Cruzeiro e São Paulo fizeram um jogo muito abaixo da expectativa dos torcedores dos dois lados, em qualidade e emoção. Mesmo jogando no Morumbi o time comandado por Celso Roth poderia ter sido mais ousado e jogava dando a impressão que estava satisfeito com o 0 x 0, até que tomou o gol do Oswaldo, em outro lance cujo goleiro Fábio tem que engolir os questionamentos quanto à sua eficiência em cortar as bolas cruzadas na área azul.
Com esse resultado, são cinco jogos sem vitórias, perda de uma posição, da oitava para a nona colocação, e pressão aumentada para uma vitória sobre o Internacional, sábado, em Varginha.
Neste duro jogo com o Grêmio, a falta de um finalizador de qualidade foi, de novo, o único grave pecado alvinegro. Em um jogo difícil como este, onde surgem poucas oportunidades, o desperdício de gols é fatal.
Nos primeiros minutos Ronaldinho Gaúcho colocou Guilherme na cara do goleiro Marcelo, mas o chute saiu fraco, nas mãos do gremista. Carlos César acertou a trave pouco tempo depois e os lances de maior emoção dos atleticanos ficaram por aí, sem grandes ameaças do Sul.
O jogo continuou amarrado no segundo tempo, e o árbitro Eber Roberto Lopes errou ao dar cartão amarelo a Neto Berola, que não forçou falta, aos 35 minutos. Não foi pênalti, porque foi fora da área, mas foi falta.
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