* “ÉPOCA publica documentos que comprovam reativação de empresa irregular de Teixeira”
Documentos obtidos por ÉPOCA desta semana revelam que o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, pretende retomar e ampliar um negócio que, segundo o Ministério Público Federal, foi o meio utilizado por ele nos anos 1990 para receber U$9,5 milhões de propina de uma agência de marketing esportivo europeia. Depois de 17 anos sem alteração contratual da RLJ na Junta Comercial, Teixeira resolveu, em junho de 2011, retomar os negócios da empresa da qual é sócio. A primeira atitude tomada pelo presidente da CBF foi transferir as ações de sua ex-mulher para ele. Com isso, ele passou a ter como única sócia a Sanud, empresa sediada em Lichenstein.
Em 2010, a BBC acusou Teixeira de receber, por intermédio da Sanud, propina de U$ 9, 5 milhôes da ISL, empresa de marketing suíça acusada de pagar a dirigentes para obter contratos lucrativos. A segunda atitude tomada por Teixeira foi mudar o ramo da atividade da empresa para aumentar as possibilidades de atuação em áreas como consultoria e prestação de serviço.
Além disso, o presidente da CBF elevou o capital da RLJ para U$ 7,3 milhões. A revista apurou que em todas as alterações realizadas na empresa não há registro de assinatura de sócios ou representantes da Sanud, constando apenas uma assinatura de Teixeira. Para o MPF, esse fato é um indicativo de que a Sanud pertenceria ao dirigente.
A revista ÉPOCA chega às bancas nesta sexta-feira (17/2).
Fonte: Imagem Corporativa – Assessoria de imprensa da Editora Globo
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