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Preparador e auxiliar técnico do Bayern é brasileiro e nunca trabalhou em nenhum clube daqui

Sinceramente não sei para quem torcer na final da Champions desta tarde.

Gosto demais dos dois clubes, das duas cidades, onde já estive algumas vezes e da Alemanha, um dos melhores lugares do mundo, povo fantástico.

Que vença quem for mais competente em campo e errar menos!

Vejam que interessante essa reportagem da Folha de S. Paulo, de quinta-feira:

* “Preparador brasileiro coloca time do Bayern de Munique para correr”

Marcelo Martins, 41, já foi duas vezes vice da Copa dos Campeões da Europa. No sábado, terá a terceira tentativa de levantar o troféu antes de dar um tempo na carreira.

Depois de cinco anos, o carioca preparador físico do Bayern de Munique vai deixar o primeiro e único grande clube onde já trabalhou.

BRASILEIRO

Marcelo Martins (de boné), preparador físico do Bayern, corre pelas ruas de Munique ao lado de jogadores da equipe 

Martins está decidido. Após a decisão europeia com o Borussia Dortmund e a final da Copa da Alemanha, dia 1º de junho, contra o Stuttgart, vai voltar ao Brasil para cuidar do seu pai, doente.

“Não tem nada a ver com a chegada do Guardiola [técnico que vai dirigir o time a partir de julho]. É que meu pai não está muito bem de saúde e mora sozinho. Até pensei em trazê-lo para cá, mas ia ser difícil devido ao clima.”

Por isso, o preparador físico vai passar os próximos meses em Brasília. E nem pensa, por enquanto, em acertar com um time brasileiro para dar sequência à sua carreira.

“Não sei direito o que vou fazer, até porque Brasília é um lugar complicado, não tem grandes clubes. Como vou morar na casa do meu pai, não vou gastar com aluguel, comida, é o tempo para ficar procurando”, afirma.

Será o ponto final de uma história de 13 anos que levou um professor de academia e mestrando em orientação física a cuidar da forma física de algumas das maiores estrelas do futebol mundial.

Martins treinava crianças em Brasília quando, em 2000, decidiu ir aos Estados Unidos para estudar inglês e fazer um curso de pós-graduação.

Nos EUA, passou a trabalhar para uma empresa que montava treinos de recuperação e fortalecimento para esportistas amadores e profissionais. Foi sua porta de entrada na elite do futebol.

Ao assumir o comando do Bayern, em 2008, o ex-treinador da seleção alemã Jürgen Klinsmann precisava construir uma nova comissão técnica e recorreu a seu auxiliar Martín Vázquez para encontrar um preparador físico.

O assistente mexicano naturalizado norte-americano conhecia Martins de um trabalho que a empresa havia feito no Chivas USA e o indicou para ir à Alemanha.

Klinsmann durou pouco, nem mesmo uma temporada completa, só sete meses. Mas o preparador físico ficou em Munique. Trabalhou ao lado de Louis van Gaal e, desde 2011, auxilia Jupp Heycnkes.

“A razão do Bayern estar se destacando fisicamente neste ano não é só por causa do nosso trabalho, que não tem sido muito diferente dos últimos anos, mas principalmente por causa da vontade dos jogadores”, avalia.

“Ano passado ficamos em segundo lugar em todas as competições, perdemos a Copa dos Campeões em casa [para o Chelsea]. Isso está entalado na garganta de todos.” E também na de Martins.

* http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2013/05/1283260-preparador-brasileiro-coloca-time-do-bayern-de-munique-para-correr.shtml


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Comentários:
4
  • reinaldo disse:

    Boa tarde!

    Em nosso país as coisas funcionam dessa forma, não somos valorizados é temos que buscar espaço fora. Em nosso estado as coisas não são diferentes, profissionais experientes que sujeitam a humilhação, como o fato ocorrido recente com a faxineira do mercado central que precisou de mentir para conseguir uma vaga, mais logo foi descoberta pela sua supervisão e foi promovida, devida a sua enorme capacidade intelectual, em falar vários idiomas. Profissionais de RH despreparados para avaliar pessoas altamente qualificadas.

  • Thales rosa disse:

    Um cara q estava no lugar certo e na hora certa… Deve ser bom de serviço alemão nao contrata qualquer porcaria..

  • zécarlos disse:

    Realmente é difícil decidir pra qual torcer: são os dois times mais simpáticos da Alemanha, da Europa, aliás do mundo todo, só pela alegria que já deram à Massa. Assisti à final do ano passado em uma tenda em Munique, tomando aquelas xicrinhas de um litro de Weissbier, nem sei quantas, e foi uma festa e tanto. Fiquei impressionado com a civilização de ingleses e alemães que dividiam o mesmo espaço em trens e estações de metrô entoando seus cânticos, usando as camisas dos respectivos times, com bom humor e alegria e não ví sequer um incidente. Talvez daqui a uns trezentos anos se possa ver algo parecido no Brasil; quem sabe?

  • carlos santana disse:

    Caro Chico envio para você analisar e vale a pena debater.

    REDAÇÃO SPORTV
    24/05/2013 17h02 – Atualizado em 25/05/2013 10h49
    Redação elege momentos marcantes e craques da história do Brasileirão
    Para dar as boas-vindas ao Brasileiro 2013, programa faz especial para relembrar craques, títulos, campeões, grande momentos e muito mais
    Por SporTV.com
    Rio de Janeiro
    64 comentários
    Para marcar a abertura do Campeonato Brasileiro de 2013, o “Redação SporTV” fez uma seleção especial, recordando momentos marcantes de toda a história da competição. Entre sugestões, indicações, pitacos, pesquisas e a memória dos profissionais do SporTV, foram escolhidos oito temas para serem lembrados e, então, listados os dez momentos mais inesquecíveis de cada um.
    Para adotar um critério, o programa levantou momentos a partir de 1971, quando a competição passou a ser chamada de Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Atlético-MG foi o campeão. Entre 1959 e 1968, a competição de futebol de abrangência nacional era a Taça Brasil. Entre 1967 e 1970, foi realizado o Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Em dezembro de 2010, a CBF resolveu unificar todos títulos nacionais. Se você perdeu o programa, reveja os vídeos desse grande baú do Brasileirão.

    Os 10 maiores artilheiros
    O maior artilheiro de todos os tempos no Nacional é Roberto Dinamite com 190 gols, só pelo Vasco. Depois, com 154 gols: Romário (Vasco, Flamengo e Fluminense); 153 gols: Edmundo (Palmeiras, Vasco, Flamengo, Corinthians, Santos, Fluminense e Figueirense); 135 gols: Zico (Flamengo); 129 gols: Túlio (Goiás, Botafogo, Corinthians, Vitória, Cruzeiro, Vila Nova, São Caetano); 127 gols: Serginho Chulapa (São Paulo, Santos e Corinthians); 126 gols: Washington (Paraná, Ponte Preta, Atlético-PR, Fluminense e São Paulo); 113 gols: Dario (Atlético-MG, Flamengo, Sport, Internacional, Ponte Preta, Paysandu, Náutico, Santa Cruz, Goiás, Coritiba, Bahia); 103 gols: Kléber Pereira (Atlético-PR e Santos); 98 gols: Ramon (Cruzeiro, Bahia, Vitória, Vasco, Atlético-MG, Fluminense, Botafogo e Atlético-PR).

    Os 10 maiores goleiros
    São muitos. Seria díficil fazer uma lista sem deixar algum deles ausente. Para representar o time de camisas 1, os lembrados foram: os argentinos Cejas e Andrada, Manga, Leão, Waldir Peres, Dida, Rogério Ceni, Rodolfo Rodrigues, Taffarel e Gaúcho, atacante que viveu seu dia de arqueiro. Veja ao lado a importância de cada um.

    Os 10 técnicos mais vencedores
    O técnico que mais levantou o caneco nacional foi Vanderlei Luxemburgo, com cinco títulos (Palmeiras 1993, 1994, Corinthians 1998, Cruzeiro 2003, Santos 2004); Muricy Ramalho vem em seguida, com quatro títulos (São Paulo 2006, 2007 e 2008 e Fluminense 2010; com três, Rubens Minelli (Internacional 1975, 1976 e São Paulo 1977) e Ênio Andrade (Internacional 1979, Grêmio 1981 e Coritiba 1985); com dois títulos, Telê Santana (Atlético-MG 1971 e São Paulo 1991), Osvaldo Brandão (Palmeiras 1972 e 1973), Antônio Lopes (Vasco 1997 e Corinthians 2005) e Carlinhos (Flamengo 1987 e 1992). Muitos técnicos fizeram história conquistanto apenas um título, mas Carlos Alberto Parreira, com o Fluminense em 1984, e Luiz Felipe Scolari, com o Grêmio em 1996, foram os escolhidos para representar esse time de campeões.

    Os 10 maiores craques
    Ademir da Guia (Palmeiras 1972/73)
    Ser o craque de uma academia com Luís Pereira, Leivinha, Dudu, Leão e companhia não é para qualquer um. Ademir da Guia não ganhou o apelido de Divino por acaso. Foi o mestre dos campeonatos de 72 e 73.
    Reinaldo (1977)
    O maior artilheiro da história do Atlético-MG marcou nada menos que 28 gols em 18 partidas em 1977, ou 1,55 por jogo. Não jogou a final contra o São Paulo porque estava suspenso, nem foi campeão. Mas ninguém duvida: aquele campeonato foi do Rei atleticano.

    Falcão (Inter 1979)
    Paulo Roberto Falcão foi craque em quase tudo o que disputou. Mas foi sobrenatural em pelo menos um deles: 1979, ano do tri colorado, quando também foi, de forma unânime, o grande nome do campeonato.

    Careca (1978 e 1986)
    Poucos foram tão decisivos quanto Careca nas conquistas do Guarani em 1978 e do São Paulo em 1986. Como se não bastasse a bola que jogava, ainda marcou gols decisivos nas duas finais.
    Zico (Flamengo 1980)
    Difícil escolher apenas um campeonato em que Zico tenha desequilibrado. A equipe do “Redação SporTV” escolheu 1980, o primeiro do Flamengo, quando Zico brigava com Maradona e Platini pelo posto de mais genial camisa 10 do planeta.
    Neto (Corinthians 1990)
    O Corinthians de 1990 é considerado um dos campeões com elenco menos estrelado da história do Brasileiro. Mas tinha um gordinho infernal, dono de um chute preciso, e que naquele ano comeu a bola, sendo fundamental para o que o Timão ganhasse o título brasileiro pela primeira vez.
    Júnior (Flamengo 1992)
    A imagem do craque, então com 38 anos, cabelos brancos, é cena emblemática do campeonato. No meio-campo, Júnior foi o maestro e craque-torcedor do penta rubro-negro
    Túlio (Botafogo 1995)
    Os adversários tiveram de engolir as provocações. Túlio falava muito, mas cumpria. Fora o gol decisivo na partida final, diante do Santos. E mais 21 no campeonato, do qual foi o artilheiro
    Edmundo (Vasco 1997)
    Para muita gente, foi o melhor jogador não só do Brasileiro, mas também do mundo naquele ano. O Vasco era um belo time, mas Edmundo extrapolou. Chegou a marcar seis gols em um jogo (contra o União São João). E na partida que garantiu a vaga do Vasco na final, marcou três contra Flamengo, em cenas inesquecíveis para os vascaínos.
    Alex (Cruzeiro 2003)
    Sem ter um time espetacular no papel, o Cruzeiro jogou um grande futebol, marcou mais de 100 gols naquele ano e, muito disso, se deve à genialidade de Alex

    Os 10 momentos inesquecíveis
    Muitos foram os jogos e os fatos que marcaram a história da competição. Então, para simbolizar a importância de todos, o programa selecionou os anos abaixo.
    1976
    Invasão corintiana
    A frase escrita pelo tricolor Nelson Rodrigues no “O Globo”, em 6 de dezembro de 1976, mostra o que acontecia no Rio de Janeiro: “Me senti como um estrangeiro em terra carioca”. Na mesma data, era publicada pelo Ziraldo uma charge no “Jornal do Brasil” (veja a charge no vídeo acima). Os corintianos dividiram o Maracanã com os tricolores e viram uma equipe esforçada, que com a ajuda da chuva e da Fiel, eliminar a temida Máquina Tricolor, liderada por Rivelino.
    1978
    O Guarani de Zenon, Bozó, Renato, Neneca e Careca era uma jovem equipe de um time sem tradição na competição, comandado por um técnico ainda desconhecido: Carlos Alberto Silva. Mas aquela molecada boa de bola foi derrubando vários gigantes e se tornou o único time de interior a levantar a taça até hoje. Provavelmente, nunca mais veremos um campeão caipira. O Bugre hoje joga a Série C do Brasileiro.
    1979
    O campeonato de 79 foi bagunçado. Boicote de paulistas como Santos, São Paulo e Corinthians e inacreditáveis 94 participantes. O que ninguém questiona é o campeão. Era o terceiro título do Inter de Falcão, o melhor time do país na década, num intervalo de quatro anos – com algumas mudanças na escalação, é verdade. Segundo, porque a grande equipe colorada, com o então menino Mauro Galvão na zaga, saiu daquele torneio sem perder um jogo sequer: o único campeão invicto da história.
    1980
    O que dizer de uma decisão com Raul, Zico, Júnior e Carpegiani de um lado; Éder, Palhinha, Reinaldo, Cerezo e Luizinho de outro? Num Maracanã abarrotado, com mais de 154 mil pessoas? Só poderia resultar num jogo inesquecível, com placar de 3 a 2, decidido pelo artilheiro Nunes aos 39 do segundo tempo. A final mais espetacular de todos os tempos do Brasileirão, na opinião de muitos especialistas. Reveja o gol de Nunes no Baú do Redação AM.
    1985
    Foi o ano em que a Taça de Prata, que equivalia à segunda divisão, e a Taça de Ouro foram fundidas em um único campeonato. Quarenta e quatro times brigaram pela taça e Bangu e Coritiba surprenderam, chegando à final em jogo único, na casa de quem tinha melhor campanha. O Maracanã lotou, com uma rara união de torcedores cariocas, e viu o Coxa vencer nos pênaltis após empate de 1 a 1. É considerada a mais alternativa e simpática de todas as finais. Seus ingressos viraram raridade em sites de leilões virtuais.

    1988
    Não é qualquer jogador que merece uma música de Caetano Veloso, torcedor discreto do Bahia. Mas Bobô – e todo aquele time de Evaristo de Macedo – fizeram por merecer. O Brasil assistia aos domingos a uma Fonte Nova colorida e abarrotada para ver a elegância de Bobô naquele time que é, até hoje, o único campeão nordestino na série A do Brasileiro sem asterisco ou contestação.

    1995
    É a maior virada em uma semifinal de Brasileiro. O Fluminense de Renato Gaúcho aplicou 4 a 1 no jogo de ida. Na volta, Giovanni encarnou o Pelé e comandou o Santos para um extraordinário 5 a 2. Fora a atuação do camisa 10, uma das maiores em um jogo de Brasileiro, o time santista preferiu ficar no gramado durante o intervalo, quando vencia por 2 a 0, sem descer para o vestiário, com a torcida cantando. Cena única e de arrepiar.
    2002
    Este lance é símbolo de uma geração – e de um formato que ficou no passado. Não fosse o mata-mata, aquela equipe de Diego e Robinho não teria feito a história do Brasileirão de 2002. O Peixe foi o oitavo na fase de classificação – e só entrou nos playoffs graças a uma improvável combinação de resultados. Na hora do vamos ver, aniquilou todo mundo, incluindo o maior rival na decisão, com direito a pedalada de Robinho.
    2006/2007/2008
    Para muita gente, estava nascendo uma dinastia no futebol brasileiro. O São Paulo de Muricy, Rogério e três zagueiros na escalação levantou as taças de 2006, 2007 e 2008. Uma a sequência inédita nos pontos corridos e difícil de ser igualada.
    2009
    Valeu por um título. Até porque o Fluminense desafiou a matemática – e todas as previsões dos comentaristas – foi praticamente o mesmo time que, no ano seguinte, conquistou o título de fato. A história começou nas últimas sete rodadas de 2009. O lanterna ressuscitou com seis vitórias seguidas e um empate. Nascia o time de guerreiros. O campeão foi o Flamengo.

    Os maiores campeões brasileiros Considerando os títulos unificados a partir de 1959.

    Palmeiras e Santos com oito títulos; São Paulo e Flamengo com seis; Corinthians com cinco; Fluminense e Vasco com quatro; Internacional com três; Bahia, Botafogo, Cruzeiro e Grêmio com dois; e Atlético-MG, Guarani, Coritiba, Sport e Atlético-PR com um título cada um.

    Os maiores campeões considerando os títulos a partir de 1971
    São Paulo e Flamengo assumem o topo com seis títulos, um a mais que o Corinthians. Palmeiras e Vasco com quatro; Fluminense e Internacional com três; Santos e Grêmio possuem dois; Atlético-MG, Guarani, Coritiba, Sport, Bahia, Botafogo, Atlético-PR, Cruzeiro têm um cada.

    Os 10 gringos que marcaram
    Foram muitos os jogadores estrangeiros que passaram com destaque pelo no futebol brasileiro, a equipe do “Redação SporTV” selecionou alguns nomes importantes: Figueroa, chileno; Rodolfo Rodríguez, uruguaio; Conca, argentino; Romerito, paraguaio; Cejas, argentino; De León, uruguaio; Gamarra, paraguaio; Arce, paraguaio; Pedro Rocha, uruguaio e Petkovic, sérvio.

    Roberto Dinamite foi o maior artilheiro da história da competição (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)