O assunto predominante do momento é a arbitragem nacional e os seus erros gritantes.
Quando as competições começam chegar às fases decisivas o tema se aflora, mas o problema vem desde a primeira rodada.
No Campeonato Mineiro os nossos apitadores são detonados e nem apitam os jogos finais, mas erram até menos.
A situação no Brasileiro é a mesma dos regionais: o clube mais poderoso na mídia é quase sempre o maior beneficiado.
Raramente se erra a favor do menos badalado.
Os clubes do interior reclamam, na maioria das vezes, com razão.
No Brasileiro, cariocas e paulistas contam com este benefício em primeiro lugar; depois mineiros e gaúchos, em detrimento dos pernambucanos, baianos, paranaenses e goianos.
Há erros que levantam dúvidas: são erros mesmo ou premeditação mafiosa, devido à clareza do lance?
Por exemplo, nos dois gols do Fluminense, na virada sobre a Ponte Preta, o árbitro Nielson Nogueira Dias viu pênalti e falta que originaram a vitória tricolor.
Mas isso não tira o mérito da liderança do Fluminense, que é fruto do elenco mais completo e da competência para fazer a campanha que está fazendo.
E também não tem nada a ver com a região de onde é o árbitro. O incompetente e suspeito Anielson é pernambucano, mas foi um paulista quem provocou a indignação do Sport Recife na virada do Galo: o senhor Flávio Rodrigues Guerra, que segundo o diretor do Sport, deixou de dar dois pênaltis para eles.
Mas este mesmo diretor mostra que não é bom de informação, pois disse após o jogo:
“Sérgio Corrêa é picareta. Eu já o denunciei em 2008 e ele continua lá. Molecagem”.
Inacreditável: não sabe que este Sérgio Corrêa foi demitido pela CBF, do cargo de Diretor da Comissão Nacional de Arbitragem em agosto.
Fico com a opinião do Diário de Pernambuco, que li no portal Superesportes: “A revolta com a arbitragem poderia se estender à incompetência dos próprios jogadores. Mais uma vez, o time frustrou a expectativa criada após um bom início. A atuação no primeiro tempo surpreendeu positivamente. Apesar das brechas na defesa e da chance clara de gol desperdiçada por Rithelly, os velhos erros acabaram ofuscados pela organização tática da equipe.”
Essa crítica é a mesma que o Atlético merece. Erros de arbitragem à parte, só perdeu a liderança e ficou tão distante do Fluminense por causa dos seus próprios erros, em conseqüência de ter um elenco inferior ao tricolor carioca.
A incompetência da arbitragem nacional é gritante e alguns apitadores ficam sob suspeição devido à clareza de alguns lances que erram, mas não dá para creditar a eles o sucesso ou o fracasso na classificação geral.
No Flamengo 1 x 1 Cruzeiro a incompetência foi de um gaúcho: Anderson Daronco, que prejudicou o Cruzeiro no 1 a 0 do Flamengo e depois “compensou”, ao anular o gol legal do Liedson no segundo tempo, garantindo o empate.
A revolta dos pernambucanos contra o árbitro paulista em foto do Rogério Borges.
» Comentar