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Autêntico jogador problema, Emerson foi o principal jogador na reta decisiva

E Salve o Corinthians!

Com um time operário, sem estrelas de primeira grandeza, campeão invicto da Libertadores.

Veja que interessante o perfil do Emerson; problema para quem o contrata, porém, problema maior ainda para os adversários.

Da Folha de S. Paulo:

* “Gols e problemas deixam Emerson sob os holofotes”

LIBERTADORES
Atacante é destaque corintiano dentro e fora do campo

Emerson, 33, nasceu em Nova Iguaçu, a 425 quilômetros do Parque São Jorge e com menos de um ano no clube já reclamou até do comportamento da torcida.

Mas ninguém no time de Tite foi tão Corinthians nas fases decisivas da Libertadores quanto o camisa 11.

… ficarão para a história imagens como a camisa suja de lama no jogo contra o Vasco e o golaço ante o Santos.

Para o bem ou para o mal, Emerson sempre apareceu. Deu uma pancada em Neymar e foi expulso na semifinal. Ficou fora da partida decisiva contra o Santos.

Voltou para final, em que deu uma assistência espetacular para o gol de Romarinho. E saiu disparando provocações contra o Boca Juniors. “Quem vive de boca é cantor, eu jogo futebol.”

E mais: “Sou favelado, nasci em Nova Iguaçu, não tenho medo de nada”, declarou após o empate em 1 a 1 em Buenos Aires, sobre ter atuado em La Bombonera.

Emerson também atirou dardos contra Riquelme, astro do Boca, que por sua vez havia reclamado do Corinthians e da arbitragem.

“É um craque, mas que se dedique a jogar futebol e deixe o árbitro fazer o trabalho dele”, disse o atacante.

Emerson é um legítimo tricampeão brasileiro -ganhou o título com o Flamengo em 2009, com o Fluminense no ano seguinte e com o Corinthians no ano passado.

Mas não deixou saudade nos dois clubes cariocas onde triunfou. Nos primeiros meses de Corinthians, arrumou confusão ao reclamar de protestos da torcida no CT.

Neste ano, atrasou-se para um treino e alugou um helicóptero para tentar minimizar o estrago. Acabou multado pelo clube mesmo assim.

Encrencas fora de campo são especialidade do atacante. A começar por seu nome.

Márcio Passos de Albuquerque virou “Emerson” em 1996, quando sua mãe alterou-lhe os documentos e a idade (tinha 18 anos, passou a 15) para tentar ajudar a carreira do filho, então nas categorias de base do São Paulo.

Haveria mais: Emerson jogou ilegalmente na seleção do Qatar, pagou multa para não ser preso, foi condenado a prestar serviços comunitários numa favela do Rio.

Sempre que é questionado sobre o assunto, o jogador diz que se trata de “assunto do passado, já resolvido”.

No ano passado, Emerson envolveu-se em outra polêmica. Foi acusado pelo Ministério Público de fazer parte de um esquema de importação ilegal de carros e lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.


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Comentários:
9
  • Alberto disse:

    Esse Emerson é um belo jogador, mas não um craque.
    Resolve dentro de campo, e não acho que seja um jogador problema, não tem o perfil dos boleiros que enquadram neste grupo.

  • J.B.CRUZ disse:

    Encrenqueiros no futebol, sempre se deram bem..Remember, Heleno de freitas,(botafogo),Almir pernanbuquinho(Flamengo),Serginho chulapa(Santos<são Paulo),Jairzinho(botafogo-Cruzeiro), Éder(atlético m.g),Edmundo(Vasco-Palmeiras),Adriano (n times)…A torcida gosta deste tipo de jogadôres…Atualmente os vilões fazem mais sucessos que os bonzinhos….

  • Marcos 2012 disse:

    Que esse título inédito da Libertadores pelo Corinthians possa deixar em alerta os clubes daqui de Minas Gerais. Se antes a mídia nacional- encabeçada pela rede Globo- tentava corintianizar a todo custo todas as regiões do Brasil, agora que o Corinthias é campeão da Libertadores e futuramente terá seu próprio estádio a corintianização deverá se intensificar ainda mais…
    O Corinthians deverá expandir ainda mais a sua grande torcida. Caso Atlético e Cruzeiro não larguem o provincianismo e não se adequem à nova realidade do futebol brasileiro, correm riscos de perder torcedores para o Corinthians até mesmo em BH.

  • Marcos 2012 disse:

    Demorou para vir o título da Libertadores para o Corinthians.
    E quando finalmente chegou esse título tão aguardado pelos alvinegros paulistanos, foi da melhor maneira possível! Quatorze jogos invicto com direito e ainda derrubando o gigante Boca Juniors na final!
    O maior craque desse time do Corinthians não é um jogador diferenciado, e sim o conjunto. Há um entrosamento louvável entre os jogadores corintianos.
    Mesmo novato em final de Libertadores, o Corinthians fez uma campanha que dificilmente será repetida por outro time.

  • sergio disse:

    O Paulo disse que o Corinthians consegue unir torcidas. Concordo. Todos torcendo contra. Só que com o andar da carruagem e com o apoio global vai superar o flamengo rapidinho, uma vez que o mesmo não consegue se explicar mais, não forma mais grandes times. Reflexo do que virou o Rio de Janeiro.

  • Paulo disse:

    Esse Corinthians é tão pitoresco que consegue unir gremistas e colorados, atleticanos e cruzeirenses, flamenguistas e vascaínos…

    Já estou imaginando a “babação de ovo” na programação global + Band + SporTV até…… o natal!

    Aliás, uma bela discussão: quando o Flamengo ganha um título brasileiro, fecham-se bares (assim, no plural) e ouvem-se foguetes em BH. Realmente trata-se de um time nacional. Indiscutível. Agora, e o “Curintchia”? Um foguetinho aqui, outro ali na região da Pampulha (lar de muitos estudantes universitários vindos, inclusive, de SP…). E olhem que sou anti-Flamengo…

    Sobre o “cutuca” do cruzeirense no post anterior sobre o Galo não ter Liberta: se parece comigo quando, na década de 80 e 90, sem perspectivas, e vendo o rival crescer perigosamente, sacaneava os torcedores do coirmão sobre o fato de eles não terem um Brasileiro. Puro desespero e falta de argumento da minha parte. Logo, entendo o post do “coirmão”. O desespero faz isto.

  • Dudu GALOMAIO BH disse:

    Autêntico malandro suburbano “carioca”…
    O futebol sempre escolhe alguém pra virar herói e vilão. Desta vez ele está sendo o herói, indiferente da sorte que lhe sorriu nos 2 gols de ontem (raramente a zaga bostera falha daquele jeito).

    O que sei é que, ao segundo gol corintiano, ajeitei meu travesseiro, desliguei a TV e me propus a dormir. Nem tanto pela minha preferência pelo Boca, mas sim porque não ouviria comentários normais sobre um time campeão. Imagino quanta baboseira e quanta babação pôde se ouvir ao final do jogo… tudo no superlativo.

    “Vai Cúrintia… pra PQ…” hehehe…

    O título dos gambás não me incomodou em nada, deixando claro. O que poderia me incomodar, e muito, seriam os dizeres do “pessoal da TV”, que trataria algo especial porém comum (todo ano alguém vence a Libertadores) como se a humanidade fosse mudar dali pra frente… Arre!

    Saudações Alvinegras (alvinegras do Galo, claro! rsrs)

  • Este senhor se e que podemos chama-lo assim deu uma pequena amostra da educacao do pais voce se esqueceu mas todos vimos ele mordendo a mao do jogador do BOCA JUNIORS gosto de bom futebol e nao vejo nenhum merito no que ele fez.Parabens aos jogadores do BOCA que foram garfados pelo arbitro colombiano especialmente Riquelme…mas um dia vem a volta a Argentina com jogadores mais jovens e ai gostaria que o corinthias levasse o homem do BONDE DO MENGAO SEM FREIO a la bombonera,questao cultural

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Foi uma final sem graça, o time do Boca muito ruim, Riquelme claramente um ex-craque e o Corinthians com seu futebol de resultado, vai fazer novamente esquecermos as nossas origens de futebol bonito, ou seja, vão enterrar Telê colocar Parreira, Tite, Muricy, Roth e outros distribuidores de camisa na vitrine novamente.