Com o jornalista Pedro Blank fiz uma das coberturas de Copa mais prazerosas, em 2006, na Alemanha, pelo jornal O Tempo.
Sobre o João Havelange, tive o prazer de receber este comentário dele, no facebook:
* “Meu caro Chico Maia,
Lembrei agora do dia que caminhávamos por Munique e encontramos este simpático senhor na porta do hotel.
Fui lá tentar bater um papo, mas, assim que ele viu a credencial de jornalista, deu de ombros e avisou que não dava entrevistas.
Esse é o problema do Brasil.
O JH poderia muito bem ser um velhinho simpático, cheio de boas histórias para contar.
Só que não é.
É um dos crápulas que se aproveitou de todas as ditaduras sangrentas da América Latina.
E o que é pior: continuou operando normalmente no interior do Estado brasileiro como se nada tivesse acontecido.
Entrou pelo elevador privativo de todos os presidentes da república: de JK a Dilma.
Nunca foi punido.
Para usar uma expressão do genro dele, “caga de montão” para o futebol brasileiro e mundial.
Ri da nossa cara.
Vida que segue.”
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A propósito de ditaduras e ditadores, sou a favor da iniciativa do deputado estadual Paulo Lamac, de querer tirar os nomes de golpistas de 1964 de monumentos, ruas, avenidas e outros logradouros públicos de Minas Gerais, a começar pelo Estádio “Governador Magalhães Pinto”. Conspirador de primeira hora como ele, não merece nenhuma homenagem, assim como tantos outros, como Carlos Luz, por exemplo, que foi um deputado que tentou impedir a posse de JK como presidente da república.
Menos mal que a maioria das pessoas se refere à Avenida como Catalão e nem se lembra do nome desse golpista dos anos 1950, infelizmente, também mineiro.
Magalhães, sempre à direita
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