Adalton disse:

Jaqueline, mas parece que infelizmente o Atlético não tem melhores na base, senão eles logiCamente seriam paromovidos..O ATLÉTICO PRECISA TER BONS OLHEIROS NO INTERIOR TAMBÉM.

Jacqueline Costa disse:

Caro Chico,

Este comentário é sobre o post “Vamos continuar marcando passo, discutindo miudezas!”, Parabéns, está excelente. O assunto deveria ser abordado com mais freqüência pela imprensa mineira.
Desculpem-me o longo texto, mas gostaria que os torcedores, especialmente os atleticanos, refletissem um pouco. Sempre acompanhei e gostei de futebol e, para minha tristeza, vejo o futebol mineiro dia após dia se transformar em um depósito de refugos, jogadores horrorosos, que tem como diferencial empresários Phds em embromação, especialistas em “empurrar” jogadores que não serviriam nem para jogar na várzea. O Cruzeiro, enquanto o Perrela se preocupava somente com o clube, se beneficiou com esse modelo de investir em jogadores desconhecidos e contratava bem, vide exemplos como Ramires, Maicon, Edu Dracena. Entretanto, parece que ele viu na política um filão muito melhor e foi garantir o seu investimento, enquanto curte as mordomias de Brasília. Já no caso do Atlético, ocorreu uma aberração. Parece que foi feita uma lavagem cerebral e o Clube perdeu completamente a sua identidade e o seu futebol; coincidentemente, desde 2004, quando resolveu apostar nos super-treinadores, “os profundos conhecedores do futebol” que receberam poderes praticamente ilimitados e fizeram um enorme estrago. O primeiro deles foi um sujeito que falava bem, um tal de Bonamigo. Lembra dele? Foi com ele que se iniciou a era dos discursos “filosófo-táticos ” e dos catanhas e mixiricas. Não sei quem foi o louco que deu tanto poder para um sujeito que nunca tinha treinado um time grande fazer o que ele fez, mas ele teve carta branca para desmontar um time inteiro, que tinha ficado com 72 pontos no Brasileiro de 2003, a dois pontos da Libertadores. Quem conseguiu limpar a lambança foi alguém considerado velho e ultrapassado, mas que conhecia verdadeiramente de futebol: Procópio Cardoso. Depois do susto do quase rebaixamento, poderiam ter parado por aí, mas não ficaram satisfeitos: 2005, mais um MBA em gestão, português perfeito, a solução ideal – Tite; tão excelente que o presidente se dispôs a morrer abraçado com ele. Resultado: série B. Para nossa sorte, alguém se lembrou do Levir Culpi no ano seguinte, senão era série C. Aprendemos a lição? Que nada! Em 2010, eis que surge o Manager. O Luxemburgo empurrou o genro, Rafael Cruz, Jheimy, Ricardo Bueno, Fábio Costa, inventou até o Consultor de Arbitragem (!!!); faltou só arrumar um cargo para o seu cachorro e o seu papagaio. Finalmente, em 2011, apareceu o Dorival Júnior: 37 jogadores, indicações preciosas como Guilherme Santos, Toró, Magno Alves, Patrick, oito meses de trabalho sem conseguir definir um time titular e ( pasmem!) com toda moral junto a Diretoria, tendo gente ainda querendo insistir com ele. Esses são alguns exemplos dos sucessivos erros que cometeram e falam que não entendem o porquê das campanhas pífias do time nos últimos anos. Alguns ainda têm a cara-de-pau de por a culpa dos sucessivos fracassos na santa.
Meu Deus do Céu! Num estado como Minas Gerais, com toda a sua história de futebol, será mesmo que não existem jogadores melhores do que esses exemplos que citei? Será mesmo que temos que buscar jogador na Rússia, Ucrânia, Arapiraca (Didira!!!) e outros confins do Brasil? E tal da base ? Para que serve ? Francamente, se Atlético e Cruzeiro não conseguem formar jogadores melhores que Patrick e Guilherme Santos deveriam ter suas bases fechadas.
Ademais, treinador é somente um treinador. Quando um daqueles “professores” chegasse com aquele lindo discurso tático e aquela lista enorme de indicações de jogadores “made interior do sertão de Pernambuco”, deveria existir um dirigente que olhasse na cara dele e dissesse “meu filho, isso que você me indicou tem jogador igual ou melhor na base; vá lá, converse com os outros treinadores e se vire com o que achar. O clube não vai gastar uma fortuna e anos de trabalho com formação de jogadores, para você vir aqui e desprezá-los. A sua função é escalar bem o time e ganhar. Se não der conta de fazer isso, então vaza”. Mas não é o que ocorre. Os dirigentes preferem abraçar um sistema que só beneficia treinadores e empresários. O cara indica jogador lá do Alasca, contrata, afasta, faz o que bem entende, depois quando perde cinco ou seis jogos sai, deixa a conta para o Clube pagar e na maioria das vezes leva uma multa rescisória milionária. Isto é absurdo. Os poderes dos treinadores deviam ser mais limitados. Indicar um jogador bom, craque, que realmente faça diferença, tudo bem, mas trazer 15 jogadores,comissão técnica particular e até cozinheiro, não tem cabimento. Ou então, porque o clube não propõe ao treinador: em caso de suas indicações não darem certo, você terá que bancar parte dos salários e multas rescisórias! Vocês acham que eles aceitariam uma proposta dessas!? A resposta todos nós sabemos. Então, porque o clube tem que aceitar?

Obrigada pelo espaço e mais uma vez desculpe pelo texto enorme.

Jacqueline Costa

Leandro Alves disse:

Se abrir margem para os gambás, todo jogador se achará no direito, de toda vez que receber uma proposta ir ao clube que tem contrato pedir aumento, vai virar mais bagunça do que já é, para os gambás ele não pode ir mil vezes não, não estou nem ai para ele não, o cruzeiro é muito maior que ele, mas para os gambás não!!!