A novela parece não ter fim no que se refere aos estádios onde há o dedo público em Minas, e quanto maior, mais problemas.
As críticas e reclamações começaram com a Arena do Jacaré, usada enquanto a falta de planejamento estatal fechou ao mesmo tempo Independência e Mineirão.
Até hoje o estádio tomado em regime de comodato pelo governo do estado não ficou pronto oficialmente.
O Independência está tendo os seus pontos cegos e problemas de acessibilidade esquecidos porque está em “lua de mel” com o Atlético, ainda invicto lá.
O Mineirão é um “gigante de problemas” e hoje o Ministério Público está pedindo a sua interdição.
Obrigado ao Emilio Figueiredo que enviou a informação dada pelo Superesportes:
“Por problemas de acessibilidade, MP pede suspensão de eventos no Mineirão”
Promotor pede liminarmente o fechamento imediato do estádio até que o consórcio se adeque às leis de acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou na Justiça com uma ação civil pública para suspender, em caráter liminar, jogos e eventos culturais no Mineirão. A promotoria alega que a Minas Arena não cumpriu todas as normas de acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
De acordo com o promotor, além do caráter liminar, a ação principal pede que a Justiça obrigue a Minas Arena a concluir as obras necessárias para melhorar as condições para deficientes.
De acordo o MPMG, o estádio não cumpre com a convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre acessibilidade, além de desrespeitar leis e vários artigos da Constituição Federal que garantem direitos dos deficientes no uso de prédios públicos e privados.
Estado como réu
Além da Minas Arena, o Estado de Minas Gerais também é réu na ação. A promotoria responsabiliza a administração pública, por meio da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), por conceder o serviço sem exigir a acessibilidade. “Se trata de uma reforma com custo altíssimo para os cofres públicos.
Problemas em shows
O Superesportes e o Estado de Minas entraram em contato com a Secopa e com a Minas Arena e aguardam retorno.
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