* Dois fatos
E dois comentários sobre os assuntos mais marcantes desta semana para nós, começando com o clássico Atlético x Cruzeiro, domingo. Imprevisível como sempre, mas pressão maior sobre os comandados do Cuca, que lutam pelo segundo lugar, jogam com a torcida toda a favor (que seja o último jogo da história nessa idiotice de torcida única) e enfrentam um Cruzeiro cuja grande motivação é terminar bem a campanha medíocre vencendo o maior rival. Quem perder passará o resto do ano sofrendo gozações.
Carlos Alberto Parreira, em nova função, e Scolari, de novo como treinador, foram boas aquisições da CBF. A ideia de colocar o Parreira como diretor técnico é muito boa. Essa fórmula funcionou em 1994, quando ele era o técnico e Zagallo o diretor. E o “velho lobo” quem enfrentava a imprensa, deixando o treinador trabalhar em paz. Qualquer treinador da seleção vai levar paulada de todo lado, até ganhar a Copa, ou não.
Muita gente se esqueceu de uma entrevista do José Maria Marin antes dos Jogos de Londres: “Se trouxer a medalha de ouro, Mano fica até a Copa”.
O presidente da CBF estava a fim de embolsar uma dessas.
Vergonha I
Os bons exemplos do Ministro Joaquim Barbosa no STF precisam chegar ao futebol. Os TJDs e o STJD, deveriam ser independentes, mas muitos interesses seguem paralelos e auditores e procuradores agem em sintonia com as diretorias das federações e CBF.
Mas para o STF interferir no setor a Constituição Federal precisa ser alterada, já que o artigo 217 dá autonomia a estes órgãos.
Vergonha II
É advogado integrante de tribunal que defende causas na justiça comum para a federação ou CBF; é filho de advogado, Juiz ou Desembargador cujo escritório tem algum interesse ligado a um clube ou às próprias entidades.
Como na política, pais nomeiam filhos ao invés de obedecer a critérios técnicos, que deveriam ser estabelecidos pelos clubes, que são a razão de ser do espetáculo.
Revista
O Cel. Piccinini, presidente do Clube dos Oficiais da nossa PM, lança, sexta-feira, revista comemorativa dos 30 anos de atividades do grupo denominado “PAIA” (Peladeiros Amigos Incondicionais do Aníbal), formado por militares, ex-jogadores profissionais, músicos e profissionais de outras atividades, que se dedicam a jogos e bailes beneficentes e de congraçamento por todo o interior do Estado.
Memória
“História e Histórias do “PAIA”, de autoria do Cel. José Aníbal Fonseca, ex-assessor de imprensa do Atlético, relata histórias colecionadas ao longo dos jogos e das muitas viagens do grupo por Minas, representando a Polícia Militar. Dentre grandes craques, já vestiram (ou ainda vestem) a camisa da equipe: Nélinho, Piazza, Joãozinho, Reinaldo, Dario, Éder, Paulo Isidoro, Luizinho, Marques, Caçapa e muitos outros.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!
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