhum diretor dele fariam falta ao futebol do clube. Mas se o Mano fosse embora, aí sim, o Cruzeiro teria sérios problemas no futebol. E assim a vida segue no mundo azul. O Mano, no estilo xerife dele segura a barra do futebol cruzeirense. Com um elenco apenas razoável, montou um sistema forte na defesa, aposta em uma ou duas bolas, além do craque do time que é o Thiago Neves e assim vai dando “goleadas” de 1 a 0, conquistando três pontos e brigando pelos títulos que disputa. Contra o Vasco, que tem um time fraco, a bola do jogo quase não entrou, pois o Thiago Neves não estava bem, o time carioca foi competente para se defender e quase ganhou o jogo.
É isso.
Quando eu chegar na Rússia foi ver os melhores momentos dos 3 a 1 do Galo no Coelhão.