Tantas o Galo fez que o Fluminense acabou ocupando o primeiro lugar, com a vitória de 3 x 1 sobre o Santos no Engenhão.
A classificação do Globoesporte.com
CLASSIFICAÇÃO | P | J | V | E | D | GP | GC | SG | % | |
1 | Fluminense | 47 | 22 | 13 | 8 | 1 | 37 | 15 | 22 | 71.2 |
2 | Atlético-MG | 45 | 21 | 13 | 6 | 2 | 35 | 16 | 19 | 71.4 |
3 | Grêmio | 44 | 22 | 14 | 2 | 6 | 33 | 17 | 16 | 66.7 |
4 | Vasco | 39 | 22 | 11 | 6 | 5 | 28 | 20 | 8 | 59.1 |
5 | São Paulo | 35 | 22 | 11 | 2 | 9 | 34 | 26 | 8 | 53 |
6 | Internacional | 35 | 22 | 9 | 8 | 5 | 27 | 18 | 9 | 53 |
7 | Botafogo | 34 | 22 | 10 | 4 | 8 | 35 | 29 | 6 | 51.5 |
8 | Cruzeiro | 34 | 22 | 10 | 4 | 8 | 30 | 30 | 0 | 51.5 |
9 | Ponte Preta | 30 | 22 | 8 | 6 | 8 | 27 | 29 | -2 | 45.5 |
10 | Náutico | 28 | 22 | 8 | 4 | 10 | 28 | 35 | -7 | 42.4 |
11 | Portuguesa | 28 | 22 | 7 | 7 | 8 | 23 | 23 | 0 | 42.4 |
12 | Corinthians | 28 | 22 | 7 | 7 | 8 | 22 | 22 | 0 | 42.4 |
13 | Flamengo | 27 | 21 | 7 | 6 | 8 | 23 | 28 | -5 | 42.9 |
14 | Santos | 26 | 22 | 6 | 8 | 8 | 26 | 31 | -5 | 39.4 |
15 | Bahia | 24 | 22 | 5 | 9 | 8 | 19 | 25 | -6 | 36.4 |
16 | Coritiba | 22 | 22 | 6 | 4 | 12 | 32 | 42 | -10 | 33.3 |
17 | Palmeiras | 20 | 22 | 5 | 5 | 12 | 21 | 27 | -6 | 30.3 |
18 | Sport | 19 | 22 | 4 | 7 | 11 | 17 | 31 | -14 | 28.8 |
19 | Figueirense | 18 | 22 | 4 | 6 | 12 | 23 | 38 | -15 | 27.3 |
20 | Atlético-GO | 16 | 22 | 3 | 7 | 12 | 22 | 40 | -18 | 24.2 |
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No ótimo blog do juiz-forano Vitor Lima Gualberto, a triste realidade da terceira divisão mineira, com jogos que reúnem 17, 20, 34 pagantes:
“A falta do torcedor na Segundona Mineira”
Vitor Lima Gualberto
Com algumas equipes sem poder atuar em casa, devido, na maioria das vezes, a falta de laudos dos respectivos estádios, as equipes estão tendo que viajar para receber os adversários. Esse é o caso de seis equipes que estão disputando a Segundona Mineira.
Esportiva Guaxupé
Os Tigres de Minas, como é conhecido a Esportiva Guaxupé vem se deslocando bastante para receber os adversários. Desde julho, a diretoria da Esportiva vem tentando regularizar a situação do Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé. Enquanto não regulariza o estádio, a equipe segue jogando no Estádio Elias Arbex, em Três Corações, cidade que fica 190 quilômetros distante de Guaxupé. Em nota oficial, hoje, a Assessoria de Imprensa da Esportiva informou que está se empenhando para que a partida do dia 12 de setembro, diante do União Luziense, com mando de campo do Tigre, seja em Guaxupé. Caso não consiga, mais uma vez, a liberação, a diretoria já se mexe para que a partida aconteça em Poços de Caldas, cidade mais próxima. Em dois jogos na cidade de Três Corações, a média de público da Esportiva é de 18 pagantes por jogo.
União Luziense EC
O União Luziense é outra equipe do Grupo A que vem mandando as suas partidas longe de sua casa. A equipe, de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, deveria disputar as suas partidas no Estádio do Frimisa, na própria cidade, mas como Contagem e Siderúrgica já haviam indicado o estádio, o União teve de procurar outra praça e a escolha foi o Elias Arbex, em Três Corações. Devido à uma parceria com a Sociedade Hípica de Minas Gerais, a equipe, de Santa Luzia, treina em Contagem e em todos os jogos da primeira fase, está viajando para o Sul de Minas, seja em Três Corações, Santa Rita do Sapucaí ou Jacutinga. De Contagem até Três Corações, são cerca de 290 quilômetros, gerando um alto custo e uma baixa renda nos jogos em ‘’casa’’. No primeiro jogo no Elias Arbex, o público foi de 20 pagantes, enquanto no segundo o público não foi divulgado.
Contagem EC
Sem estádio na cidade de Contagem, o clube local fica refém do Estádio do Frimisa, em Santa Luzia, e tem de viajar sempre, cerca de 45 quilômetros, para mandar as suas partidas. No único jogo da equipe no estádio, nesta Segundona, o público foi de 34 pagantes.
EC Siderúrgica
A tradicional Tartaruga de Sabará é outra equipe que o seu estádio, Eli Seabra Filho (Praia do Ó), está sem os laudos exigidos pela Federação Mineira de Futebol (FMF). Com isso, o Siderúrgica viaja cerca de 30 quilômetros para chegar até o Estádio do Frimisa, em Santa Luzia, para mandar as suas partidas. Na primeira partida da equipe no Frimisa, o público foi de 78 pagantes, já na segunda partida, o público não foi divulgado.
EC Itaúna
Tradicional equipe celeiro de craques, o Esporte Clube Itaúna é outro clube que sofre com a falta de laudos do seu estádio, o Municipal José Flávio, e tem de jogar na cidade vizinha Divinópolis, que tem o Estádio Waldemar Teixeira de Faria, o Farião. Em dois jogos na cidade vizinha, o Cachorrão tem uma média de público de 17 pagantes por jogo.
Arsenal SC
Com sede em Santa Luzia, o Arsenal Sport Club, em parceria com a prefeitura de Inhaúma, vem treinando na cidade. Como a cidade não possui estádio adequado, o Arsenal vai mandando as suas partidas na Segundona Mineira na cidade de Nova Serrana. Com isso, a equipe viaja cerca de 130 quilômetros para receber os seus adversários no Estádio Astrogildo Duarte. Na primeira partida na cidade de Nova Serrana, o Arsenal contou com 37 torcedores, já na segunda partida o público não foi divulgado.
Esse é o caso de seis equipes que disputam o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão e tem como grande adversário a situação financeira, onde o clube – que já teria seus gastos se jogasse em casa – tem de viajar e ainda pagar aluguel do estádio onde mandará a sua partida.
A média geral de público da Segundona é de 172 torcedores por jogo, considerando que as partidas entre Valeriodoce x Coimbra (2ª rodada), União Luziense x Santarritense, Arsenal x Coimbra e Siderúrgica x Minas (os três últimos pela 3ª rodada) não tiveram os seus respectivos públicos divulgados.
* http://segundonamineira.blogspot.com.br/2012/09/a-falta-do-torcedor-na-segundona-mineira.html
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A Justiça do Rio deu uma contribuição importante para ajudar a conter os marginais ligados a torcidas de futebol.
Do blog do jornalista Sidney Rezende:
* “Torcedor do Flamengo é condenado a 18 anos de prisão”
Marlon Cesar Soares Alvarenga, conhecido como Touché, líder da torcida Jovem do Flamengo, foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Niterói a 18 anos de prisão, em período fechado, por tentativa de homicídio qualificado e por quadrilha armada. Em maio do ano passado, o torcedor rubro-negro participou de um confronto e utilizou-se de arma de fogo contra os torcedores de uma torcida organizada do Vasco na Praça do Barreto, em Niterói, antes da final da Taça Rio de 2011.
Durante a briga, dez pessoas foram baleadas e 102 torcedores ficaram feridos. Marlon só foi preso cinco dias após a confusão, quando se apresentou no 78º Departamento de Polícia, em Fonseca, Niterói.
O juiz Peterson Barroso Simão, presidente do júri, declarou na sentença que Marlon tinha plena consciência das consequências da tragédias e comentou que em pouco tempo o Brasil passará por eventos esportivos importantes.
“Considerando que o esporte existe para dar alegria e felicidade às pessoas, e não para fomentar tragédias, com confronto de torcidas rivais, ele poderia ter agido de outra forma e não o fez, tendo ciência inequívoca de sua ilicitude. Com o dolo específico, não encontrou limites para agir contra as pessoas e a sociedade, mesmo que em praça pública e em plena luz do dia. Mau exemplo deixado ao país que no futuro próximo sediará a Copa do Mundo e Olimpíadas”, afirmou, através de sua assessoria de imprensa.
Além de Marlon, outros dois torcedores que faziam parte do processo foram julgados. Rafael Coutinho Azarit e Raphael de Souza foram absolvidos da tentativa de homicídio, entretanto, foram condenados pelo delito de quadrilha armada. Como são primários, o Ministério Público irá rever o processo para formular uma proposta de suspensão.
* http://www.sidneyrezende.com/noticia/184757+torcedor+do+flamengo+e+condenado+a+18+anos+de+prisao
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