Fim de semana de clássico, saideira do Brasileirão 2012 e um fim de temporada infinitamente melhor que o do ano passado para nós, mineiros.
Claro que é pouco e nunca devemos nos contentar com o “menos pior”. Sou seguidor da tese do Leonel de Moura Brizola: que devemos sempre ter a virtude do inconformismo, e buscar sempre o melhor, em tudo; para nós e para os semelhantes.
Porém, querer nem sempre é poder e se Minas brigou até as últimas rodadas em 2011 para não se ver sem representante na Série A deste ano, ótimo que não corremos riscos dessa vez.
Quem lê minhas colunas vai se lembrar que desde a contratação do Celso Roth, eu tinha confiança que o Cruzeiro não passaria aperto e que ficaria em posição intermediária. Foi contratado para isso; é o perfil dele, que consegue montar times razoáveis, quando o clube não tem dinheiro para grandes aquisições e está se reformulando.
Eu acreditava que o Atlético faria uma campanha muito boa, mas nem tanto, ao ponto de brigar pelo vice-campeonato na última rodada. Quem imaginaria que no meio do caminho chegaria um Ronaldinho Gaúcho?
Sem ele, o Galo poderia brigar pela quarta vaga da Libertadores ou uma vaga na Sul-Americana. Então, foi bom demais da conta.
O jogo de domingo vale muito, simplesmente por ser o nosso grande clássico, além da chance que o Galo tem de ficar em segundo e entrar na fase de grupos da Libertadores, ganhando uma semana a mais de férias para seus jogadores.
Que será um grande jogo, não há dúvidas, e fica a expectativa de quem vai brilhar mais: Ronaldinho? Bernard? Montillo? Uma das zagas? Um dos volantes ou meias de ambos?
Alguém vai arrebentar e surpreender ou alguém vai se arrebentar e se comprometer?
Imperdível!
E quem está comemorando o fato de ser o último jogo com essa idiotice de torcida única, que não se iluda! Ano que vem as autoridades vão inventar uma outra sacanagem com as torcidas ou reeditar essa palhaçada.
E sobre a seleção brasileira, Duke…
…hoje, no Super Notícia.
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