Renato Maurício Prado, na coluna dele de sexta-feira, no O Globo:
“. . . E o time de Cuca joga por música. Dá gosto ver!
A ponto de, sinceramente, eu já começar a achar que ele pode até ser usado como alternativa para armar a seleção brasileira, caso o time de Felipão não consiga se encontrar na Copa das Confederações. Ter a base de um time forte e bem-sucedido sempre foi meio caminho andado para o êxito de qualquer selecionado. Basta lembrar, por exemplo, a Espanha, em relação ao Barcelona, e a Alemanha, com o Bayern de Munique.
Com a falta de tempo para treinar e os jogadores vindo cada um de um lugar, está realmente complicado para qualquer treinador achar a escalação ideal e dar a ela conjunto e padrão tático.
A idéia de usar esse poderoso Atlético como forma e modelo esbarra, porém, num problema sério: ele joga de forma tão ofensiva que é difícil crer que Felipão, um técnico apaixonado por beques e volantes, se disponha a encampá-lo.
Aí já surge outra questão. Será Felipão mesmo a nossa melhor escolha? Dependendo de como o Brasil for na Copa das Confederações e de uma possível conquista do Atlético na Libertadores, não me espantarei se começar uma grita por Cuca na seleção. Com ele, teríamos um escrete jogando no ataque, com um futebol altamente técnico, bem à altura de nossas melhores tradições.
Abre o olho, Scolari…
A maior dúvida
Se tivesse seus companheiros do Atlético ao lado, será que Ronaldinho voltaria a dar show com a camisa da seleção? Ou o que lhe facilita aqui é a marcação mais frouxa e zagueiros de pior qualidade?”
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