De tudo que li e ouvi sobre os 2 a 0 do Cruzeiro, gostei muito de dois comentários em especial. De um cruzeirense e um atleticano, que as senhoras e os senhores vão ler na sequência. Para não voltar mais a este jogo, que passou, e a vida segue, minhas últimas impressões: o Cruzeiro soube usar toda a experiência dentro e fora de campo, com tudo que o que existe no futebol, que todo clube usa quando tem oportunidade e profissionais para aplicar a fórmula. Diretoria mais experiente, treinador mais experiente e jogadores idem, além de competentes. Otero era o jogador a ser anulado, fosse como fosse. O venezuelano é grande jogador, mas filhote num clássico desses. Começou fazendo besteira ao cutucar os adversários nas redes sociais, logo depois dos 3 a 1. E não apareceu ninguém do Galo, colega de dentro das quatro linhas ou um chefe da comissão técnica ou diretoria, para mandá-lo sair dessa. Desde o primeiro minuto começou a caça a ele e ninguém o alertou para que se fingisse de morto. E lá foi o Otero cair na armadilha azul. Trocou ofensas, tapas e safanões. Caiu feito um patinho, sucumbindo aos 21 minutos. E o Cruzeiro ainda ficou com um a mais. Se tivesse perdido o Edilson, não teria tido tanto prejuízo quanto o Atlético teve perdendo o seu principal jogador. Ali o título começou ser sacramentado pela Raposa.
O árbitro poderia ter expulsado o lateral cruzeirense, mas o estrago pra valer, já estava feito, e foi no esquema do Thiago Larghi, que ficou sem ter como mexer para evitar o pior. Otero era e é insubstituível neste time atualmente.
O resto é perfumaria e história para ser contada no futuro. Por isso concordo com que disse o cruzeirense Daniano Marques, em minha página no facebook: “Pra mim o nome da final foi o Rómulo Otero. Desequilibrou na primeira e foi desequilibrado na segunda!!!”.
E concordo também com o atleticano Carlos Almeida, comentarista aqui do blog:
* “Venceu quem soube jogar uma decisão”.
Desde o final do jogo no Horto o Mano começou a pilhar seus jogadores, inclusive os impedindo de conversarem com os adversários.
Ontem, pra cada jogador do Atlético que pegava na bola vinham 3 do Cruzeiro.
Conseguiu marcar o 1° gol no tempo pretendido com falhas de Otero, Gabriel e Victor.
Conseguiu anular e acabar com a principal arma do adversário, Otero.
Mt bom jogador e talvez o principal nome do time desde o fim do ano passado, mas que ontem foi abaixo da crítica, nota zero.
Expulsão justa, como tbm deveria ter sido expulso o Edílson, não só pelo lance, pois além de solar e tentar atingir com soco, encenou que foi atingido.
E antes desse lance já merecia amarelo em 2 oportunidades por provocação.
Destaque pro Mano e pro Edílson.
Experiência, malícia pra decidir um jogo em detalhes.
O curioso é que dps de ficar com 1 a menos o Cruzeiro parou de jogar.
Aí entra a falta de experiência do Larghi.
Considero a escalação a ideal mas não pra estratégia que se apresentou.
Se era pra jogar de igual pra igual seria a melhor escalação, mas como o que se viu foi o Atlético tentando segurar o começo do jogo não dava pra ficar com Elias, Otero e Cazares.
Elias mt mal, não fez nada.
Pior partida do Fábio Santos. Devido à uma falta não marcada, ficou reclamando e não acompanhou a jogada.
A jogada prossegue a bola é recuperada e ele perde a bola que resulta no gol da perda do título.
Logo ele que esbravejou e criticou em entrevista o Tomás Andrade no lance do gol do Cruzeiro no Horto.
Destaque positivo para Adílson (monstro), Cazares e Leo Silva.
Não acho que o árbitro seja mal intencionado, mas foi caseiro e não teve critérios.
Deixou de marcar a maioria das faltas do Cruzeiro e acabou desequilibrando a partida ao deixar de expulsar o Edílson.
Mas fica uma constatação: tecnicamente, o Cruzeiro não foi superior ao Atlético.
Foi mais inteligente e soube jogar uma decisão.
Para o Atlético, até a expulsão, parecia mais um jogo.”