Esta semana o Emanuel Carneiro perguntou durante o proghrama “ATurma do Bate Bola”, da Itatiaia:
___ Será que o Estádio Independência ficará pronto antes do Itaquerão?
Que não duvidemos de nada, porque pode se esperar qualquer coisa das autoridades mineiras que aprontaram essa confusão com os nossos estádios, fechando o Mineirão sem ter outro na capital para substitui-lo e depois errando em todas as previsões de entrega da Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e agora Independência, no Bairro do Horto.
A falta de visibilidade continua dando pano pra manga e o Ministério Público de defesa do consumidor entrou na parada.
Se mandar tirar as tais grades que prejudicam a visão, fica a pergunta: quem vai pagar por este custo a mais da obra que foi feita?
A resposta é simples, né?: nós, que pagamos impostos, porque nenhuma autoridade vai assumir o erro ou será penalizada.
O que incomoda é que o governo do estado em momento algum envolveu os profissionais da ADEMG na reconstrução do Independência.
Engenheiros, técnicos e funcionários competentes e sérios, com anos e anos de experiência em todo tipo de situação vivida em jogos de grandes, médios e pequenos públicos.
O atual presidente da autarquia por exemplo, Ricardo Raso, vive sendo chamado a dar palestras país afora sobre estádios; uma das figuras mais respeitadas do Brasil sobre este assunto, foi completamente isolado desse processo, não se sabe porque.
Ele e vários outros da ADEMG, se convocados, teriam evitado um monte de problemas, criados pela falta de conhecimento específico dos curiosos que foram colocados à frente de tudo.
Com um outro detalhe muito importante: não custariam nada a mais aos cofres públicos porque já são funcionários de carreira do Estado, há muitos anos.
Coisas da administração pública brasileira!
Veja a reportagem do Globoesporte.com:
“Falta de visibilidade do Independência gera várias reações de autoridades”
Crea, Bombeiros, Secopa e Ministério Público prometem providências
O promotor Edson Antenor Lima Paula, representantes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Estado Extraordinária da Copa (Secopa) foram ao estádio Independência para ver a questão da visibilidade dos assentos da arquibancada superior. Nenhuma medida foi tomada pelo promotor, que ficou de pedir à área técnica do Ministério Público um estudo sobre a situação e definir um prazo para que as correções sejam feitas. A assessoria do MP confirmou que nada ainda foi definido e que novas visitas ao estádio não estão programadas.
Jobson Andrade, presidente do Crea-MG, explicou que o conselho não tem poder coercitivo e não tem como função estabelecer prazos para alterações no estádio. O Crea atendeu a uma demanda e apontou o problema da visibilidade, ressaltando que o estádio atende a todos os quesitos de segurança. A fiscalização e o possível apontamento de prazo para solucionar o problema são funções exclusivas do Ministério Público, que, segundo ele, concorda que uma solução negociada com a construtora, o estado e o Corpo de Bombeiros é o melhor caminho. Andrade disse ainda que o estado alega que tem urgência na abertura do estádio, já que os clubes da capital precisam usar o estádio o quanto antes.
Sobre o que será feito para melhorar a visibilidade dos espectadores do nível superior das arquibancadas, se há algum prazo para que esta questão seja resolvida e se está prevista uma nova visita das autoridades, o governo e a Secopa responderam com uma nota oficial.
“A Secretaria de Estado Extraordinária da Copa, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, juntamente com o Crea-MG e o Ministério Público, trabalham para encontrar a melhor solução para que o futuro espectador não tenha a visibilidade comprometida durante os grandes espetáculos na nova arena. Nosso compromisso é fazer com que o espectador assista às atrações com segurança e conforto”.
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