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Esperando que o América aproveite a sua base

* Nesta coluna completo a avaliação das perspectivas dos três maiores clubes do estado para 2013. O América é o time mais difícil para se palpitar em relação ao seu futuro em toda temporada. Forma todos os anos, jogadores de excelente potencial, mas não os utiliza devidamente. Este ano dá oportunidade a um treinador 100% identificado com o clube, ex-jogador e torcedor assumido, desses cujo chaveiro da chave do carro é o Coelho “Deca-Campeão”.  Vinícius Eutrópio tem um bom histórico como auxiliar e treinador, e também está na hora de deslanchar na profissão.

A aposta é mútua, porque o América também precisa se firmar; no cenário nacional, na Série A. Teve um começo empolgante na B, ano passado e parecia que voltaria à A, sem problemas. Mas o elenco era insuficiente. As contusões e suspensões mostraram isso e quando perdeu Rodriguinho, tornou-se um time comum. Os contratados como “reforços”, muito fracos, o que nos faz voltar à estranheza do que ocorre com o não aproveitamento da prata da casa.

Numa sequência de três Taças São Paulo de juniores, o maior torneio da categoria, o América sempre esteve entre os três ou quatro primeiros colocados, enquanto os demais mineiros saíam na primeira fase.

Coroando esta estranheza, o time sub-20 conseguiu o maior título nacional da base, adquirindo o direito de representar o Brasil na recém-criada Libertadores da América, terminando invicto, de forma brilhante, eliminado nos pênaltis. E estes jovens, como os anteriores, são sistematicamente preteridos por atletas em final de carreira, ou jamais acrescentaram nada por onde passaram.

Este mistério envolveu até o comandante das categorias de base, o Marco Antônio Milagres, em quem a torcida e a imprensa depositaram a certeza de que colocaria os garotos, quando foi chamado para substituir o Givanildo Oliveira, em 2012. Frustrou a todos nós, e se deu mal. O que se espera do América este ano é que as lições, que se repetem a cada ano, sejam assimiladas e que os dirigentes abram os olhos para essa situação.

Agora, por exemplo, o América emprestou novamente o zagueiro Ciro, ex-júnior, dessa vez para o Tupi de Juiz de Fora. Um xerife, com talento. Foi o melhor jogador do Democrata de Sete Lagoas que subiu para a segunda divisão deste ano. Olho nele! Quero ver se os zagueiros escolhidos pelo Eutrópio, inclusive este Wallinson, contratado ao Goiás, jogam mais que ele.

 

Esfria-sol

Falei ontem no blog, sobre o meu começo como repórter cobrindo futebol amador e os campeonatos de aspirantes, chamados de “segundo quadro” e “cascudão”.

Meu cunhado Celso Gaguinho lembrou um outro apelido desses times aspirantes: “reborréia”.

Eram os times B, formados por jogadores bem jovens ou bem velhos, veteranos. Os jogos eram nas preliminares, às 13h30, com sol escaldante.

Aliás, começou ontem a Copa Africana de Nações, o torneio que vai apontar a poderosa seleção do continente que virá para Belo Horizonte na Copa das Confederações.

Enfrentará no Mineirão, a mais “poderosa” ainda seleção do Tahiti.


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