* Pânico injustificado
O Atlético fica cinco jogos sem vencer, não joga acima da média, dando espetáculo como vinha dando, e incontáveis atleticanos já acham que o time é ruim, que está na gandaia, que o técnico é fraco e que está tudo perdido.
Eu, hein!?
Futebol é isso, senhoras e senhores!
Impossível jogar sempre bem nessa intensidade que o Galo tem jogado. Além do mais os adversários estão atentos, descobrindo fórmulas para anular as armas alvinegras, e o time não está disputando mais o Campeonato Mineiro, onde, apenas o Cruzeiro era de alto nível.
O importante é que os objetivos estão sendo alcançados. Defender pênalti faz parte da profissão de goleiros de qualidade, como o Victor, que custou e custa caro. Assim como o Marcos Rocha salvar gol do São Paulo, domingo, em cima da linha, depois que o mesmo excelente Victor saiu mal do gol e estaria sendo xingado caso a bola tivesse entrado.
Futebol é esporte coletivo, onde uns ajudam os outros e quando todos estão bem, técnica e fisicamente, produzem espetáculos belíssimos como o Galo vem produzindo.
Acredito que esta pausa que a Copa das Confederações vai proporcionar será ótima para recarregar as baterias do elenco e dar tempo para o Cuca treinar o time.
Arbitragem
O leitor Alexis Campos Alves, a quem agradeço, escreveu à coluna: “Vi o Osmar de Oliveira, da Bandeirantes, dizendo que, se o pênalti (pro Tijuana) fosse a favor do Atlético, provavelmente o árbitro não marcaria, uma vez que, segundo esse comentarista, há uma disposição da Conmebol de impedir que um clube brasileiro conquiste a Taça Libertadores em 2013, já que o favoritismo dos clubes nacionais e o número de conquistas nos últimos anos são enormes. Citou o “famosíssimo” caso do Corínthians contra o Boca, que, inegavelmente foi prejudicado pela arbitragem no jogo de volta das oitavas de final, além dos pênaltis supostamente mal marcados a favor de Independiente Santa Fé, contra o Grêmio, e a favor de Emelec e Olímpia, contra o Fluminense. Para completar, o gol do Tijuana, começou num lance de falta a favor do Atlético, mais o pênalti apontado no último minuto de jogo no Independência. Você acha que isso pode ser verdade ou ele só está defendendo o Corínthians, clube para o qual torce abertamente?”
Respondi ao Alexis que não duvido de nada no futebol, e que, coincidentemente, o Robben, do Bayern de Munique, sofreu entrada quase idêntica de um zagueiro do Sttugart, sábado, na final da Copa da Alemanha, mais violenta, e o árbitro alemão, Manuel Grafe, mandou seguir, diferente do lance do Leonardo Silva, quando o chileno Patrício Poli viu pênalti imediatamente, sem lembrar que o Jô tinha sofrido falta na origem do lance.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia! Nas bancas!
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