Com todas as pompas que o momento merece, o atacante desembarcou no aeroporto da Pampulha, com o discurso ensaiado de todo jogador que chega a qualquer clube, tipo “optei pelo Galo, por causa disso, disso e daquilo…”. Marketing e perfumaria, porque todo mundo está cansado de saber que ele e todo atleta profissional opta pela melhor proposta financeira e condições de trabalho onde ele possa desempenhar melhor a sua atividade profissional. O Atlético tem um dos melhores centros de treinamento do mundo, um excelente elenco, um dos melhores treinadores do país, a torcida mais participativa do futebol brasileiro e um atleticano milionário, apaixonado, que resolveu investir um pouco do muito que tem, nessa sua paixão. E a massa agradece, penhoradamente ao Rubens Menin.
Então, vamos ao que interessa com a chegada do grande artilheiro, que tem tudo para dar certo no Galo. Basta ele querer, assim como o Hulk quis. Assim como Nacho Fernandez também quis.
Bola, saúde e muita força física, Diego Costa tem. Hulk e Nacho vestiram literalmente a camisa do Atlético, dentro e fora de campo. Impressionante como o time cresceu quando Hulk se entendeu com o Cuca no posicionamento e funções em campo, e quando o argentino Nacho chegou. É a qualidade e a dedicação fazendo diferença.
Com a nova aquisição a expectativa é que o nível do futebol jogado melhore mais ainda. Diego Costa é artilheiro à moda antiga com ingredientes modernos: oportunista, rompedor, que se posiciona bem na área e busca seu espaço para facilitar a vida de quem vai dar o passe a ele ou atrair a marcação para si e deixar um companheiro livre para marcar.
No dia sete de outubro completará 33 anos. É até mais jovem que Hulk , que fez 35 em 25 de julho. Se abraçar o Galo como o Hulk abraçou, será “feijão sem bicho” ou “macuco no embornal”, como dizemos no interior. Com a volta da torcida ao estádio, melhor ainda.
Aguardemos!
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