Finalmente encontrei um aeroporto em condições de uso ruins ou até piores que o de Confins: Vitória-ES. Tudo bem que, assim como o nosso, está em reformas, mas a falta de sinalização e a lata de sardinha na qual os usuários são colocados são absurdas, desproporcionais ao tamanho do movimento, mesmo em um domingo.
Para mim este será um dos itens mais problemáticos da Copa do Mundo no Brasil: mobilidade. À exceção de São Paulo, nossas rodovias estão entre as piores do mundo; transporte ferroviário de passageiros, só existe no trecho que fiz, de Belo Horizonte a Vitória, semana passada, pela famosa “Vitória a Minas”, de “apenas” 13 horas de duração; previstas, já que nessa minha viagem houve um atraso de 50 minutos. E não haverá jogos da Copa na capital capixaba.
Nossos aeroportos estão superlotados; as obras de reformas atrasadas e quando ficarem prontas, teremos muitos “puxadinhos” bem pintados e improvisados país afora, como o “Internacional de Belo Horizonte”, por exemplo.
O outro grave problema para a Copa é a comunicação móvel. Telefonia celular e internet, cada dia piores, em todo o país.
Chamadas que não são completadas, que caem de minuto a minuto ou a famosa frase “fora de área de cobertura”.
Para conectar a internet, sofrimento com a lentidão e com as sucessivas quedas da conexão; isso quando há cobertura. Difícil identificar qual é a operadora que presta os piores serviços.
Impossível utilizar os serviços de duas delas em Lagoa Santa, ao lado do aeroporto.
Tite
Depois da conquista de hoje o técnico Tite resumiu o principal motivo do sucesso do Corinthians: “o coletivo supera o individual”. Incrível! E em dois anos, levou o time às conquistas do Brasileiro, Libertadores e Mundial, sem nenhuma estrela de primeira grandeza, mas com um grupo coeso e determinado.
Méritos também à diretoria que não o demitiu, quando a situação era quase insustentável.
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