Em poucos minutos dentro de campo Leonardo tornou-se o grande nome do jogo, pelos gols da virada e pelo comentário que fez ainda no gramado.
O Sport fez 1 a 0 se aproveitando de vacilo da defesa, que não saiu do chão, e depois se aproveitou do nervosismo que tomou conta do Atlético, que graças à tarde inspirada do Giovani não tomou o segundo gol na sequência.
Jô desperdiçou três oportunidades e quando teve que sair, machucado, muitos atleticanos jogaram a toalha, já que não esperavam que o substituto fosse resolver.
Pois em dois lances, Leonardo fez o que se espera de todo centroavante: uma cabeçada certeira e um toque fatal depois de se antecipar ao zagueiro que o marcava. Na entrevista resumiu a tempestade que se abateria sobre o time em caso de derrota ou empate: “até a permanência na zona da Libertadores seria colocada em dúvida”.
Realmente, porque o Atlético do returno é outro time, inferior em tudo ao que terminou o turno na liderança. Contra o Internacional a justificativa pela derrota ficou por conta dos desfalques. Mas o Colorado gaúcho estava até mais desfalcado, e mostrou no jogo seguinte que não era nenhum bicho papão, já que perdeu de 3 a 1 para o lanterna Atlético-GO.
Apesar do sufoco o Atlético não fez um jogo ruim. O grande problema foi novamente nas finalizações, perdidas principalmente pelo Jô, Neto Berola, Bernard e Marcos Rocha; mais em função do nervosismo, já que a pressão é grande de todos os lados, devido a diferença de pontos em relação ao Fluminense e a chegada de concorrentes de peso por uma vaga na Libertadores da América.
O Cruzeiro praticamente atingiu o seu objetivo que é uma posição confortável na classificação, sem risco de rebaixamento. A situação é propícia para que a diretoria repita a fórmula de 2003, cujo time começou ser montado no meio do Brasileiro de 2002.
Luxemburgo chegou no meio da disputa e passou a observar jogadores que poderiam ser mantidos e nos que indicaria para contratações.
O América vive situação semelhante a do Cruzeiro. Quase fora da briga por uma das quatro primeiras vagas e também sem maiores riscos de rebaixamento.
Deveria iniciar já a montagem do time da próxima temporada, inclusive definindo o treinador, dando tempo a ele para indicar permanências, dispensas e aquisições.
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