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Meus sentimentos ao Dr. Rodolfo Gropen, pela morte do pai, o grande jornalista Carlos Gropen

Velório no Funeral House, até às 14h30, e o corpo será cremado no Parque Renascer.

Carlos Gropen foi um dos pioneiros na imprensa brasileira em colunismo gastronômico; hoje, nos principais jornais, revistas e TVs do país.

Rodolfo Gropen é um dos heróis anônimos da diretoria alvinegra, que estão ajudando Alexandre Kalil a recuperar o Atlético. Um dos maiores especialistas em Direito Comercial e Tributário do Brasil, além da simpatia pessoal e simplicidade no trato com as pessoas.

Através do jornalista Carlos Herculano Lopes, o jornal Estado de Minas prestou uma bela homenagem ao Carlos Gropen, hoje, contando um pouco da sua história:

GROPEN

* Quando chegou a Belo Horizonte em 1962, transferido do Recife, aos 24 anos, o carioca Carlos Gropen continuou a trabalhar como vendedor dos elevadores Schindler. Na época, já era casado com Rosa de Lima Gropen, com quem teve quatro filhos e sete netos. Uma coisa que jamais poderia imaginar – às vezes falava disso – é que faria da capital mineira sua terra. Talvez a intenção fosse ficar por algum tempo, fazer um pé-de-meia e voltar para o Rio, onde poderia curtir os atrativos da cidade, tão mais tentadores dos que os oferecidos pela então provinciana BH. Mas foi nela que criou raízes e a família. E foi dela que partiu ontem, 50 anos depois, deixando saudades entre parentes e amigos.

Amizades conquistadas desde que o irrequieto Gropen – jovem e cheio de vontade de vencer na vida – deixou a empresa de elevadores, na qual chegou a gerente, e passou a se dedicar ao ramo de bebidas, em que também se deu bem,  tornado-se expert. Na Cinzano, trabalhou por alguns anos, indo em seguida para a Heublein, da qual também tornou-se gerente de Minas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás.

Com tino característico e a experiência adquirida, veio um momento em que ele percebeu que estava na hora de ter o próprio negócio, o que se concretizou na década de 1980, quando abriu a Delikatessen Gropen, especializada em bebidas finas e queijos. A loja, que se tornou referência no segmento na capital, ficava na Rua Inconfidentes, no Bairro Funcionários. A essa altura ele já era cidadão de BH.

Paralelamente a tudo isso, a grande paixão desse carioca/mineiro – o que também chegou a confessar em várias ocasiões – sempre foi o jornalismo, profissão que exerceu de coração aberto, como uma das coisas de que mais gostava. Como radialista, teve programa na Guarani. Na Itatiaia, durante um bom tempo, chegou a ser comentarista esportivo e procurava ser isento – o que nem sempre era fácil – quando ia falar do Atlético, time do coração em Minas. Já na Rede Bandeirantes dava dicas de investimentos aos telespectadores – entendia também de mercado financeiro, sobretudo da bolsa de valores.

Amante da boa música, apaixonado por Chico Buarque de Holanda, bom de papo e amigo dos amigos, Gropen passou os últimos 20 anos como jornalista no Estado de Minas. Até afastar-se, há algum tempo, devido ao câncer, atuava no EM Cultura. Do segundo casamento, com Rosemary Cipriano, teve um filho.

O corpo de Carlos Gropen será velado a partir das 9h30 de hoje, no Funeral House, na Avenida Afonso Pena, 2.158, Bairro Funcionários. A cerimônia de cremação está marcada para as 16h30 no Parque Renascer, em Contagem.

* http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/08/22/interna_gerais,313172/morre-em-bh-o-jornalista-carlos-gropen.shtml


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