
Foto: x.com/Sudamericana
Até o Cuca se mostra assustado com o futebol da pior qualidade do Atlético contra o Iquique
Vale a frase do Marlon Brant, aqui mesmo no blog: “… Campeonato Mineiro serve para isso: um fica com a crise e outro fica com a ilusão…”.
E pelo andar da carruagem teremos que repeti-la muitas outras vezes aqui para lembrar àqueles que depois da conqujista do título estadual diziam que o Atlético tem “um dos melhores elencos da história”.
Na coletiva depois dos 3 x 2 do Iquique, lanterna do campeonato chileno, o Cuca demonstrava um desânimo de dar dó, mesmo tentando passar alguma justificativa para mais esta partida horrorosa do Galo. Mas é o elenco que ele tem nas mãos. Defesa que toma gols de baixinhos, gordinhos e qualquer jogador que tem alguma velocidade.
Alonso anda irreconhecível. Este Caio Paulista não é jogador para times nem da prateleira do meio, quanto mais do Atlético. Não tem controle emocional, não aguenta pressão e demonstrou isso no jogo contra o Juventude, quando chorou copiosamente depois de uma infelicidade que resultaria em pênalti para o adversário, porém anulado pela arbitragem.
E imaginar que o diretor geral do clube, Bruno Muzzi, disse que até o meio do ano será necessário vender “uns dois jogadores” para equilibrar as finanças.
Nessa toada, o risco do Cuca jogar a toalha é considerável.
Rubens abriu o placar, aos 8 minutos, dando a ideia que seria mais uma noite de goleada do Galo. Mas o ritmo caiu e Ramos empatou para o Iquique, aos 34. No segundo tempo a virada logo aos sete minutos, com mais um gol do Ramos. Aos 15, Orellana fez 3 a 0. E aos 33, Bernard marcou o segundo.
O time desta noite: Everson, Saravia (Natanael), Romulo (João Marcelo), Junior Alonso e Caio Paulista; Rubens, Igor Gomes (Fausto Vera), Scarpa, Bernad (Cuello); Palacios (Júnior Santos) e Rony.

Ramos, o nome do jogo. Dois gols. Foto: x.com/Sudamericana