Parabéns, Reinaldo!
Do site do Galo:
* Ídolo Reinaldo completa 55 anos e agradece o carinho da Massa
Rei, Rei, Rei, Reinaldo é nosso Rei! Esse foi o grito que tomou conta do Mineirão no final da década de 1970 e início da década de 1980. Os 255 gols marcados com a camisa alvinegra fazem do ex-atacante o maior artilheiro da história do Atlético.
Um dos grandes ídolos do Galo, o Rei completa 55 anos nesta quarta-feira e agradece o carinho que a Massa Atleticana tem por ele até hoje.
O talento, os gols de placa, a irreverência e o engajamento político tornaram Reinaldo um dos personagens mais marcantes do futebol brasileiro.
“Fico muito feliz com o carinho que estou recebendo dos torcedores. Tive a oportunidade de dar alegria para eles e, hoje, tenho essa retribuição. Para mim, é uma honra muito grande ser o maior goleador da história do clube e ter proporcionado alegria para essa torcida maravilhosa, que sempre esteve ao meu lado, declara Reinaldo.
A comemoração com o braço erguido e o punho cerrado se tornou marca registrada de Reinaldo, que recorda a repercussão de seu gesto.
“Era uma época em que o Brasil estava sob o regime militar e se tratava de um gesto político muito forte, um gesto socialista. Como não havia liberdade de expressão, a gente tinha que procurar driblar a censura através dos símbolos e dos gestos. Também deram a conotação de pantera negra, por causa do racismo, mas o importante é que era um gesto forte, revolucionário”, destaca.
Oito vezes campeão mineiro pelo Atlético e duas vezes vice-campeão brasileiro, Reinaldo afirma que a camisa alvinegra possui uma energia diferente e espera que 2012 seja um ano de conquistas.
“A camisa do Atlético é o nosso grande pavilhão e jogar no time do coração é muito importante. Defendendo o Galo, cheguei à Seleção Brasileira e, desde a primeira vez que vesti essa camisa, senti uma força diferente. Que a torcida continue sempre apoiando o Atlético porque a gente espera que 2012 seja um ano de muitas alegrias”, comenta o ex-goleador, que disputou a Copa do Mundo de 1978, na Argentina.
“Terminamos o Mundial invictos e em terceiro lugar”, recorda José Reinaldo de Lima, que nasceu em 1957, em Ponte Nova, interior de Minas Gerais. Ele chegou às categorias de base do Galo com 14 anos, em 1971, trazido pelo então técnico do time juvenil, Barbatana.
Memórias – “Gosto muito das finais do Campeonato Mineiro de 1976, quando fomos campeões com um time de garotos. Fiz gols nos dois jogos da decisão, além de jogadas espetaculares. Foram dois dos melhores jogos que fiz pelo Atlético e uma das festas mais bonitas que vi na arquibancada do Mineirão”, relembra Reinaldo, que mantém viva a lembrança de seu último gol em clássicos.
“Guardo especialmente na memória o último gol que fiz no Cruzeiro, em 1985, quando driblei toda a defesa e fiz gol”, diz.
Reinaldo conclui rememorando um lance genial sobre o lateral-esquerdo Júnior, em um jogo contra o Flamengo, no Mineirão, pela Libertadores da América.
“Peguei a bola na linha de fundo, o Júnior veio para me dar um carrinho e eu levantei a bola para dar o chapéu. Quando ele virou para me dar uma rasteira, dei outro chapéu para o outro lado, tirando-o completamente da jogada”.
* http://www.atletico.com.br/noticias/?p=9704
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