Foto do Mourão Panda/Assessoria do América
Heber Roberto Lopes é um velho conhecido de atleticanos e cruzeirenses, principalmente em jogos contra paulistas e cariocas. Na dúvida, normalmente apita contra o Galo e a Raposa. No clássico desta tarde no Independência, na dúvida, não apitou pênalti do Dedé no Matheuzinho, empurrado dentro da área. Faz lembrar o campeonato mineiro quando, na dúvida, os árbitros da FMF apitam a favor de Atlético, Cruzeiro e do próprio América, contra os clubes do interior. A maioria dos homens do apito é assim, já que enfrentar a ira dos menos famosos (para não dizer menores) dá menos problemas. A chiadeira repercute pouco e o assunto morre logo.
Mas não foi o Heber Roberto o grande responsável pela derrota do Coelho. O Cruzeiro mandou na partida até fazer o segundo gol, no início do segundo tempo. Aí o América acordou, viu que estava entrando na faixa dos rebaixados e partiu pra cima. Deveria ter sido corajoso e aguerrido assim contra os adversários de porte semelhante ao seu, concorrentes diretos à permanência na Série A. Perder para o Cruzeiro não é anormal, assim como não será contra o Palmeiras, Internacional na casa deles, nessa reta final. O Próximo jogo será contra o Paraná, sábado que vem no Horto. Aí sim, tem que demolir este lanterna do campeonato, de preferência por goleada, já que é grande a chance de uma dessas vagas indesejadas da degola ser decidida no saldo de gols ou número de vitórias. Num jogo contra Paranás da vida, dificilmente um atacante deles aproveita falha como a do Mateus hoje, que furou o chute que “oportunizou” ao Arrascaeta fazer 1 a 0. Detalhes como este é que diferenciam os times que brigam nas partes de cima e de baixo da tabela. Os comandados do Adilson Batista terão que se desdobrar ainda contra o Santos e Bahia, em casa. Isso ocorrendo, e beliscando uns outros três pontos, escapará.
O resto é perfumaria!