Meu conterrâneo Paulo Henrique Leão, enviou pertinentes observações sobre a “casa” dos nossos três maiores clubes em 2010. Respondi a ele, também via e-mail, e publico o papo na íntegra, para que o público fique melhor informado sobre a situação. Vale a pena conferir, neste e no próximo post:
“Bom dia Chico!
Tenho acompanhado no noticiário que os clubes da capital querem jogar na Arena o mínimo possível. Até entendo o lado deles, mas cá entre nós: alguém acreditava que aquele projeto “mega-audacioso” do Independência – em área habitacional, sem estudo de impacto ambiental, de custo (recursos públicos) elevado e considerando-se as leis pertinentes – ficaria pronto tão rapidamente? Levantar um estádio em moldes europeus, no bairro Horto, em menos de um ano e ainda seguindo a burocracia (infelizmente necessária) parece loucura. Será que ninguém desconfiou disso desde o início?
O noticiário tem destacado demais as dificuldades de se levar jogos para Sete Lagoas – distância, deslocamento, capacidade reduzida, prejuízos aos clubes, etc. Não via ainda ninguém falando dos pontos positivos – acesso por duas estradas, fácil deslocamento a partir da Toca ou Vespasiano, acesso direto de Confins sem passar no hipercentro, praticidade do Estádio e facilidade em reformá-lo, menor custo da reforma para os cofres públicos, atrativos turísticos da cidade, etc.
Reclamam dos prejuízos aos clubes, mas tenho visto poucas reclamações sobre os prejuízos que esta Copa 2014 trará ao país. A promessa do Ricardo Teixeira da não necessidade de recursos públicos é quebrada diariamente. Ficaremos com a conta para pagar – e olha que já estamos no “cheque especial” há muito tempo. Com certeza algumas famílias vão ficar três ou quatro gerações sem precisar trabalhar após receberem os “dividendos” da Copa. Não é de se estranhar que governos e oposições, direitas e esquerdas, em todas as esferas, vibraram bastante com a escolha de nosso país.
Saudações!
Paulo Henrique”
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