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“OLIMPÍADAS NO BRASIL”
MPF acusa diretor de segurança do Rio 2016 de desviar R$ 18 milhões
O Ministério Público Federal acusa o diretor de segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Luiz Fernando Corrêa, de desviar R$ 18 milhões, por meio de contratos superfaturados, quando coordenava os serviços de segurança dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro.
O caso ocorreu em fevereiro de 2007, quando Corrêa era secretário Nacional de Segurança Pública, no Ministério da Justiça. Na época, o também delegado foi a responsável pela compra de equipamentos usados na proteção de atletas e autoridades.
Com um contrato assinado para a aquisição de equipamentos de inteligência com o Consórcio Integração Pan, formado por um grupo de empresas, (entre elas a Motorola) foram adquiridos os equipamentos pela quantia de R$ 174 milhões. Esta compra foi feita sem licitação, sob a alegação de que o contrato tratava de assunto ligado à segurança nacional.
A aquisição foi feita, sem pesquisa de preços no mercado, contrariando o que determina a legislação de compras públicas. A ausência dessa pesquisa chamou a atenção do MPF, que abriu uma investigação sobre o contrato ainda em 2007.
Após as investigações, os peritos concluíram que a compra teve cerca de 80% de superfaturamento, sendo que os produtos que foram comprados pelo governo por R$ 40 milhões poderiam ter sido comprados por R$ 22 milhões: R$ 18 milhões a menos.
Usando como prova essa perícia, o MPF abriu uma ação civil pública pedindo a condenação de Corrêa por improbidade administrativa. O delegado segue no comando da segurança dos Jogos Olímpicos de 2016, e entre suas responsabilidades está a assinatura de contratos de aquisição de serviços e produtos de segurança para o evento.
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