ALISON NOGUEIRA disse:

Hoje dia 16/07 escutei no programa do Eduardo Costa um secretário municipal justificar o injustificavel pela falta de atendimento de crianças no Hospital da Baleia, palavra do secretário ” Esse atendimento por enquanto esta descontinuado”, ou seja em outras palavras parou de atender. Gostaria de perguntar ao secretário se o carro dele discontinua ou para rsrsrs, e a gente tem que escutar essa lorota.
Abraços

Rogerio Zupo disse:

Brilhante sua observação, Chico.
Realmente as pessoas perderam valores de cidadania, gentileza urbana e educação. Também não nos indignamos com estas situações consideradas “normais e cotidianas”…ABSURDO.

Abraços,
Rogerio Zupo

Francisco Barbosa disse:

A progressão da população é aritmética.
A progressão do trânsito é geométrica.
A progressão da ignorância é maior e infinita.

Jairo Reis disse:

Prezado Chico,

leio todos os dias o seu blog e posso dizer a você que não é só nesse aspecto que o usuário é desrespeitado. A BHtrans tem um jornal em circulação nos ônibus que fala de gentileza urbana. Esquece, por conveniênia, é claro, que gentileza urbana é também ter veículos que não quebram no meio do percurso, é ter valor justo da tarifa, pois quem mora a 20 minutos do centro paga o mesmo valor de quem mora a 50 minutos, é ter lugar para assentar, é ter o horário cumprido e profissionais preparados para prestar um bom serviço à população. Coloquei isso outro dia para a BHtrans com todos os dados para um retorno e nunca ocorreu resposta. Se o poder público, desrespeita assim o cidadão, o que esperar dos privados. MUDA BRASIL!! Até quando seremos ignorados?
Abraço atleticano para você.

Alisson Sol disse:

O Filósofo Joseph-Marie de Maistre, se fosse brasileiro, não parecia tanto! Era mais um destes “com preguiça de pensar”. Falar frases de efeito é fácil. Mas ele mesmo, misturava política com religião, pregava uma “hierarquia na sociedade”, de preferência em um sistema de monarquia. Coisa mais absurda, impossível… Ainda bem que os povos tem os governos que merecem, e não os que pessoas como ele querem impor.

Infelizmente, é o retrato do brasileiro circa 2012. As pessoas acham que “o problema são os outros”. Podem fazer algo errado, pois tem alguém errando ainda mais. E se você aponta algo errado que fizeram, não aceitam o erro e prometem evoluir: passam imediatamente a tentarem “retrucar com um outro erro que você possa ter cometido, mesmo que há 10 anos atrás”. Exigir civilização é “frescura”, e ter cultura é defeito. Melhor ter carro do ano do que uma experiência de visitar o Louvre.

Em verdade, é fácil saber porque as pessoas não comentam em um post como este: a “preguiça de pensar” leva à “preguiça de evoluir”. Deixa como está, pois senão dá trabalho. A continuar assim, em breve a genética fará com que voltemos ao “Homo neanderthalensis”.

Ricardo disse:

Pois é, Chico! Minha esposa tem uma doença que a impede de andar por trechos mais longos. Por isto, ela entrou com pedido de credencial para estacionar nas vagas para portadores de necessidades especiais, já que estas vagas são normalmente mais próximas dos lugares.

A prefeitura analisou a doença dela e a BHTrans concedeu a credencial. Porém, em cerca de 3 meses ela já recebeu 2 multas por estacionar em local proibido. E o local proibido que ela parou foram as vagas destinadas a portadores de necessidades especiais. E a credencial fica lá em cima do painel conforme instruções contidas no verso da mesma.

As multas foram aplicadas por guardas municipais despreparados, que não verificaram a credencial no painel do carro. Porque o interessante neste caso é só aplicar a multa (e justamente multar quem está dentro da Lei).

O descaso das autoridades é impressionante. No caso dos ônibus, somos testemunhas das inúmeras vezes que motoristas não param nos pontos quando somente idosos dão sinal. Quando são portadores de necessidades especiais então nem se fala.

Este caos acontece pelo abandono das autoridades. Não havendo presença da polícia, dos fiscais, do poder público agindo corretamente, as pessoas deste brasilzão preferem fazer valer a Lei de Gérson.

E aí, como nas Leis da Física (a ação provoca a reação), a afirmação do filósofo francês Joseph-Marie Maistre se faz ainda atual mesmo passados 200 anos: cada povo tem o governo que merece.

Rodrigo AR disse:

Educação, caro Chico. O transito mostra o que temos de pior. O da capital é um dos piores do Brasil. Não nos comprometemos com o coletivo.

Um exemplo: quando um condutor sinaliza a intenção de mudar de faixa invariavelmente o motorista ao lado buzina reclamando e até acelerando, para impedir a mudança. Parece que poucos sabem, mas por lei é obrigado a REDUZIR para dar a passagem.

Outro exemplo: quando um motorista sinaliza para demostrar a intenção em fazer uma baliza, invariavelmente os de trás tentam ultrapassar atrapalhando a manobra. Muitos até buzinam, como se fosse errado querer estacionar. Outros grudam na traseira, impedindo a manobra. Sendo que por lei o correto é AGUARDAR.

Péssimo, e não é lei que faz isso mudar. É educação. É bom senso. Mas no caso dos profissionais de trânsito, como taxistas, motoristas de onibus e caminhão, deveria ter algum treinamento e punição em caso de descumprimento.

Ah, a falta de educação do mineiro no transito é famosa no Brasil. E não acredito que político de partido A ou B que vai mudar isso. Cada povo tem o político que merece. Como você mesmo constatou: qual o interesse dos leitores por este tipo de post? Abs.

Lima disse:

É Chico, infelizmente não é facíl separar o joio do trigo, eu sou mais pessimista pra mim é tudo farinha do mesmo saco portanto não tem como separar, o vício está nas nossas instituiuções, é o preço que pagamos e pagaremos ainda por um bom tempo por sermos o país do “jeitinho” e da educação de segunda linha.