Por isso quase ninguém no país se assusta quando ouve notícias de violência e massacres como o ocorrido no Egito semana passada.
A ignorância no Brasil cresce a cada dia.
Para torcer, jogar ou trabalhar, qualquer um que vai a estádios de futebol corre sérios riscos, em qualquer estado.
Essa violência foi em Campinas-SP, com colegas da Globo e Folha de S. Paulo, e a notícia está no portal Comunique-se:
“Globo e Folha têm carros destruídos em Campinas”
Priscila Fonseca
Carros da Rede Globo e do jornal Folha de São Paulo foram apedrejados antes do jogo da Ponte Preta contra o São Paulo, na noite deste domingo, 5. O episódio aconteceu nas imediações do estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).
A confusão, segundo o repórter-fotográfico Jefferson Coppola, do Agora, começou com um grupo pequeno de torcedores, mas foi aumentando e chegou a ter cerca de 30 pessoas. De acordo com a Folha.com, o jornalista estava dentro do automóvel quando o confronto começou.
“A gente estava chegando no estádio e tinha um carro da Globo na nossa frente. Um grupo começou a hostilizar o carro deles, dando chutes e atirando objetos. Depois passaram a fazer o mesmo conosco. Atiraram pedras, latinhas de cerveja e até aqueles cavaletes utilizados para orientar o trânsito”, disse Coppola.
O repórter-fotográfico estava acompanhado do motorista Carlos Eduardo de Andrade, que em declaração ao site da Folha.com revelou ter ficado muito assustado com a situação. “A gente estava atrás do carro da Globo e os torcedores estavam atacando. Eu não tinha como sair, estava preso. Aí eles viram que era da Folha e falaram ‘Tem mais um carro de reportagem aqui’. Começaram a atacar”, disse Andrade.
Não houve feridos e o ato de vandalismo foi registrado no 5º Distrito Policial de Campinas, segundo informações do própria Folha. A equipe da Globo não se pronunciou a respeito da depredação ocorrida em Campinas.
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