Wesley foi o grande nome do jogo.
Este atacante contratado ao Grêmio Prudente chegou ao Atlético sem pompas, e ninguém buscando no “aeroporto ou rodoviária”.
Entretanto, de todos que o Galo buscou para esta temporada, foi o único que mostrou muito serviço, acima dos demais.
Entrou no lugar do Jobson, fez a jogada que originou o gol de empate e criou a que gerou o pênalti da virada.
Dorival Júnior foi feliz nas substituições e mexidas: além da entrada do Wesley, tirou Rafael Cruz para por Magno Alves em campo, deslocando Serginho para a lateral.
Mais tarde pôs Mancini no lugar do Renan Oliveira.
Magno Alves foi outro destaque, parecia um garoto em campo.
Porém, para um time que almeja conquistas, o Atlético precisa descobrir bons laterais. Nenhum time consegue deslanchar sem jogadores eficientes nessas posições. Rafael Cruz já teve todas as oportunidades possíveis; não sei se Patric, recém contratado, é solução. Os companheiros que assistem os coletivos na Cidade do Galo, dizem que ele continua fraco.
Na lateral esquerda a situação é pior: Leandro está jogando com o nome que fez, quase 10 anos atrás.
Tardelli foi outro que não se explicou em campo. Mal nos dois tempos, desligado e muito longe do jogador que conquistou a torcida atleticana.
E vamos ver até quando vai durar a ilusão do Dorival Júnior com o Renan Oliveira, que voltou a ser aquela lerdeza habitual.
O Funorte fez o que pode, mas estava morto fisicamente nos últimos 20 minutos da partida. Vários jogadores pesados, que não seriam liberados para jogar, caso o clube tivesse elenco mais estruturado.
A arbitragem do Renato Cardoso Conceição receberia só elogios não fosse o pênalti a favor do Atlético. No momento do lance, não tive dúvidas que Wesley foi derrubado. Na repetição pela TV, em vários ângulos, fiquei na dúvida.
Ouvindo os companheiros das emissoras de rádio e TV, alguns também ficaram na dúvida; a maioria achou que foi.
Se com toda essa tecnologia ficamos na dúvida, imagine o árbitro ali, no momento!
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